Folha de S. Paulo


Leitores criticam decisão da Alerj de revogar prisão de deputados

CORRUPÇÃO NO RIO

Não contente em ter um dos Judiciários mais elaborados, mais caros e mais inúteis do mundo, o Brasil agora começa a ser legislado por bandidos. Foi o que aconteceu na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, foi o que aconteceu semanas atrás no caso Aécio. É para isso que a gente paga tanta grana e tantas mordomias para essa gente?

CARLOS MORAES (São Paulo, SP)

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Surpresa para ninguém. Ou, talvez, para a ministra Cármen Lúcia, que abriu as portas da cadeia para suas excelências com sua ressalva salvadora. Será que ela sonhou que eles seriam honestos, isentos e preocupados com a nação? Duvido!

MARCIA BARONI HORTA C. SILVA (Timóteo, SP)

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A decisão do STF gerou uma hidra monstruosa. Agora não se afasta político que pratica corrupção. Eles terminam o mandato na boa. Com indícios tão fortes, a Justiça deveria prevalecer sobre o Legislativo.

JOSE ROBERTO X. DE OLIVEIRA (São Paulo, SP)

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Não é a toa que o Rio está na situação que está. Reflexo dos políticos! Onde vamos parar?

NÉLIO CHELLI (Presidente Prudente, SP)

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CURSOS DE MEDICINA

Como é possível alguém não permitir a abertura de cursos de medicina neste Brasil que está importando médicos? O nome disso é corporativismo. Isso é inadmissível. Há faculdades que cobram entre R$6 mil e R$ 8 mil de mensalidade.

ANA CLAUDIA SANTOS LIMA (Curitiba, PR)

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Um absurdo a interferência direta na livre iniciativa de empreendedores privados. O mercado é que deve regular a existência de cursos de medicina, com base na oferta e na demanda. Ao Estado cabe tão somente fiscalizar a qualidade mínima desses cursos, por meio do MEC, e cobrar os impostos devidos.

PAULO HENRIQUE ANDRADE (Rio de Janeiro, RJ)

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O caos no sistema de ensino brasileiro é amplo, geral e irrestrito. Nasce lá no ensino básico. Não há cursos mais ou menos importantes. Se um médico mal formado pode "matar" um paciente, um engenheiro pode matar centenas quando cai uma ponte. Não acho que será "barrando" a inclusão de novas faculdades de medicina que iremos melhorar. A melhora independe do número. É resultado de um sistema de ensino eficaz, coisa que não temos.

ÉDISON GONÇALVES (São Paulo, SP)

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COLUNISTAS

Sobre a coluna de Bernardo Mello Franco, uma questão salta aos olhos: tanto tempo de roubalheira teria sido possível sem a participação, pela ação ou pela omissão, do Judiciário? Onde estavam os magistrados fluminenses? Ora, a sem-cerimônia com que a classe política chegou a esse descalabro deveu-se à impunidade. Como ter esperança de moralidade no poder público se hoje vemos magistrados desfrutarem da mesma impunidade?

JOÃO DE DEUS S. SILVA (Presidente Prudente, SP)

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A respeito da coluna de Bernardo Mello Franco, a jornada do presidente Michel Temer começa às 7h e não raro chega às 22h. Colunista ocioso que diz que o presidente trabalha pouco não apura informações. Temer respeita o teto salarial desde a Vice-Presidência da República, percebendo R$ 33,8 mil (valor bruto) de vencimento mensal e aposentadoria. Alcançou aos 55 anos o direito ao benefício e, aos 77 anos, Temer trabalha intensamente pelo país.

MÁRCIO DE FREITAS, secretário especial de Comunicação Social da Presidência da República (Brasília, DF)

RESPOSTA DO COLUNISTA BERNARDO MELLO FRANCO - O assessor é quem deve estar sem serviço. Em vez de fazer pirraça com jornalistas, devia explicar por que o presidente mantém os privilégios que critica.

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Muito bom o texto sobre as "feministas por Bolsonaro". A repórter usa ironia na medida certa, sem esquecer as devidas informações. Bem diferente do que faz, na mesma página, Reinaldo Azevedo, que contorce os fatos para comprovar sua tese de que Temer, logo quem, tem uma agenda para o país. O excesso de exclamações ao longo do texto mostra que a coluna não se sustenta.

JULIO ADAMOR CRUZ NETO (São Paulo, SP)

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EDUCAÇÃO

Sobre carta publicada no Painel do Leitor (16/11), a Secretaria da Educação aposta na valorização constante dos professores, tanto que nenhum docente recebe menos que o piso nacional. Desde 2011, mais de 90 mil professores foram contratados. O pagamento de bônus chegou a 1,6 milhão de servidores atingidos, com um investimento de R$ 3,9 bilhões. São Paulo ainda tem muito a avançar no ensino público, mas hoje tem a melhor educação do Brasil nos três ciclos, de acordo com a mais recente avaliação do Ideb.

RONALDO TENÓRIO, coordenador de comunicação da Secretaria da Educação do Estado (São Paulo, SP)

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