Folha de S. Paulo


Leitores criticam decisão da Câmara de barrar denúncia contra Temer

DENÚNCIA CONTRA TEMER

Armações, acordos de última hora, emendas, cargos: tudo foi oferecido para que parlamentares cedessem aos pedidos do presidente Michel Temer. Com isso, ele fica mantido no cargo. A que ponto chega a nossa classe política, que não se preocupa com o conceito do Brasil no cenário internacional! Lamentável!

URIEL VILLAS BOAS (Santos, SP)

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Fico pensando que benefícios teríamos se os R$ 32 bilhões utilizados por Temer, o vice do PT, para comprar sua permanência no poder fossem utilizados no combate ao crime, na saúde, na educação, na infraestrutura. Os 13 anos de corrupção do PT destruíram nosso país!

LUIZ CLAUDIO ZABATIERO (São Paulo, SP)

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Inadequada a manchete desta quarta (25), "Placar da segunda denúncia vai medir a força do presidente". O que o placar mede é a falta de caráter do presidente.

STELLA PELLEGRINI (Rio de Janeiro, RJ)

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O arquivamento da segunda denúncia não é o início do fim da crise política, mas apenas o fim do início da crise do governo. O pedido de impeachment da OAB está engavetado há cinco meses. Caso seja arquivado pelo presidente da Câmara, deve-se recorrer ao plenário da Casa. Imperativo que seja desarquivado e que seja instalada comissão. Aprovado o relatório, a hora da verdade será obter 342 votos para afastar o presidente da República por crime de responsabilidade e para que seja julgado pelo Senado Federal.

LUIZ ROBERTO DA COSTA JR. (Campinas, SP)

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O ex-procurador-geral Rodrigo Janot prestou um desserviço ao país com sua volúpia acusatória e desejo de vingança pessoal. Suas acusações contra o presidente Temer carecem de mínimos fundamentos e baseiam-se em suposições fantasiosas. Janot é o responsável pelo andamento lento da retomada econômica de nossa nação, pois paralisa o Congresso há cinco meses, tempo em que os parlamentares deveriam estar se ocupando com coisas mais importantes, como a reforma previdenciária.

OSVALDO CESAR TAVARES (São Paulo, SP)

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Depois de ser desprezado pelo papa, o presidente Temer se diz feliz por Paulinho da Força querer uma foto ao seu lado. Que consolo!

CARLOS B. MARCONDES (Florianópolis, SC)

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REFIS

O governo sancionou o Refis para continuar no poder. Para que pagamos imposto então? O que acontece com as empresas que pagam em dia? Que benefício elas terão? Para que essa carga tributária altíssima, que pune a empresa que paga em dia e agracia os que ficaram esperando o Refis?

ROSANE CAMINHOTO ROTONDO (Londrina, PR)

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CHARGE

Hubert, além de ruim de traço, coloca um ministro negro em um governo que não contempla esse importante segmento da população.

ANTONIO CARLOS ORSELLI (Araraquara, SP)

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PSDB

O PSDB está sendo triunfante em seu "plano" de, pela quarta vez consecutiva, não eleger presidente. O partido possui dois pré-candidatos (Alckmin e Doria), sendo que um não terá apoio dos simpatizantes do outro. Além disso, ocorre outra briga interna, entre os que apoiam e os que não apoiam Temer. Para completar, sua maior estrela, Aécio Neves, enterrou de vez a (pouca) credibilidade que o PSDB tinha. O catastrófico PT, unido em plena potência para eleger seu deus Lula, agradece. Não podia ter melhor adversário.

LUCIANO N. MARMONTEL (Pouso Alegre, MG)

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MARKETING INVASIVO

As empresas precisam usar a inteligência artificial para entender melhor o potencial cliente e oferecer um produto com mais chances de ser comprado, em vez de ligar para todos indiscriminadamente, inclusive para pessoas que já negaram o produto.

MARCOS CRUZ (Sorocaba, SP)

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A lei da ação e da reação é o que aplico nesse caso. Faço propaganda reversa e falo mal a todos sobre as empresas que ligam. No meu caso são empreiteiras, incorporadoras e construtoras que não respeitam o cadastro que tenho no Procon de São Paulo, Estado onde existe lei.

WAGNER SANTOS (Ribeirão Preto, SP)

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REFORMA DA PREVIDÊNCIA

A CPI da Previdência, com cálculos, fatos e números, chegou a uma conclusão que não agradou ao conservadorismo dos editoriais da Folha. Então, em vez de contestar no mesmo nível, o jornal apenas se prestou a desqualificar a CPI, sem apresentar nenhum fato ou argumento sólido para combatê-la. Lamentável, mais uma vez.

FLÁVIO FONSECA (Mendes, RJ)

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COLUNISTAS

Discordo da conclusão da coluna de Hélio Schwartsman quando ele diz que a recuperação da economia sempre foi a primeira e única razão de ser do governo Temer. Não foi nem é. A razão sempre foi (veja o impeachment e seus desdobramentos) e continuará a ser a salvação da classe política das garras da Operação Lava Jato, a começar pelo presidente. A economia caminha sozinha, vai por inércia, a não ser que se queira sempre comemorar 0,2% de crescimento. Como medir 0,2% de crescimento?

LUIZ JOSÉ DE SOUZA (São Paulo, SP)

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UNIVERSIDADES

Como destaca a reportagem "Sem dinheiro, universidade federal reduz obra, pesquisa e até bandejão", as universidades federais estão à beira do fechamento. Eu incluiria também as três universidades estaduais paulistas e os hospitais universitários. É óbvio que, se reservamos parcela suficiente da arrecadação para despesas com educação e saúde, a recuperação ocorrerá. Para fazer brotar dinheiro, proponho elevar crescentemente as alíquotas do IR, reforma urgentemente necessária.

JOÃO ZANETIC, professor do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (São Paulo, SP)

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LEIS TRABALHISTAS

A nova lei trabalhista revela-se em muitos pontos inconstitucional. Sobre o artigo "Nova lei trabalhista fortalece sindicatos", a Federação Paulista dos Empregados em Postos de Combustíveis concorda apenas com o entendimento de que dos resultados das negociações coletivas derivam as definições de que as relações do trabalho podem contribuir para o bem-estar dos trabalhadores e para o fortalecimento das atividades produtivas.

LUIZ DE SOUZA ARRAES, presidente da Fepospetro (Osasco, SP)

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