Folha de S. Paulo


O Congresso vive numa bolha, critica leitor

REFORMA POLÍTICA

O que esperar desses congressistas que sepultaram o pudor e agora querem que nós, o povão, paguemos a conta dos seus crimes eleitorais e ainda os anistiemos? Ratos vigiando queijo. Todos os partidos se unem para engordar o futuro butim denominado fundo partidário. Democracia e honestidade com essa gentalha é delírio. E o povo? Não tem o que fazer? Tem: brigar por futebol, ver novelas, fazer piada da ladroagem desenfreada e pagar a conta.

EDMAR L. BORGES (Goiânia, GO)

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Em plena época de crise, mais um desmando com os recursos públicos. Para continuarem com seus privilégios e uma mastodôntica estrutura partidária, na qual muitos ganham sem trabalhar, eles assaltam os recursos do erário. Contrariando a moral e a ética, abrandam ou isentam punições e multas decorrentes de irregularidades. Como se o Congresso vivesse em uma bolha, legislam para si, e não para aqueles que os elegeram. Até quando isso? É hora de nos unirmos, encerrarmos esse ciclo.

MARCOS SERRA (Porto Alegre, RS)

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RUBENS RICUPERO

Excelente a entrevista com o diplomata e ex-ministro Rubens Ricupero. Com total razão, ele afirma que ninguém quer sair na foto com o Brasil de Michel Temer. Enquanto Lula foi um grande diplomata e vitorioso no cenário internacional, associado ao crescimento econômico e à redução da pobreza, Temer, ao contrário, representa a destruição da Amazônia, a corrupção desenfreada e o aumento da miséria.

RENATO KHAIR (São Paulo, SP)

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Excelente entrevista! Ricupero expôs seu ponto de vista sobre os fatos narrados com uma neutralidade saudável e cada vez mais escassa, o que é mais que louvável. Criticou e elogiou o que julgou digno de tanto (esquerda e direita), sem maniqueísmos, sem dourar a pílula e sem medo da patrulha. Só uma crítica: uma entrevista sensacional como essa merecia receber mais destaque e ser mais extensa.

MATHEUS LOURENÇO (São Paulo, SP)

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REFORMA DA PREVIDÊNCIA

Guilherme Afif Domingos, que está certamente numa casta superior, que nem sequer precisa da Previdência, atreve-se a elogiar o artigo de Fernando Canzian. Seria bom ambos explicarem em que os servidores públicos, que contribuem com 11% do total de seus salários, mesmo aposentados, participam no deficit da Previdência, causado, isso sim, por empresários que sonegam suas contribuições.

CARLOS BRISOLA MARCONDES (Florianópolis, SC)

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CARROS ELÉTRICOS

Enquanto o mundo se move na direção da substituição dos motores a combustão por motores elétricos nos veículos, o Brasil ainda patina. Não há nenhuma menção a investimentos nesses carros na reportagem "Toyota anuncia investimento de R$ 1,6 bilhão para produzir carro nacional". Que triste sermos tão atrasados!

CHRISTIAN CRUZ HÖFLING, médico (Campinas, SP)

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COLUNISTAS

É dolorosa a miríade de sofismas contra as cotas raciais nas universidades. Disseram que cotistas imporiam "prejuízo acadêmico", mas eles mostraram desempenho superior ao dos não cotistas. Agora, Hélio Schwartsman generaliza casos isolados de fraude e inventa ser impossível dizer quem é negro e quem não é. Estranho... Na hora de empresas, clubes, estabelecimentos comerciais etc. discriminarem afrodescendentes, não há a menor dificuldade de identificá-los.

TANIA CRISTINA DE M. CUNHA (São Paulo, SP)

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Assim como o articulista Hélio Schwartsman, concordo que o único critério que traria alguma honestidade ao processo de seleção por cotas seria aquele que beneficiasse os alunos oriundos das camadas mais pobres da sociedade. Esses, sim, são impedidos de ingressar nas universidades públicas e de promoverem uma mudança para melhor em suas vidas e na de seus familiares.

WASHINGTON LUIZ DE OLIVEIRA (São Paulo, SP)

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Hélio Schwartsman dá e não dá uma possível solução para questão das fraudes nas cotas raciais quando sugere que elas poderiam ser cotas sociais, que em última análise englobariam negros. Esvazia-se a discussão sobre inclusão de negros na universidade. Esvazia-se também a discussão sobre criar critérios mais claros para questões dessa ordem. É resolver pelo efeito, e não pela causa. É prático, mas não é inteligente.

ARLINDO CARNEIRO NETO (São Paulo, SP)

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Salve, Nizan Guanaes, por suas sábias e inspiradas palavras! Precisamos, sim, fazer a intervenção civil nesta República tupiniquim. Precisamos, sim, fazer uma revolução geral inteligente, usando as modernas armas da sociedade civil: o celular, as redes sociais, os movimentos com manifestações pacíficas, o voto sem cabresto e a imprensa livre e democrática!

VALMIR GENTIL AGUIAR, economista (Florianópolis, SC)

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Que o livro (de papel) vai acabar não há dúvida. Lamento informar a Alvaro Costa e Silva. Também tenho pena, adoro não só ler o livro como cheirá-lo. Cada impressão uma fragrância, cada papel um aroma, cada folheada uma sensação. Isso não significa que acabará a literatura. O vinil e o CD também acabaram (o que existe é um "revival de colecionador", ou seja, acabou), o que não significa que a música acabará.

NUNO M.M.MARTINS (Barueri, SP)

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A publicidade da publicidade elaborada pelo publicitário Mario D'Andrea é uma bela história do tipo conto de fadas.

AERAMIZ ALVES (Belo Horizonte, MG)

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