Folha de S. Paulo


'Parece que a corrupção vai continuar nadando na política', diz leitor

MUDANÇA NA PF

Não sabia que fazia parte das atribuições do diretor-geral da Polícia Federal a defesa jurídica (e política) do presidente da República. Começou mal. Espero estar enganado, mas parece que a corrupção vai continuar nadando de braçadas na política. Lamentável!

LUIZ FERNANDO SCHMIDT (Goiânia, GO)

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Fernando Segovia tentou atingir procuradores que denunciaram seu chefe. É o caso de lembrar a ele este velho ditado: "Quando Pedro fala de Paulo, mais sei de Pedro do que de Paulo".

MAURO LACERDA DE ÁVILA (São Paulo, SP)

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Para Segovia, há um ponto de interrogação no imaginário da população sobre o papel do presidente no crime de corrupção a ele atribuído pela PGR. Por seu histórico, por sua indicação e por seu discurso, Segovia se posicionou no centro da sombra do referido ponto de interrogação.

JORGE ALBERTO NURKIN (São Paulo, SP)

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O novo diretor-geral da PF diz que uma única mala, a dos R$ 500 mil pega com o assessor de Temer, não é suficiente para comprometer o presidente. Ao que parece, o padrão são R$ 50 milhões, como os apreendidos no apartamento ligado a Geddel Vieira Lima.

VALDIR SANCHES (Guarulhos, SP)

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Ridículo e lamentável o comentário infeliz de Fernando Segovia quanto a "uma mala" não provar nada. Se acha que uma mala com R$ 500 mil não prova, no mínimo, lavagem de dinheiro e sonegação fiscal, cabe lembrar a ele que seus vencimentos serão pagos com dinheiro público.

TOYOMI ARAKI (São Paulo, SP)

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CONSCIÊNCIA NEGRA

Magnífica a cobertura da Folha da Marcha da Consciência Negra: duas fotos e um texto de 43 palavras ("Cotidiano", 21/11). Compromisso é isso!

SÉRGIO LAGO, sociólogo (Ribeirão Preto, SP)

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Passado o dia 20 de novembro, não podemos deixar cair no esquecimento o Dia da Consciência Negra. A reportagem sobre a agressão ao ator negro Diogo Cintra é importante para revelar como ainda somos desrespeitados. Eu sou negro e, na minha opinião, ele sofreu injustiça duas vezes: ao ser agredido e quando os seguranças não tomaram nenhuma providência. Espero que os agressores sejam encontrados e a justiça seja feita.

KAUÃ LUCAS ANDRADE SILVA, estudante (Santa Cruz do Rio Pardo, SP)

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GÊNERO

Impecável o texto "O fantasma do gênero", da filósofa Judith Butler. Com educação e lucidez, Butler exercita aquilo que costuma servir como pilar em sociedades de fato civilizadas: o diálogo. O único "erro" dela é talvez achar que está argumentando com gente disposta a dialogar também. No vocabulário da ultradireita brasileira do século 21, esse verbo foi censurado.

LEANDRO VEIGA DAINESI (Lorena, SP)

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COLUNISTAS

A colunista Vera Iaconelli tem toda a razão em sua coluna. Não importa a terceiros o que eles acreditam a respeito do início da vida, somente a mulher tem o direito de decidir se dá andamento a uma gravidez, de acordo com suas próprias crenças. Homens "abortam" simplesmente abandonando a mulher. Parabéns à colunista.

RADOICO C. GUIMARÃES (São Paulo, SP)

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O caso do Teatro Oficina é emblemático na preservação do pouco que ainda resta da história cultural de São Paulo. Concordo com Nabil Bonduki : a defesa pela preservação do entorno do Teatro e do Bixiga como um todo não pode ser de um homem só. Por outro lado, a cidade cresce urbana sem urbanidade. Nem a poesia concreta a salva.

ADILSON ROBERTO GONÇALVES (Campinas, SP)

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Acerca do artigo de Hélio Schwartsman, cumpre assinalar que a Bíblia não foi escrita por Deus, e sim por homens sob sua inspiração, mas envolvidos pelos costumes e cultura das épocas. Ao tempo do Velho Testamento, sobretudo, a sociedade era violenta, machista e primitiva, logo só entenderia a Palavra com tal correlação. No tempo atual, impõe-se uma leitura conjugando fé e razão. Todo fundamentalismo é lesivo.

LUIZ FELIPE DA SILVA HADDAD (São Paulo, SP)

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O artigo de Drauzio Varella é excelente. Faz uma retrospectiva que se inicia no nefasto período da ditadura militar, descrevendo a situação sem exageros ideológicos, de modo bem realista. Segue falando da evolução da medicina, com os avanços e as deficiências, e aborda o mercantilismo que se tornou o sistema de saúde brasileiro. Infelizmente, a tendência é a piora das condições.

CARLOS GONÇALVES DE FARIA (São Paulo, SP)

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VILA MODERNISTA

O paradigma racionalista-funcionalista do modernismo se baseava nos valores e nas práticas industriais, consideradas superiores às artesanais. A arquitetura modernista colou num sistema de produção que criou a série e foi baseada em modelos rígidos, porém com obsolescência programada, portanto a serem transformados a cada ano, por meio de novos modelos. As transformações que ocorreram na vila modernista são fruto dessa obsolescência prevista no seu próprio paradigma e são historicamente válidas.

BRUNO ROBERTO PADOVANO, professor da FAU-USP (Santana de Parnaíba, SP)

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CORINTHIANS

Sempre fui muito critico em relação às históricas e ultrapassadas diretorias corintianas, mas há que olhar os últimos dez anos de forma a entender o que se passa lá. Centro de treinamento moderno, estádio, títulos importantes, formação de novos jogadores e, agora, a possível volta do basquete. Será que o clube está reencontrando seu caminho?

CLÁUDIO FERREIRA (São Paulo, SP)

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FRANS KRAJCBERG

Frans Krajcberg foi o mentor de minha arte. Realizo trabalho autoral e fui reconhecida pelo próprio artista como discípula. Desde que o conheci, em 2005, mantive contato constante com Krajcberg, que participou do meu documentário "Raízes do Brasil". Nutro profundo respeito e admiração pela arte do mestre Krajcberg.

BIA DORIA (São Paulo, SP)

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