Folha de S. Paulo


"O Vermelho e o Negro", de Stendhal, é tema de filme da coleção Folha

Julien Sorel é um homem pobre na França do século 19 que se propôs à missão de ascender socialmente. As aventuras do herói sem escrúpulos são o fio condutor de "O Vermelho e o Negro", filme da "Coleção Folha Grandes Livros no Cinema" que foi às bancas no domingo (27).

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A base do roteiro é o romance de 1830 do francês Stendhal (1783-1842), que compõe um vasto painel da Restauração (1814-1830), período em que a monarquia voltou ao poder após a Revolução Francesa.

O esperto Sorel começa a trabalhar como preceptor dos filhos de um casal burguês. As aulas criam ambiente para um romance entre patroa e empregado, que, iluminado pelas possibilidades, não impõe qualquer empecilho ao caso.

Quando os amantes são ameaçados por rumores, Sorel refugia-se em um seminário, ainda que não tenha fé. Também o catolicismo, um dos pilares daquela sociedade, era para ele um meio para alcançar fortuna.

Divulgação
Gérard Philipe como o protagonista de
Gérard Philipe como o protagonista de "O Vermelho e o Negro", filme de 1954 baseado na obra de Stendhal

Saindo do seminário antes de ser ordenado, ele trabalha na casa de um marquês, onde se envolve, também por interesse, com a filha do chefe.

No longa de 1954, dirigido por Claude Autant-Lara, Sorel é interpretado por Gérard Philipe (a quem já chamaram de "James Dean francês") e a mulher casada por Danièlle Darrieux, uma das grandes do cinema daquele país.

A atriz, hoje quase centenária, apareceu em dezenas de produções, duas das mais recentes delas sendo "Persépolis" (2007) e "Oito Mulheres" (2002).


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