Folha de S. Paulo


Mais uma vez estamos com poucas opções de mudar este país, diz leitor

DATAFOLHA

A última pesquisa somente vem confirmar o que foi constatado em recente pesquisa sobre o perfil do brasileiro: tolerante com a corrupção e exigente quanto ao Estado ser o provedor-mor da vida das pessoas. Tudo isso explica o fundo do poço (que ainda não chegou) em que o país está. Como alguém já disse: as duas únicas leis que o brasileiro cumpre são a lei do mínimo esforço e a lei de Gerson.

RAYMOND KAPPAZ (São Paulo, SP)

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Mais uma vez estamos com poucas opções de mudar este país, as alternativas são sempre as mesmas. Votaremos por eliminação e não por escolha.

NÉLIO CHELLI (Presidente Prudente, SP)

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Datafolha revela que no quesito voto espontâneo, apenas dois candidatos são lembrados de forma expressiva pelos eleitores: Lula (17%) e Bolsonaro (11%). Lula é lembrado pelo seu passado na política: encerrou seu mandato com 87% de aprovação e, hoje, se coloca contra as reformas trabalhista e previdenciária. Bolsonaro está mais fresco na memória: ele é lembrado por aqueles que bateram panela e foram à avenida Paulista gritar "Fora Dilma, Fora PT" e a volta dos militares. Lembranças distintas.

LUIZ PEDREIRA JR. (São Paulo,SP)

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REFORMA DA PREVIDÊNCIA

A reforma é necessária, sim, mas tem que começar de cima pra baixo, atacando privilégios absurdos de políticos, do Judiciário, do Ministério Público e dos militares. Ensurdecedor é o silêncio da grande mídia sobre isso. Do jeito que a reforma foi proposta, ela só atingiria os servidores públicos que menos ganham e carregam o Estado nas costas.

JOSE WALTER MOTA MATOS (Pouso Alegre, MG)

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Já passou a hora de se acabar com esses privilégios das castas e corporações. Há que se trocar a odiosa palavra " emprego" por " trabalho" e cada um ganhar pelo que produz e não porque pertence a um grupo de privilegiados. Ninguém pode duvidar de que essas categorias abonadas são responsáveis por uma parte expressiva do buraco nas contas públicas.

RINALDO B. VIEIRA FILHO (Belo Horizonte, MG)

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O tão criticado "nós contra eles" dos anos lulopetistas sobreviveu à era Temer, agora na figura dos "empregados da iniciativa privada contra servidores públicos".

GERALDO MAGELA DA SILVA XAVIER (Belo Horizonte, MG)

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Reprodução/Twitter/@FIFAWorldCup
Maradona beija Pelé, ao chegar ao sorteio dos grupos da Copa, em Moscou
Maradona beija Pelé, ao chegar ao sorteio dos grupos da Copa, em Moscou

SORTEIO DA COPA

Maradona deu uma demonstração inequívoca de que beijou o rei do futebol. Parabéns a Maradona que teve a coragem de terminar com a dúvida que havia.

DOUGLAS JORGE (São Paulo, SP)

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DENGUE

Quem não tinha dengue e se vacinou para não ter dengue pegou dengue. Só no Brasil uma coisa dessa acontece. Nem a autoridade do governo, o diretor da Anvisa sabia dessa situação da vacina. Ele teve que ligar para o laboratório Sanofi para se inteirar do caso, para ter dados sobre essa vacina. Isso é demais, é inacreditável.

CLEOMENES SIMÕES, médico (Guarulhos, SP)

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JUDICIÁRIO

Aqueles com foro privilegiado sabem que nunca pagarão por seus malfeitos, pois, mesmo pegos, o julgamento e a condenação ficarão para as calendas gregas. Junte-se a isso o especial deleite que um certo juiz dos juízes tem em mandar soltar gente do mal, mesmo contrariando a opinião de sensatos. Cumprir penas presos em seus palacetes é um escandaloso deboche.

GERALDO SIFFERT JUNIOR (Rio de Janeiro, RJ)

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RACISMO

Sobre a polêmica arte da ex-consulesa da França Alexandra Loras, devo informar que esse tipo de trabalho já foi realizado e publicado no livro de Alan Fletcher, em 2001. O designer gráfico Tibor Kalman, da revista "Colors", criou sobre a fotografia original de Ronald Woolf, a figura da rainha Elisabeth pintada na cor preta por métodos gráficos. Nada há de novo aí nem motivo para grandes elucubrações artísticas ou de preconceito racial.

SUZANA M. SACCHI PADOVANO (Santana de Parnaíba, SP)

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MORTES NAS MARGINAIS

Embora seja contrário ao aumento das velocidades nas marginais, entendo que só essa mudança não seja suficiente para explicar a alta dos acidentes. Com base nos exemplos dados pela reportagem, conclui-se que a imprudência foi a grande responsável por tudo. Por que, por exemplo, não se compara o número de acidentes das marginais com aqueles de vias onde a velocidade não foi aumentada?.

DOUGLAS DE PAULA E SILVA (São Bernardo do Campo, SP)

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A Folha não traz evidências de que a readequação das velocidades tenha sido a causa dos acidentes nas marginais em 2017. Ao abordar o número total de acidentes fatais, não traz a mesma análise investigativa. Se trouxesse, teria explicado, por exemplo, que um acidente isolado, provocado por uma condutora falando ao celular e alcoolizada foi responsável por 9% das mortes e 45% dos atropelamentos. Os números consolidados da CET mostram que até agosto não havia ocorrido alta de acidentes (335 x 284). O aumento no número de atendimentos do Samu e da PM comprova apenas que houve uma melhora operacional nos serviços de socorro.

EDUARDO GUEDES, coordenador de imprensa da CET

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