Folha de S. Paulo


Para leitor, Gilmar Mendes tem interesse em proteger seus aliados

CONDUÇÃO COERCITIVA

Com a decisão, o ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes faz com que as autoridades policiais "peçam licença" e avisem previamente os supostos malfeitores que estão sendo investigados. Não posso deixar de pensar que o ministro tenha interesse em "proteger" alguns dos seus "apaniguados", infelizmente.

TSUNETO SASSAKI (São Paulo, SP)

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Discordo da análise feita por Rubens Valente. Não se trata da utilidade ou não da medida, mas, sim, da constitucionalidade. Se aplicada sem a intimação, configura-se violação do direito de liberdade da testemunha ou do indiciado. No caso de o acusado ficar calado, nada terá valido a condução coercitiva.

MANOEL MESSIAS BORGES DE ARAUJO FILHO, engenheiro eletrônico (Rio de Janeiro, RJ)

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Depois de 222 conduções coercitivas na Lava Jato, entre as quais o espetáculo midiático arrumado para Lula, essa instituição já cumpriu seu objetivo e pode ser dispensada. Assim, Gilmar livra futuramente seus aliados desse incômodo desgaste.

EVALDO GÂNDARA BARCELLOS (Santa Rita do Passa Quatro, SP)

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PAULO MALUF

O caso lembra aos mais antigos a esperança da nação na Constituição de 1988. Traria ela a possibilidade de combate a velhas oligarquias e à corrupção já existente, mas não tão declarada e pública. Surgiam "líderes" populares defendendo a ética e o combate à corrupção das elites. Passados 30 anos, constatamos que aquelas lideranças foram absorvidas pelo sistema, aliando-se, inclusive, a Maluf e Sarney tanto nas práticas políticas como nas não republicanas.

LUÍS MARIO D'TOMAS TOMMASI (Rosário do Sul, RS)

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A ordem para que Maluf comece a cumprir pena em regime fechado com certeza é legal, mas nem por isso deixa de ser ridícula. Não vejo muita finalidade em se colocar um homem de 86 anos de idade na cadeia. Melhor seria que ele e sua família fossem obrigados a devolver os milhões desviados, acrescidos dos juros bancários vigentes e referentes ao período do desvio. Aliás, sugeriria essa mesma prática para todos os envolvidos em corrupção, de qualquer idade.

GUSTAVO A. J. AMARANTE (São Paulo, SP)

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Excelentíssimo doutor Gilmar Mendes, preste atenção ao fato de a Constituição brasileira ter 30 anos. Os tempos são outros. Está aí a prisão de Maluf, que demorou esse vergonhoso tempo pela ação de seus advogados que, apoiados nas entrelinhas, quase conseguiram deixar escapar o símbolo da corrupção nacional. Levando em conta as minúcias da Carta Magna, ninguém seria preso. Basta contratar um advogado malandro e com uma boa lupa que só haverá benesses para os bandidos.

GERALDO SIFFERT JUNIOR (Rio de Janeiro, RJ)

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MDB

Em seu artigo, o impoluto senador Romero Jucá nos dá a esperança de que o seu PMDB, voltando ao nome de origem, seja a grande opção ao eleitor que deseja ver o Brasil tomar o rumo da verdadeira democracia. Ainda bem, agora posso dormir despreocupado com o futuro de meus netos.

JARVIS VIANA PINTO (Ribeirão Preto, SP)

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O partido muda até de nome, mas a caradura continua a mesma. Copiaram seus parceiros de trapaças nessas juras de lisura, transparência e compliance daqui para a frente.

CAETANO ESTELLITA PESSOA (São Paulo, SP)

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COLUNISTA

Seja bem-vinda, Ilona Szabó de Carvalho. Tenho convicção de que nossos diálogos quinzenais serão enriquecedores. Absorverei com atenção seus ensinamentos nos temas que são do meu interesse.

ÂNGELA LUIZA S. BONACCI (Pindamonhangaba, SP)

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PLANOS DE SAÚDE

Sobre a entrevista de Helton Freitas, a Anab esclarece que a contratação das administradoras de benefícios sempre foi opcional, tal qual estabelece a legislação vigente, e contribui para facilitar o acesso de brasileiros à saúde suplementar, aumentar o poder de negociação dos consumidores através do "pool" de compra, reduzir custos, combater reajustes abusivos e garantir adimplência do setor. Não por acaso, as mais renomadas empresas e entidades de classe do país optam por ter ao seu lado administradoras de benefícios na gestão de seus contratos coletivos junto às operadoras de planos de saúde.

ALESSANDRO ACAYABA DE TOLEDO, presidente da Associação Nacional das Administradoras de Benefícios (São Paulo, SP)

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AO SEU TEMPO

As reportagens sobre idosos estão lindas, pois a qualidade de cada entrevistado é impressionante. Realmente deve ser horrível, em cidades pequenas, idosos não poderem frequentar cinemas ou outros eventos culturais em razão das distâncias. Tenho 68 anos e vou ao cinema todas as sextas-feiras. O ruim é quando sou apenas eu naquela sala imensa.

TEREZINHA DIAS ROCHA, do grupo Poetas Cantores Declamadores Independentes Voluntários de São Paulo (SP)

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PARTICIPAÇÃO

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