Folha de S. Paulo


O trabalho rural, que sempre foi duro, não tem a ver com o escravo, diz leitor

TRABALHO ESCRAVO

A reportagem "Apenas 25% das operações de trabalho escravo identificam crime" mostra a realidade de trabalhadores no país. A cultura autoritária e o desrespeito a contratos leva a esse tipo de vergonha. Logo, verifica-se que o problema não é a lei apenas, mas a inexistência nesses empregadores de certa ética de respeito à dignidade.

ANDRÉ R. OLIVEIRA NOGUEIRA (São Paulo, SP)

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Que eu saiba a lei trabalhista não obriga os patrões a fornecer alimentação gratuita a empregados. O resto do relato me parece que é inerente ao trabalho rural, que sempre foi duro, pesado. Não tem nada a ver comtrabalho escravo. Chegará o dia em que o sertão da Bahia vai se desenvolver como São Paulo. Nesse dia, uma máquina vai fazer o trabalho de cem cortadores. O que essa gente vai fazer depois não se sabe.

ÉDISON GONÇALVES (São Paulo, SP)

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LUISLINDA VALOIS

Temer deveria fazer um pronunciamento explicando as atitudes de seus ministros Torquato Jardim (Justiça) e Luislinda Valois (Diretos Humanos). Seria muito significativo para um representante de uma República democrática. Aguardaremos.

MARIA HELENA BEAUCHAMP (São Paulo, SP)

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Após a solicitação de acúmulo de salários públicos, o que elevaria sua renda mensal a mais de R$ 60 mil, e considerando que a postulante, senhora Luislinda Valoi, mora num dos países mais desiguais do planeta, nada mais adequado do que nomeá-la para chefiar um imaginário Ministério dos Direitos Desumanos.

PAULO ROBERTO GOTAÇ (Rio de Janeiro, RJ)

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A declaração da ministra é mais uma evidência de como a burocracia estatal escarnece do cidadão brasileiro.

MARCELO MELGAÇO (Goiânia, GO))

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OPINIÃO

Excelente texto de Angela Vidal Gandra Martins. O ser humano está perdendo sua humanidade, e a carência causada por essa perda está levando as pessoas a se contentarem com as migalhas de um pretenso "amor", que se baseia em um único aspecto de um ato muito mais belo e rico que o simples prazer e contato físico.

ANA C. N. SASAKI (São Paulo, SP)

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Extremamente oportuno o artigo "A vocação da boa política do suplente no Senado José Anibal. Os congressistas não podem dizer "sim" àqueles que querem derreter o país já comprometido com dívidas contraídas em desmandos administrativos. As reformas precisam ser aprovadas, porque há um descompasso entre a realidade e o texto constitucional. Tenho batalhado para que todos compreendam a importância da aprovação da reforma da Previdência e peçam aos 56 mil vereadores do país que pressionem seus deputados a votar pelo Brasil e não contra ele.

SEBASTIÃO MISIARA, presidente da União de Vereadores do Estado de São Paulo

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MILITAR

A falta de conhecimento histórico e de fatos como esses narrados pelo ex tenente José Wilson é que faz com que esses energúmenos defendam outro golpe militar no Brasil.

PAULO SÉRGIO CORDEIRO SANTOS (Curitiba, PR)

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GÁS CARBÔNICO

Na coluna "A caminho do desastre (31/10), de Nabil Bonduki, há uma afirmação de que a agricultura, produção de grãos, está muito distante de ser de baixo carbono. Será? Uma mata nativa com 40 milhões de anos produz em média 200 toneladas de biomassa por hectare. Uma lavoura de milho produz (13 ton/ha/ano de grãos ) em 11 anos, cerca de 143 toneladas de grãos por hectare, mais 198 toneladas de palha, biomassa ( 18 ton/ha/ano) na mesma área. Ou seja, em 11 anos, uma lavoura de milho produz só de fitomassa (sem considerar o grão ) o que a mata nativa demorou 40 milhões de anos. Se produziu mais biomassa, significa que consumiu mais CO². Os grãos e o oxigênio adicionais produzidos no processo ficam de sobremesa.

JOAQUIM WESTIN LEMOS (Araçatuba, SP)

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COLUNISTA

Ótimo o artigo de Vladimir Safatle. Todo apoio ao simpósio e a Judith Butler. A liberdade de expressão tão defendida para exaltar torturadores, trabalho escravo e corruptos que "pensam certo" também serve para defender a autonomia dos corpos e a noção de que os gêneros humanos não são dados pela natureza.

VANDERLEI VAZELESK (Rio de Janeiro, RJ)

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PREFEITURA PAULISTANA

Já virou piada o prefeito João Doria atribuir ao seu antecessor todos os problemas da sua incompetente gestão.

MAÍSA DE AGUIAR (São Paulo, SP)

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Em relação à reportagem "Doria gastou só 21% de verba antienchente, a Prefeitura de São Paulo esclarece que o texto deixou de informar que no Orçamento enviado pela gestão Haddad em 2016, a Câmara Municipal aprovou R$ 628 milhões para a Secretaria Municipal de Serviços e Obras investir em obras de drenagem. Deste total, R$ 435 milhões vindos do governo federal, por meio de repasses do PAC. Em função da crise econômica, foram repassados R$ 56 milhões. A gestão anterior deixou 14 termos de compromisso de repasse de recursos federais com sérios problemas de falta de documentação, inviabilizando novas transferências de verbas.

FÁBIO SANTOS (Secretário de Comunicação da Prefeitura de São Paulo)


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