Interações entre europeus e o resto do mundo inspiram o volume 16 (estilo colonial) e também o 17 (étnico) da Coleção Folha Design de Interiores; este vai às bancas no próximo domingo (2/2).
Na decoração, o termo étnico engloba estilos como o indiano, o africano, o brasileiro, o mexicano, o marroquino e o asiático. Para o olhar europeu, essas regiões são exóticas, e seus materiais e cores fortes exprimem a personalidade dos lugares, povos e saberes seculares.
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| Reprodução do livro "Étnico", da Coleção Folha Design de Interiores |
No livro da coleção, cinco projetos espalhados pelo mundo exploram possibilidades da linguagem.
No Caribe, a estilista Donna Karan construiu um refúgio inspirado em Bali. Madeira, vidro e tecidos coloridos remetem à ilha indonésia.
No México, a decoradora Lina Botero, filha do artista colombiano Fernando Botero, alia obras do pai, móveis clássicos e contemporâneos ao artesanato mexicano pré-colombiano e folclórico em sua casa luxuosa.
No litoral do Quênia, materiais locais fazem uma mansão de paredes curvas e telhados de folhas de palmeira.
Outros dois projetos –na Índia e na Itália– recorrem a móveis, tecidos e peças de antiquário para recriar a atmosfera de terras distantes.
| Editoria de Arte/Folhapress |
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A COLEÇÃO
São 20 volumes, a serem lançados semanalmente nas bancas. Cada livro é dedicado a um estilo de decoração.
Todos esses estilos –incluindo campestre, provençal, surrealista, minimalista, vintage, ecológico e pop, entre outros abordados na coleção– são desmistificados por especialistas do setor, incluindo arquitetos e designers brasileiros.
Cada livro tem capa brochura, 80 páginas impressas em papel de alta qualidade e está dividido em até cinco partes.
A "Introdução" insere o leitor no universo e na história do estilo em questão.
"Objetos" apresenta aqueles que são os maiores emblemas do gênero, enquanto "Temas" resume os principais tópicos que o descrevem.
Em alguns dos volumes, grandes profissionais que ajudaram a definir o estilo são lembrados em "Os Designers e as Obras".
Por fim, são apresentados entre cinco e seis projetos, amparados por texto, numerosas fotografias, plantas baixas e croquis, que são o ponto central do volume.
Um dos exemplos do primeiro número é o projeto Quant, que transformou um antigo laboratório de Stuttgart (Alemanha) em uma casa.