Folha de S. Paulo


Não consigo nem imaginar o que vem por aí, diz leitor sobre prisões no Rio

CORRUPÇÃO NO RIO

Vai ser um longo período de faxina política no Rio de Janeiro, mas o Estado precisava começar a fazer essa limpeza. Deve vir muita coisa feia pela frente. Como sou trabalhador e honesto, não consigo nem imaginar o que vem por aí.

REINALDO CUNHA (Passo Fundo, RS)

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Nesses últimos três anos, convivemos diariamente com notícias de desvios de dinheiro público por parte de políticos, empresários e servidores nos municípios, Estados e na união. Todo esse dinheiro desviado contou com a conivência do TCU, dos TCEs e da Receita Federal. Para que precisamos desses órgãos? Por que tantos servidores são corruptos?

ANDRÉ LUIS COUTINHO (Campinas, SP)

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DELAÇÃO PREMIADA

Até que enfim um delator colocou o nome do esperto e fatídico Paulo Skaf na roda. O homem do pato amarelo já vinha se destacando no uso absurdo da Fiesp para tentar se promover politicamente.

MARCOS BARBOSA (Casa Branca, SP)

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O ministro Ricardo Lewandowski decidiu bem ao não homologar a delação premiada do marqueteiro Renato Pereira. Não cabe ao Ministério Público fixar a pena privativa de liberdade, o perdão de crimes e o montante da multa. Essa competência é do Poder Judiciário.

ANTONIO CARLOS RAMOZZI (São Paulo, SP)

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REFORMA TRABALHISTA

Arrumaram um jeito de chamar quem trabalha intermitentemente de preguiçoso. Em dois anos, teremos o trabalho intermitente como a regra. Em um país sem emprego e com mão de obra pouco capacitada, isto cria a escravidão neoliberal.

WAGNER SANTOS (Ribeirão Preto, SP)

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Agora, a maioria do povo brasileiro vai ser de trabalhadores intermitentes e sem acesso a seguro desemprego. Ou seja, serão desempregados intermitentes.

WAGNER NOBUO HANAOKA (São Paulo, SP)

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O governo precisa fazer várias reformas, mas com regras claras de transição para cada regime (estatutários, INSS). Se não for assim, e se a reforma foi feita apenas com a finalidade de agradar a banqueiros, é melhor deixá-la para o próximo governo, que deverá discuti-la com toda a sociedade.

FRANCIS BERNARDO (Varginha, MG)

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Sejam inteligentes. Os empregados são maioria. Votem nos políticos que são contra essas reformas. Podemos reverter esse descalabro. A minoria não pode vencer a maioria se formos unidos.

MARCO ANTONIO (São Paulo, SP)

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COLUNISTAS

Sobre a coluna de Laura Carvalho, o liberalismo virou dogma há muito tempo. Fora dos limites acadêmicos, esse conceito simplesmente é usado de maneira conveniente por aquele que atualmente é sagrado: o deus mercado. Viva!

ANTONIO CATIGERO OLIVEIRA (São Paulo, SP)

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Roberto Dias, em "E a JBS, hein?", disserta muito sucinta e corretamente sobre o açougue que cresceu como pequena empresa e que gerou a JBS. Fala da trajetória da maioria das empresas que se tornaram muito grandes, não só aqui, no Brasil, como em todo o mundo.

JOSÉ DIEGUEZ (São Carlos, SP)

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JOÃO GILBERTO

Que a família resolva os problemas financeiros do pai e consigam saldar as dívidas. Que o Estado não seja envolvido e nem responsabilizado pela imprevidência do artista em cuidar do seu futuro, uma vez que ganhou bastante ao longo de sua expressiva carreira. Apesar de reconhecida importância musical, seu gênio irascível, exigências acima do razoável, atrasos e faltas injustificáveis nos shows também contribuíram para suas perdas de prestígio e dinheiro. O tempo passa e a fama também!

MÁRCIA HORTA (Belo Horizonte, MG)

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PROCURADORES

Vamos reconhecer os méritos na forma de governar desse governador que soube ler Maquiavel e é muito bem respaldado em suas ações. Ou seja, sabe como governar sem ser importunado (as delações desaparecem rapidamente), com um Ministério Público muito bem pago, especialmente para importunar os partidos de oposição.

DIMAS FLORIANI (Curitiba, PR)

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O PSDB paulista fica sempre entre os extremos da responsabilidade fiscal segundo as diretrizes do falecido Mário Covas e as necessidades de recompor o poder aquisitivo do funcionalismo. Mas aí há uma contradição: financia com dinheiro público o metrô e o monotrilho. O pior cego é aquele que não quer ver.

ARNALDO V. AZEVEDO MARQUES (São Paulo, SP)

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Diferentemente do que afirma a reportagem, o PLC não trata de aumento para procuradores do Estado. Trata especificamente de três temas: a alteração da composição do conselho da Procuradoria-Geral do Estado (PGE), sem qualquer ônus ao Estado, garante estabilidade aos procuradores aprovados no estágio probatório e atualiza a GAE, percebida eventualmente pelos procuradores que acumulam banca de colegas em razão de férias ou licença, de acordo com a legislação vigente e dentro do teto constitucional.

ELIVAL DA SILVA RAMOS, procurador-geral do Estado de São Paulo (São Paulo, SP)

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O PLC 31/17 beneficiará cerca de cem procuradores do Estado, de um total de 830 em atividade, visando a estimular a permanência nos quadros da PGE-SP daqueles em início de carreira. Em razão da remuneração superior recebida em outras carreiras jurídicas, eles estão deixando a Procuradoria, com grave prejuízo ao interesse público e à arrecadação tributária do Estado. Sua permanência permite o pagamento de vários compromissos, dentre os quais eventuais reajustes para outras categorias que também buscam melhorias.

MARCOS NUSDEO, presidente da Associação dos Procuradores do Estado de São Paulo (APESP) (São Paulo, SP)

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