Folha de S. Paulo


Professores inseguros causam danos aos alunos, afirma leitor

Arte

PÓS-GRADUAÇÃO

Professores inseguros que não sabem como conduzir um projeto de pesquisa, em geral, agem da maneira descrita na maior parte dos depoimentos apresentados na reportagem "Dores da pós". Infelizmente, esse tipo de professor existe na academia tanto no Brasil quanto no exterior.

LUIZ CARLOS DE ABREU ALBUQUERQUE (Viçosa, MG)

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Tristes os depoimentos de alunos, mas eu posso garantir que serão menos tristes do que o depoimento dos orientadores e pesquisadores, quem carrega o piano da ciência neste país. Garanto que dor, ansiedade e depressão serão poucas palavras. Eu incluiria absurdo, vergonha e ranger de dentes. As regras e o sarrafo cada vez mais alto, cobertor curto, competição acirrada e impossível, desespero para produzir, entre outras dificuldades, tiram o juízo e a saúde não só dos alunos como dos orientadores e pesquisadores deste país.

VÂNIA MARILANDE CECCATTO, curso de ciências biológicas da Universidade Estadual do Ceará (Fortaleza, CE)

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Nunca estudei em universidades brasileiras, portanto não tenho experiência para comentar. Todavia os orientadores que tive no exterior foram fundamentais para os meus estudos, pois me ajudaram não apenas na formação, mas também na adaptação para quem tem que encarar o choque cultural. Outro fator fundamental para o trabalho do pós-graduado é a infraestrutura disponível nessas universidades, por exemplo os laboratórios, fábricas e, principalmente, boas bibliotecas.

CLOVES OLIVEIRA (Valinhos, SP)

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Minha profunda solidariedade aos alunos dos diversos programas de pós-graduação que sofreram um verdadeiro calvário nas mãos de seus orientadores. Espero que a divulgação desses estarrecedores relatos proporcione uma reflexão nos meios acadêmicos.

RENATA ROSSINI (São Paulo, SP)

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INHOTIM

Creio que ninguém conteste que o museu Inhotim seja uma improvável maravilha que orgulha a todos. Aceito também o papel fundamental de Bernardo Paz na criação e na manutenção dessa bela instituição, fruto de "sua generosidade e sua grandeza". Só não entendi o que, afinal, Roberto Brant quis transmitir em seu artigo. Arrisco-me a concluir que, na visão do autor, Bernardo não deveria ser acusado de crimes que supostamente tenha cometido, dado o seu relevante papel junto ao Inhotim. E aí vamos combinar que não dá!

WERNER MITTEREGGER (São Paulo, SP)

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Esclarecedor, conclusivo e brilhante, na forma e no conteúdo, o artigo de Roberto Brant. Já é hora de olharmos com mais atenção os "mecenas" que promovem arte e cultura em nosso país. A caça às bruxas, na atual e ensandecida escala, pode nos levar, ou devolver, à mediocridade.

PAULO FONSECA RODRIGUES (São Paulo, SP)

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CENÁRIOS 2018

Tão ou até mais perigoso que as "fake news" é o jornalismo militante, algo que se tem visto com cada vez mais frequência nas páginas, sites, ondas sonoras e telas brasileiras. Para muitos profissionais e veículos de comunicação, a tal imparcialidade ensinada nas faculdades —se é que ainda é ensinada—, fundamental para que o cidadão forme suas próprias opiniões sobre os fatos, deixou de ser praticada há muito tempo.

CARLOS SOUZA (São Paulo, SP)

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LULA

O articulista Luiz Felipe Pondé fala de Lula como se ele já não tivesse sido presidente da República por dois mandatos. É curioso como os setores do qual o articulista é entusiasta creditam os avanços no campo social nos governos Lula a uma onda econômica benfazeja que faria tudo dar certo. Alijam-no do mérito de promover uma redução sensível do fosso abismal que segrega ricos e pobres nesta república desigual.

VINÍCIUS CARVALHAL DOS REIS NOVAIS (Jequié, BA)

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Prezado professor Pondé, senti falta de um referencial para as suas afirmações. O texto chega a ser terrorista. Esse formato de opinião favorece a guerra entre partidários de um e outro lado, em que se ouvem muitos adjetivos e poucas ideias. Precisamos debater os problemas do país em vez de debater só Lula.

DENIZIO DANTAS DE ALMEIDA (Recife, PE)

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Lúcido e atual o artigo de Pondé. Ele vai ao cerne da questão do que acontecerá se Lula voltar ao poder. A Venezuela é logo ali.

ADAUTO LEVI CARDOSO (Sorocaba, SP)

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Há um grande equívoco na afirmação da coluna "Resposta a Lula", de Celso Rocha de Barros, de que "o custo econômico do desmonte de cartéis pela Lava Jato foi alto e deve ser parte da explicação da profundidade da recessão recente". Se as obras patrocinadas pelos governos petistas com recursos do BNDES nos países africanos e sul-americanos fossem feitas no Brasil, teria havido, sim, muito crescimento econômico e geração de empregos. A recessão é fruto exclusivamente da má gestão petista dos recursos públicos, acompanhada de uma monstruosa corrupção.

CARLOS ALBERTO MELO FRANCO DOS SANTOS (Belo Horizonte, MG)

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