Folha de S. Paulo


Brasil é formado por 'ilhas feudais', afirma leitor

STF

O editorial da Folha foi ao ponto ao comentar as decisões dos digníssimos ministros do STF. Para o Judiciário, o Legislativo e o Executivo, o Brasil é feito de diversas ilhas feudais onde cada um faz o que bem entende, não se preocupando com o bem maior. Ainda teremos que caminhar "zilhões" de anos para que a competência pública seja de fato exercida e fique acima do ego de cada um.

ADAUTO LEVI CARDOSO (Sorocaba, SP)

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O pouco caso que os ministros do STF dispensam aos brasileiros é preocupante. A despeito do rebuscamento e prolixidade da falação, as excelências revelam-se, no comportamento (e nos julgamentos), extremamente vulgares. E aí cai por terra a áurea de sapiência que sempre imaginaram ter e na qual o povo acreditava. O fato em si é quase imperceptível, mas perigoso. Outrossim, não há sinais de que se deem conta da repercussão de seus atos, ao contrário, parece que a tendência é piorar.

JOSÉ DE SOUSA SANTOS (Teresina, PI)

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JOSÉ DIRCEU

O teto do INSS, que quase ninguém consegue, é de pouco mais de R$ 5,5 mil. Como pode um deputado cassado e condenado por corrupção receber R$ 9,6 mil? Só no Brasil!

PAULO TARSO J. SANTOS (São Paulo, SP)

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MALUF PRESO

A prisão de Paulo Maluf nos remete à fabula do menino mentiroso que acabou desacreditado. A cena de um senhor idoso se arrastando em direção ao cárcere, o que deveria provocar compaixão, pareceu a muitos uma aula de descaramento.

LUÍS ROBERTO NUNES FERREIRA (Santos, SP)

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Se o estado de saúde de Paulo Maluf não permite que fique preso, infere-se que não tem condições de desfrutar do dinheiro desviado. Assim, seria justo que, quando fosse para casa, devolvesse o dinheiro que nunca foi dele.

LUIZ GROFF (Curitiba, PR)

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EDUCAÇÃO

A reportagem "Sobrenome faz diferença nas notas de matemática" é uma continuação de trabalho já divulgado em revistas científicas mostrando a correlação entre remuneração e sobrenome. Na verdade, é o fator cultural que está por trás da disciplina e da insistência no estudo. Importante deixar claras as limitações da pesquisa científica, como apontado no texto, e não sair estigmatizando mais ainda as pessoas por suas origens.

ADILSON GONÇALVES (Campinas, SP)

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Apesar de apresentar indivíduos multiétnicos, o objeto da reportagem e da pesquisa é notoriamente etnocêntrico na medida em que enfatiza apenas os aspectos ligados à ancestralidade do grupo estudado. É algo que não faz sentido, eivado de erros e distorções desde a sua concepção. O resultado disso tudo me causa desconforto e estranheza.

PEDRO FERREL (São Paulo, SP)

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COLUNISTAS

Leio com atenção o colunista Samuel Pessôa, ponderado e razoável em suas opiniões. Mas parece que o tal "espírito natalino" baixou nele. Janot acusou Temer só para barrar a reforma da Previdência? Mas não era para barrar a eleição de Raquel Dodge? Daqui a pouco, vão dizer que a PGR denunciou Temer para poder culpá-lo pelo 7 x 1.

PAULO EDUARDO CAMARGO-CRUZ (São Paulo, SP)

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Mais um texto brilhante de Clóvis Rossi a respeito do necessário diálogo franco e racional entre opositores em cima de propostas concretas para tirar o país do caos. Bem diferente de outros articulistas, que não fazem outra coisa senão defender fanaticamente seus ídolos e partidos, atacando de forma sistemática os adversários.

JOSÉ LOIOLA CARNEIRO (São Paulo, SP)

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Sobre a coluna de André Singer, quando vemos tantos comentaristas assíduos torcendo a favor da perseguição judicial contra uns e a seletividade evidente escancarada para o privilégio de outros, principalmente nos casos de São Paulo, fica patente que são coisas mandadas. É muita falta de discernimento aliada à péssima compreensão de texto, seletiva e conveniente. Perto das eleições, tende a piorar bastante.

ANTONIO CATIGERO OLIVEIRA (São Paulo, SP)

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AEROPORTO DE BRASÍLIA

A Folha erra ao afirmar que a "Engevix é suspeita de fazer pagamento ilegal em aeroporto. O texto não apresenta um fato concreto que sustente uma notícia e menospreza a inteligência do leitor quando veicula uma suspeita sem estar lastreada por nem uma fonte sequer. Além disso, a Engevix não fazia parte do consórcio Inframérica, e sim a Infravix. A reportagem envolve ainda de forma irresponsável o presidente da Nova Engevix, José Antunes Sobrinho.

LUIZ CARLOS DUARTE, assessor de imprensa da Engevix (São Paulo, SP)

RESPOSTA DOS JORNALISTAS TAÍS HIRATA, REYNALDO TUROLLO JR. E FÁBIO FABRINI - A Folha não diz que foi a Engevix que fez pagamento ilegal no aeroporto. O que dá respaldo à reportagem é um comunicado ao mercado americano feito pela Corporación América, dona do consórcio que administra o aeroporto de Brasília. Portanto, a fonte está bem definida. A Infravix era controlada pela Engevix, que, Nova ou velha, continua sob o comando de José Antunes Sobrinho, como descrito na reportagem em relação ao aeroporto de Brasília.

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BOAS FESTAS

A Folha agradece e retribui os votos de boas-festas recebidos da Catto Comunicação (São Paulo, SP), da Arca Brasil (São Paulo, SP), da Rolex (São Paulo, SP), do Instituto Igarapé (Rio de Janeiro, RJ), de Waldomiro Carvas Jr., da GWA Comunicação Integrada, do Centro Paula Souza (São Paulo, SP), de Arcângelo Sforcin Filho (São Paulo, SP) e de Luiz Felipe da Silva Haddad (Niterói, RJ).


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