Em reunião realizada na manhã desta quarta-feira (17), o PPS aprovou a fusão com o PMN para a criação de um novo partido, batizado de MD (Mobilização Democrática). A proposta de fusão teve a aprovação de 64 delegados do PPS, ante dois votos contrários.
O PMN já havia concordado com a fusão em reunião realizada ontem.
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Pelas contas da direção da nova sigla, o MD terá 13 deputados federais, 58 estaduais, 147 prefeitos e 2.527 vereadores. Em todo o Brasil serão 683.420 filiados.
Na resolução política que trata da fusão com o PMN, o PPS faz críticas às gestões petistas de Dilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva no governo federal e chama de "tentativa de golpe" a proposta que inibe a criação de novos patidos e que deve ser votado hoje pelo Congresso.
"O Parlamento foi palco de uma escandalosa tentativa de golpe patrocinada pelo Palácio do Planalto, com pressões para que fosse aprovado um projeto de lei cujo intuito mais evidente é inviabilizar a criação de novos partidos, alterando regras vigentes e praticadas na atual legislatura", diz a resolução.
Deputados devem votar hoje a proposta que restringe o acesso de novos partidos ao fundo partidário e ao tempo de TV.
A ideia é fechar a brecha aberta pelo PSD, partido do ex-prefeito Gilberto Kassab, que conquistou na Justiça Eleitoral acesso ao fundo partidário e ao tempo de propaganda política no rádio e na TV mesmo sem ter disputado uma eleição.
O projeto em discussão estabelece que caso os parlamentares resolvam mudar de partido depois das eleições, seja para legenda já existente, para um novo partido ou fusão de siglas, a distribuição inicial do fundo partidário e do horário eleitoral será mantida.
Caso aprovado antes do registro do novo partido, o MD pode ser afetado pela nova regra.
Segundo comunicado do PPS, os dois partidos se reúnem para oficilaizar a união na tarde desta quarta-feira.