Para conhecer o estilo moderno, tema do volume de abertura da Coleção Folha Design de Interiores, que chegou às bancas no último domingo, dia 20, é preciso se afastar do uso corrente da palavra moderno, mais associada ao contemporâneo.
Na verdade, o estilo resulta da revolução trazida à arquitetura e ao design pelo movimento modernista e pelas vanguardas do período entre guerras do século 20.
O pensamento deve estar nas plantas livres --que dispensam as paredes da função estrutural e permitem que sejam derrubadas para dar espaço a ambientes integrados-- e em técnicas e materiais inovadores que marcaram o século passado e continuam atuais: concreto, vidro e metal.
| Editoria de Arte/Folhapress |
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Objetos e mobiliário dispensam elementos puramente decorativos: o valor está na forma e na função. O livro explica o papel desempenhado por arquitetos como Le Corbusier, Mies van der Rohe e Frank Lloyd Wright e apresenta cinco projetos contemporâneos que adotam o estilo.
Na compra do primeiro volume, o leitor leva também o segundo, dedicado ao design clássico, de formas delicadas e de entalhes, tecidos e revestimentos sofisticados. Cinco projetos --incluindo uma casa predominantemente branca, um apartamento em um palácio renascentista e uma casa construída ao redor de livros-- resumem o estilo.
A COLEÇÃO
São 20 volumes, a serem lançados semanalmente nas bancas a partir do próximo domingo, dia 20. Cada livro é dedicado a um estilo de decoração.
Todos esses estilos --incluindo campestre, provençal, surrealista, minimalista, vintage, ecológico e pop, entre outros abordados na coleção-- são desmistificados por especialistas do setor, incluindo arquitetos e designers brasileiros.
Cada livro tem capa brochura, 80 páginas impressas em papel de alta qualidade e está dividido em até cinco partes.
A "Introdução" insere o leitor no universo e na história do estilo em questão.
"Objetos" apresenta aqueles que são os maiores emblemas do gênero, enquanto "Temas" resume os principais tópicos que o descrevem.
Em alguns dos volumes, grandes profissionais que ajudaram a definir o estilo são lembrados em "Os Designers e as Obras".
Por fim, são apresentados entre cinco e seis projetos, amparados por texto, numerosas fotografias, plantas baixas e croquis, que são o ponto central do volume.
Um dos exemplos do primeiro número é o projeto Quant, que transformou um antigo laboratório de Stuttgart (Alemanha) em uma casa.