Folha de S. Paulo


Corruptos e corruptores não merecem indulto algum, diz leitor

INDULTO DE NATAL

Parabéns a Raquel Dodge e a Cármen Lúcia. Ambas agiram corretamente. A procuradora-geral sugeriu e a presidente do Supremo suspendeu trechos do decreto presidencial de indulto natalino. Certos empresários corruptos e corruptores, bem como alguns políticos que cinicamente conspurcam o Poder Legislativo do qual fazem parte, não merecem indulto algum.

RICARDO PEDREIRA DESIO (São Paulo, SP)

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Cumprimento a procuradora Raquel Dodge e a ministra Carmem Lúcia, que, com firmes e bem fundamentadas atitudes, reacenderam nossa esperança na continuidade do combate à corrupção, apesar dos figurões sem caráter de colarinho branco.

ANTONIO CARLOS DA SILVA (São Paulo, SP)

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PIZZOLATO LIVRE

Não é preciso muito conhecimento sociológico para entender a foto de Henrique Pizzolato publicada na Primeira Página da Folha de 29/12. É o retrato da esperteza, da impunidade, da propaganda de que o crime compensa. É de doer o fígado!

MARIA EFIGÊNIA TEOBALDO (Belo Horizonte, MG)

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Descobri por que Pizzolato deixou a prisão sorridente após sua soltura para a liberdade condicional. Para pagar a multa de R$ 2 milhões com parcelas mensais de R$ 2.175, ele terá 76 anos de prazo, ao final do qual seria um matuzalém de mais de 130 anos!

GERVASIO BECHARA (Curitiba, PR)

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PRIVATIZAÇÕES

Os argumentos de que as reformas e as privatizações serão benéficas para o povo convencem, em primeiro lugar, aqueles que têm renda maior, interessados em aumentá-la. Em segundo lugar, aqueles que, informados pelas mídias populares —principalmente as redes sociais, que cuidam de manter o povo ignorante— são levados a acreditar que, apoiando as reformas e a globalização, estarão melhorando de vida. O mercado agradece. Viva a desigualdade!

JOSÉ DIEGUEZ (São Carlos, SP)

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Manifesto meu total apoio aos brasileiros que rejeitam qualquer programa de privatização. A desestatização favorece a concentração de renda e dá poder econômico e político aos donos do mercado, empresários e banqueiros. Não que isso esteja afastado do nosso horizonte, mas entregar a eles e ao capital estrangeiro a nossa economia é renunciar às políticas de desenvolvimento que cabe ao estado promover, bem como políticas de inclusão social. Precisamos de um Estado (com empresas) público, e não de um "Estado privado".

GILBERTO MACEDO (São Paulo, SP)

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As experiências de Collor, FHC e Temer fizeram com que o povo rejeite a privatização. O povo é contra justamente por saber muito bem do que se trata.

CARLOS JANSEN (São Paulo, SP)

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JOÃO DORIA

Alguém tem que avisar o prefeito de São Paulo, João Doria de que ele está cometendo um suicídio político. Ninguém duvida da sua competência, mas ele vem pisando na bola reiteradamente. Primeiro, por iniciar uma campanha para presidente em pleno primeiro ano de mandato. Segundo, por querer, agora, lançar-se candidato ao governo do Estado. Ele poderá ter tudo isso desde que prove ser um ótimo prefeito até o fim da sua gestão. Juízo, Doria.

JAIME PEREIRA DA SILVA (São Paulo, SP)

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UNIVERSIDADE GRATUITA

Finalmente a Folha libera um artigo a favor da universidade pública gratuita. Apresentação clara, inteligente. Parabéns a Gabriel Beré, Marianna Dias e Sergio Kobayshi.

JOSÉ MARIA PACHECO DE SOUZA, professor da USP (São Paulo, SP)

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É estranho que a imprensa não divulgue o óbvio. O que causa a asfixia das universidades públicas é a má gestão do dinheiro público e a escandalosa folha de pagamento. Todos ficariam estarrecidos se vissem os penduricalhos e quanto ganham os funcionários de cargos de nível médio. Cobrar de quem "pode pagar" é rir da cara do cidadão médio, que tenta dar ensino primário de qualidade a seu filho para depois vê-lo prejulgado como "riquinho". Cada dia sinto mais nojo deste país.

JOSÉ MAURÍCIO R. ALVES BUENO (Mogi Guaçu, SP)

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COLUNISTAS

Discordo de Contardo Calligaris. Se não precisássemos ser salvos, o mundo não estaria imerso em guerras, assassinatos, miséria, corrupção e um rol praticamente infindável de atrocidades.

MARCELO MELGAÇO (Goiânia, GO)

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Os fatos desmentem as afirmações de Janio de Freitas. O governador Geraldo Alckmin sempre declarou que denúncias, não importa contra quem, devem ser investigadas. Defendeu que o senador Aécio Neves se afastasse da presidência do PSDB e repudiou publicamente a destituição de Tasso Jereissati do comando interino da legenda. Alckmin foi eleito para presidir o PSDB por seu trabalho a favor da unidade e por seus valores históricos. O compromisso do PSDB com a ética e com o Brasil é maior do que seus quadros.

PEDRO TOBIAS, presidente estadual do PSDB-SP (São Paulo, SP)

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