REFORMA MINISTERIAL
Com a nomeação de Alexandre Baldy e, possivelmente, Carlos Marun, que se juntam a Eliseu Padilha, Moreira Franco, Gilberto Kassab, Blairo Maggi, Helder Barbalho, todos enroscados com a Justiça por suspeita de corrupção, o presidente Temer consegue criar o pior ministério da história. Nosso país vive um momento de indigência ética. Em qualquer país com um mínimo de princípios esses políticos seriam rechaçados.
FABIANA TAMBELLINI (São Paulo, SP)
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Depois da nomeação de Alexandre Baldy, cuja trajetória nada alvissareira foi tão bem narrada na coluna de Bernardo Mello Franco, o presidente Temer consegue piorar sua equipe ministerial considerando nomear Carlos Marun, o defensor mais fervoroso de Eduardo Cunha, como ministro da Secretaria de Governo. Socorro!
MÁRCIA MEIRELES (São Paulo, SP)
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CORRUPÇÃO NO RIO
O Rio de Janeiro vive um sistema anárquico, sem princípio da autoridade e desprovido de aplicação das normas legais. Basta observar os deputados de volta à cadeia, a falência dos hospitais públicos, o domínio cada vez maior de traficantes e milicianos, a mortalidade excessiva de policiais e o sofrimento dos funcionários públicos, que não recebem há meses. Não foi por acaso a declaração da procuradora-geral de que o Rio é dominado por clima de "terra sem lei".
LUIZ FELIPE SCHITTINI (Rio de Janeiro, RJ)
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MUDANÇA NA PF
Concordo com o articulista Elio Gaspari a respeito do novo diretor da Polícia Federal. Segovia diz que a denúncia sobre Temer está apenas no "imaginário popular" e que a mala com R$ 500 mil não fornece toda a materialidade para a denúncia. Quem ele está defendendo? Temer? Como bem disse Gaspari, por que não se cala?
MARIA HELENA BEAUCHAMP (São Paulo, SP)
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Gostaria de perguntar a Fernando Segovia se, a partir da sua fala sobre "uma única mala", os funcionários dos aeroportos vão nos deixar seguir viagem com míseros R$ 500 mil, sem constrangimentos.
JOÃO MONTANHA (Recife, PE)
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DESIGUALDADE SOCIAL
O relatório do Banco Mundial escancarou a tutela que nos é imposta: a de um Estado parasita.
MARCELO COSTA (Goiânia, GO)
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PMDB
O PMDB, em sua propaganda na TV, tenta esconder atrás do biombo da recuperação da economia a corrupção de seus líderes, incluindo o presidente, e desviar a atenção do estrago que fez no Rio. Haja recuperação para tapar tamanhos malfeitos. Para ganhar tempo, pôs na PGR e na PF quem puxasse o freio de mão nas investigações. No Supremo, conta com um amigo. O STF deveria fazer um intensivo como fez no mensalão. Caso contrário, o partido conseguirá enganar o povo, mais uma vez, para se manter no poder.
FIDELIS MARTELETO (Rio de Janeiro, RJ)
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BOLSONARO
Os extremos se encontram e aprendem um com o outro. Lula perdeu três eleições para presidente até esconder seu discurso radical, trocando-o por um suave e palatável "Lulinha, paz e amor", e vencer em 2002. Bolsonaro aprendeu com ele e tenta esconder seu verdadeiro caráter apresentando-se agora sob uma nova e falsa imagem, que não engana os que o conhecem.
MOISÉS SPIGUEL, engenheiro civil (São Paulo, SP)
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IMPOSTO DE RENDA
O Leão exigirá CPF de crianças. Muito bem aparelhado para destrinchar as minúcias das despesas do contribuinte com o dentista, mas inexplicavelmente incapaz de pôr as garras na dinheirama roubada ao país e escondida em bunkers, malas, cuecas e outros reservatórios ainda por descobrir. O grande felino vai babando para ver se encontra algum troco rebuçado nas fraldas. Só mesmo na terra da tomada de três pinos.
JOAQUIM QUINTINO FILHO (Pirassununga, SP)
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CONGRESSO
Bem que poderíamos ter uma Black Friday no Congresso Nacional, reduzindo em 50% o valor gasto com salários, mordomias, viagens e "benefícios". Com essa economia, poderíamos levar para casa mais saúde, educação e segurança.
CARLOS GASPAR (São Paulo, SP)
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DENÚNCIA CONTRA TEMER
Por duas vezes, a Câmara negou autorização para que o STF processasse Michel Temer por denúncias ineptas feitas pelo ex-procurador, mas o justiceiro Bernardo Mello Franco continua mirando o presidente. Para acusá-lo, interpreta, a bel-prazer, antigo relatório preliminar da PF, no qual o delegado não constatou corrupção no Cade e pediu mais tempo para concluir as apurações. Na época, a defesa do presidente afirmou que a peça não tinha qualquer valor judicial acusatório, pois tratava-se de relato parcial de investigação policial.
MÁRCIO DE FREITAS, secretário de Comunicação Social da Presidência da República (Brasília, DF)
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PARTICIPAÇÃO
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