Folha de S. Paulo


'Está na hora mesmo de eleger um jovem', afirma leitor

DENÚNCIA CONTRA TEMER

O que esperar de um Legislativo venal, que tem um ano e dois meses para retribuir as benesses recebidas em troca da absolvição de Temer? Que o tempo passe depressa!

EVALDO BARCELLOS (S. Rita do Passa Quatro, SP)

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CORRUPÇÃO

Está na hora mesmo de eleger um jovem, seja Luciano Huck, seja qualquer outro, e aposentar de vez essas velhas raposas que não fazem outra coisa senão roubar a nação. Mais do que roubar verbas públicas, roubam o sonho de termos um país livre, justo e grande como merecemos. Que venham mais jovens na política e na Justiça! Fora, velhos ladrões!

OTÁVIO DE QUEIROZ (São Paulo, SP)

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Com efeito, no Brasil de hoje, a palavra "democracia" não pode dispensar as aspas. Nossa classe política (Legislativo e Executivo) pisa diariamente em preceitos básicos da democracia, fraudando-os à luz do dia. É muito dinheiro da sociedade indo para o ralo para sustentar essa farsa.

BOLÍVAR SILVA (São Paulo, SP)

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Creio que a nossa realidade impõe atualizar um velho grito de guerra popular para "corruptos unidos jamais serão vencidos".

ALEX STRUM, engenheiro (São Paulo, SP)

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STF

O Supremo Tribunal Federal deveria liberar o uso de palavrões nas reuniões entre as excelências, de modo a reduzir suas cansativas explanações e dar um aspecto menos formal ao boteco em que parecem trabalhar.

CARLOS GASPAR (São Paulo, SP)

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Então, para o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, não se pode ser advogado de bandido.

LUIZ DALPIAN, professor (Santo André, SP)

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BNDES

Qualquer empresa medianamente bem administrada seria sucesso caso tivesse acesso aos recursos do BNDES a juros ínfimos. Enquanto isso, o médio e pequeno empresário e a população em geral arcam com juros escorchantes para subsidiar empresas importantes como Odebrecht, JBS e dezenas de outras que aparecerão assim que abrirem a caixa-preta do BNDES.

APARECIDO G. DA SILVA (Santana de Parnaíba, SP)

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FUTEBOL

A decisão da Fifa de chancelar os títulos mundiais interclubes conquistados de 1960 a 2004 é absolutamente irrelevante. Todos sabem que essas equipes são campeãs mundiais e conquistaram os títulos dentro de campo, como deve ser. Se a Fifa reconhece ou não como mundial, tanto faz como tanto fez. Futebol se faz dentro das quatro linhas. O que a corrupta e desmoralizada Fifa diz não muda nada para os verdadeiros amantes do esporte.

RENATO KHAIR (São Paulo, SP)

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COLUNISTAS

Parece que o articulista Hélio Schwartsman seguiu o canto da sereia chinesa ao flertar com o imponderável. Ora, a China consegue combustível para continuar sendo uma sociedade aparentemente unida e vibrante porque tem o objetivo de se tornar o nº 1 na economia e na ordem política mundial. O que acontecerá se ela chegar ao topo? Certamente não procurará exportar o seu modelo (como faz os EUA), porque o partido único não pode conviver com a diversidade nem com a concorrência.

THYRSO DE CARVALHO JR. (Pereira Barreto, SP)

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Verdadeira e muito oportuna a conclusão do artigo de Claudia Costin: "No mundo em turbulência em que vivemos, populismos se constroem a partir do manuseio de corações e mentes dos que não aprenderam (ou não puderam aprender) a pensar".

SALVATORE D' ONOFRIO (S. José do Rio Preto, SP)

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Interessante como se podem ler os textos de Claudia Costin e de Fernanda Torres em paralelo. Se unirmos o "novo analfabetismo" dos alunos que "não conseguem ler um parágrafo" com a ditadura da "conexão permanente" e sua enxurrada de irrelevâncias, teremos a conjunção perfeita para formar pessoas sem nenhum senso crítico e prontas para compor uma grande massa de manobra. Precisamos de uma educação que ensine a pensar, e não que tenha como meta apenas a formação de indivíduos produtivos.

ALFREDO DOS SANTOS JUNIOR (São Paulo, SP)

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Pretenso conhecedor da política, o colunista Celso Rocha de Barros deveria saber que portaria não revoga lei. O governo, portanto, não editou nenhuma "nova lei" sobre trabalho escravo. A legislação que pune duramente quem submete o trabalhador a essa condição continua em pleno vigor. O Ministério do Trabalho apenas editou portaria, hoje em debate, para regular procedimentos e inserir a Polícia Federal nas fiscalizações. Em lugar da apuração jornalística, sobram inverdades e generalizações.

MÁRCIO DE FREITAS, secretário especial de Comunicação Social da Presidência da República (Brasília, DF)

NOTA DA REDAÇÃO - O texto foi corrigido e uma errata foi publicada.

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MARKETING INVASIVO

Quero parabenizar a Folha pelo caderno especial sobre telemarketing, em especial pela reportagem sobre as condições laborais dos teleoperadores, que são vítimas do que foi muito bem conceituado em editorial. Há anos temos atuado por melhores condições salariais, de trabalho e de saúde para quase 1 milhão de jovens que atuam no setor. Ainda que tenhamos conseguido formalizar uma Convenção Coletiva Nacional, a resistência das empresas é grande. Hoje buscamos instituir um selo de qualidade por cumprimento de normas sociais.

ALMIR MUNHOZ, presidente da Fenattel (Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Telecomunicações) (São Paulo, SP)

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PARTICIPAÇÃO

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