Folha de S. Paulo


Venda da Embraer seria golpe na autoestima do brasileiro, diz leitor

EMBRAER

Se a Embraer for vendida, que se vendam todas as estatais. Assim, só os brasileiros com princípios terão interesse em assumir cargos públicos porque ficarão muito reduzidas as chances de rapinagem.

JOÃO FRANCISCO DOS SANTOS (Sorocaba, SP)

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Se a venda ocorrer, será um duro golpe na vida econômica e empresarial e na autoestima da sociedade brasileira. A geografia tecnológica do mundo moderno saltaria definitivamente para o norte do Equador.

UBALDO SOUZA JR. (Araguari, MG)

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Não temos nenhuma marca nacional de veículos, mas temos uma marca nacional de fabricação de aviões. Não pode e não deve ser vendida. É uma empresa de segurança nacional.

DARCI ARRUDA (Maringá, PR)

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LULA

Lula, com a forma debochada de sempre, dá mais uma demonstração cabal de seu desprezo pelas instituições republicanas. Acha-se acima delas. Não se sabe até quando.

HOMERO VIANNA JR. (Niterói, RJ)

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O primeiro lugar de Lula nas pesquisas prova que o povo não confia na mídia e na Justiça. Aí é ponto para o povo. Também demonstra a miséria do Brasil e mostra que o discurso de ódio continua funcionando.

OSMAR CESAR GAMA (Peruíbe, SP)

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Lula foi o melhor presidente que este país já teve. No seu governo, o Brasil era respeitado no mundo. Agora, voltou à condição de subserviente. A classe média, ingênua, só elege candidatos dos ricos, que só beneficiam os ricos. Enquanto isso, a própria classe média só faz pagar impostos sem receber nada em troca.

MARCO ANTONIO (São Paulo, SP)

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PAULO MALUF PRESO

A prisão de Paulo Maluf, 20 anos depois de ter cometido o crime, é prova evidente de que o réu deve ser preso se condenado em segunda instância, norma legal hoje vigente que está em risco de ser derrubada. Outro fato: Maluf exibia saúde perfeita no almoço com Temer em fins de setembro. Agora surge como muito doente, o andar apoiado em uma bengala, num jeito cai, não cai.

VALDIR SANCHES (Guarulhos, SP)

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O que levou uma pessoa rica como Paulo Maluf a enveredar pelo crime foi a certeza da impunidade, que perdura há séculos. Felizmente, mesmo que de forma tardia, isso está mudando. A sua prisão tem um simbolismo todo especial de que a justiça chega aos criminosos, mesmo que tarde. Depois de cometer crimes por mais de 50 anos no Brasil e em outros países, Maluf viu sua conta chegar. Parabéns ao STF, apesar de Gilmar, Tofolli e Lewandowski.

LUIS FERNANDO P. RIBEIRO (Santa Helena, MA)

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STF

Se a ministra Cármen Lúcia não se manifesta sobre os mandos e desmandos de Gilmar Mendes, então está na hora de o povo ir às ruas protestar contra essa palhaçada que virou o Supremo Tribunal Federal. O tribunal mostra mais uma vez que o dinheiro está acima de qualquer coisa. O STF virou um esgoto.

LUCIANO VETTORAZZO (São José do Rio Preto, SP)

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Fecharam a lojinha do STF para o Natal e puseram Gilmar Mendes de vigia. Só podia dar nisso! Será a ministra Cármen Lúcia conivente?

RADOICO CÂMARA GUIMARÃES (São Paulo, SP)

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Quem é a pessoa mais poderosa do país? Se poder for entendido como a condição da alguém impor suas vontades, decisões e interesses apesar de frontalmente contrários aos da maioria e fazê-lo com arrogância e total descaso pela opinião pública, então essa pessoa é Gilmar Mendes.

FERNANDO PACINI (São Paulo, SP)

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COLUNISTAS

Parabéns a Ilona Szabo de Carvalho pela coluna "Segurança para o desenvolvimento". O que mais precisamos atualmente é de ciência social séria, ou seja, que reúna dados de comportamento social intocados por massageamento ideológico e, a partir deles, desenvolva programas factíveis e criativos para tornar a segurança pública no Brasil digna do nome. Debates ideológicos com retórica contorcionista e fantasiosa, mais próprios de botequim em fim de expediente, melhor deixar aos espíritos que os apreciam.

WILSON FERREIRA, professor da Unicamp (Campinas, SP)

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Leandro Narloch questionou a ação do PSOL contra a MP 805/2017, dizendo que o partido defende "os 10% mais ricos" contra a maioria da população. Narloch reproduz os argumentos do Planalto na busca por apoio à reforma da Previdência. É sempre mais fácil procurar um bode expiatório do que enfrentar os problemas reais do modelo econômico. Enquanto os herdeiros das 15 famílias mais ricas acumulam 5% do PIB, Temer e Narloch culpam os servidores públicos.

JULIANO MEDEIROS, presidente da Fundação Lauro Campos e futuro presidente nacional do PSOL (São Paulo, SP)

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PÓS-GRADUAÇÃO

Em resposta à reportagem "Estudantes de mestrado e doutorado relatam suas dores na pós-graduação", o Instituto de Ciências Biomédicas da USP manifesta preocupação e solidariedade com o sofrimento relatado pelos estudantes e repudia ações que desrespeitem direitos humanos. Abertos ao diálogo, dispomos de diversos canais de comunicação, em contínuo aprimoramento, que buscam atender demandas daqueles em situação de fragilidade emocional, como a comissão de apoio à comunidade.

LUÍS CARLOS DE SOUZA FERREIRA, diretor, e GUSTAVO P. AMARANTE MENDES, vice-diretor do Instituto de Ciências Biomédicas da USP (São Paulo, SP)

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BOAS-FESTAS

A Folha agradece e retribui os votos de boas-festas recebidos de Ricardo Patah, presidente nacional da União Geral dos Trabalhadores (São Paulo, SP), de Marília Scalzo, coordenadora de comunicação e marketing do Instituto Moreira Salles (São Paulo, SP), de Fernando Baccari, da Agência Vegas (São Paulo, SP), de Vera Santiago, da ADS Comunicação Corporativa (São Paulo, SP), do New York Times News Service & Syndicate (São Paulo, SP), da Associação de Imprensa de Pernambuco (Recife, PE), de Felsberg Advogados (São Paulo, SP), de Moisés Spiguel, engenheiro civil (São Paulo, SP), e de Luciano Harary (São Paulo, SP).


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