Folha de S. Paulo


Tecnologia usada na decoração é tema do volume 14 da Coleção Folha

Que cara terá a casa do futuro? Tentar antever isso, na medida do possível, para uso nas habitações de hoje é o que faz o estilo high-tech, tema do volume 14 da Coleção Folha Design de Interiores. O livro vai às bancas no domingo, dia 12.

Veja como adquirir a coleção

Cores neutras e ausência de decoração, móveis modernos e inovadores, revestimentos e materiais industriais, automação residencial e tecnologia integrada são os grandes eixos do gênero.

A casa high-tech é movida a altas doses de tecnologia para ser mais econômica, funcional, ecológica e de manutenção simples. Menos é mais.

Reprodução
Reprodução do livro
Reprodução do livro "High-tech", da Coleção Folha Design de Interiores

Cinco projetos, amparados em fotos e croquis, ilustram o volume da coleção. Uma casa sinuosa, às margens do lago de Lugano, na fronteira entre a Itália e a Suíça, abusa das paredes de vidro para parecer flutuar sobre um leito de pedras brancas.

Mais perto, em São Paulo, uma casa-ateliê entre o minimalismo e o modernismo homenageia Oscar Niemeyer.

Em comum, os projetos têm a paleta de cores reduzida: cinza, preto, branco, areia e cor de aço reinam absolutos. A iluminação artificial também é um elemento cromático importante, ao criar texturas e sensações.

Os móveis modernos e inovadores são a cara de uma casa-ateliê em formato de cubo translúcido em Tóquio, Japão, o que ajuda a garantir a tecnologia de ponta.

Em tempos de quitinetes pelo preço da morte, o estilo high-tech, com seus espaços multifuncionais, móveis modulares e sob medida, pode ajudar a garantir alguma dignidade a espaços mínimos.

Editoria de Arte/Folhapress

A COLEÇÃO

São 20 volumes, a serem lançados semanalmente nas bancas. Cada livro é dedicado a um estilo de decoração.

Todos esses estilos –incluindo campestre, provençal, surrealista, minimalista, vintage, ecológico e pop, entre outros abordados na coleção– são desmistificados por especialistas do setor, incluindo arquitetos e designers brasileiros.

Cada livro tem capa brochura, 80 páginas impressas em papel de alta qualidade e está dividido em até cinco partes.

A "Introdução" insere o leitor no universo e na história do estilo em questão.

"Objetos" apresenta aqueles que são os maiores emblemas do gênero, enquanto "Temas" resume os principais tópicos que o descrevem.

Em alguns dos volumes, grandes profissionais que ajudaram a definir o estilo são lembrados em "Os Designers e as Obras".

Por fim, são apresentados entre cinco e seis projetos, amparados por texto, numerosas fotografias, plantas baixas e croquis, que são o ponto central do volume.

Um dos exemplos do primeiro número é o projeto Quant, que transformou um antigo laboratório de Stuttgart (Alemanha) em uma casa.


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