REFORMAS DO GOVERNO
Que país é este? Nossos representantes só aprovarão a reforma da Previdência, dita essencial para o bem do povo e da nação, mediante "suborno", cuja conta o povo brasileiro também pagará? Que representantes são esses? Onde fica o seu dever cívico e a consciência de nação? Desperta, gigante adormecido!
JOSE M. M. CALDEIRA (Belo Horizonte, MG)
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Quer fazer reforma decente? Comece com uma auditoria na Previdência e, a seguir, estabeleça o teto do INSS para todas as aposentadorias. É simples e justo.
FELIPE DE MOURA LIMA (Amparo, SP)
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Magnífico apontamento do presidente da OAB, Claudio Lamachia. Ainda somos a República dos privilégios, dos carros oficiais com motorista, das extensas verbas de gabinete, dos salários acima do teto, dos auxílios-moradia, entre tantos penduricalhos para os que estão próximos ao poder. Aos demais, sobra apenas o árduo peso da carga tributária. Eis um bom motivo para unir vertentes ideológicas distintas e um bom caminho para operar reformas no sistema.
RENE SAMPAR (Curitiba, PR)
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AÉCIO NEVES
A contragosto de muitos de seu partido, Aécio Neves visita periodicamente o Palácio do Planalto. O PSDB já não morre mais de amores por ele. O que está faltando para o senador ir para o PMDB? Seria um convite formal de Michel Temer?
NILSON TADEU MOLARO (Araraquara, SP)
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POLÍTICOS
Mais que espetacular, a charge de Benett é magistral, educativa, reflexiva e transmite a deplorável concepção da população brasileira sobre os políticos nacionais, um sentimento deletério de vergonha, tristeza, constrangimento, desânimo e revolta. Até caberia incluir no texto que quem adquirisse mais de um congressista levaria um palacete de brinde!
SÉRGIO R. JUNQUEIRA FRANCO (Bebedouro, SP)
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MUDANÇA NA PF
Em seu discurso de estreia, o novo diretor-geral da Polícia Federal, Fernando Segovia, deu demonstração clara da finalidade de sua nomeação por Michel Temer. Novos parâmetros de honestidade foram estabelecidos por ele, e o povo brasileiro deverá compreender que só uma mala com R$ 500 mil é muito pouco para provar irregularidades.
MELCHIOR MOSER (Timbó, SC)
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COLUNISTAS
Magistral a coluna de Matias Spektor. É pena que temos poucos intelectuais iguais a ele, que têm a coragem de botar "a cara para bater". Em análise precisa, demonstra o caráter de nossos congressistas. Oxalá outros articulistas, que têm espaço em grandes órgãos de imprensa, falassem a mesma coisa. As eleições estão aí, minha gente. Vamos sair do armário. Quem sabe mudamos o nível de nossos políticos.
ANTENOR BAPTISTA, advogado (São Paulo, SP)
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Excelente artigo o de Vera Iaconelli. Ela demonstra de forma clara e objetiva, sem deixar margem a dúvidas, a verdadeira razão escondida na proibição do aborto: a hipocrisia da sociedade, que discrimina a mulher pobre, a verdadeira e única vítima. A criminalização é também fruto de uma abordagem machista que privilegia sempre o lado masculino, como se os homens não fizessem parte da concepção.
MARIA LUCIA GUERRA (São Paulo, SP)
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VERTICALIZAÇÃO
Por mais que seja qualificado como "Um debate sobre a paisagem urbana", nas palavras de Lourenço Gimenes, o que prevalece são o interesse econômico e a especulação imobiliária. Travestido de melhor condição de moradia ou de aproveitamento do espaço urbano, o crescimento dos arranha-céus não acompanha o brotamento das árvores, e a cidade, cada vez mais cinza, perde também em urbanidade.
ADILSON ROBERTO GONÇALVES (Campinas, SP)
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O ótimo artigo do arquiteto e urbanista Lourenço Gimenes foi ao ponto quando mostrou que a mudança de gabarito proposta pela prefeitura abarca falsas questões. A imprecisão na forma de articular os dois conceitos —verticalidade construtiva e densidade urbana— cria pretensos argumentos para justificar a flexibilização de gabaritos nos denominados "remansos", onde, dada a ausência dos corredores de transporte, são indicados gabaritos mais baixos. Essas áreas têm por função criar uma contrapartida aos "eixos de estruturação urbana", onde a presença do transporte de massa propõe gabaritos mais altos.
REGINA MARIA PROSPERI MEYER (São Paulo, SP)
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CORINTHIANS
O leitor Cláudio Ferreira pode até enaltecer os últimos títulos conquistados, os jogadores revelados e a construção de um moderno centro de treinamento do Corinthians. Porém, falar do estádio construído em Itaquera como um mérito da diretoria é fechar os olhos para a realidade das mazelas que envolvem os recursos destinados à realização da obra.
CARLOS CARMELO BALARÓ (São Paulo, SP)
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