Folha de S. Paulo


Legítima é a cota social; o ensino deve ser tratado como direito, diz leitor

COTAS RACIAIS
Procurar legitimar a adoção de cotas raciais através do discurso de reparação de dívida histórica apenas evidencia, ao contrário do que se pretende, a invalidade jurídica e moral dessa política. É argumentação notoriamente falaciosa. Legítimas, sim, são as cotas sociais, pois o ensino deve ser tratado, de fato, como um direito universal. E o ensino básico -público, gratuito e de qualidade- deveria ser a prioridade.

PEDRO FERREL (São Paulo, SP)

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Não há como questionar a autodeclaração, sendo esta a metodologia adotada também pelo IBGE em suas pesquisas. Como afirmar a existência de fraude em uma autodeclaração? Vão realizar exame de DNA? O critério legal é frágil e resulta em situações estranhas, mas legais.
p(tagline). CARLOS VICTOR MUZZI FILHO (Belo Horizonte, MG)

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OPERAÇÃO LAVA JATO
É muita cara de pau Temer dizer em vídeo que a denúncia da Procuradoria-Geral da República, aceita por unanimidade pelo Supremo (com exceção do notório Gilmar Mendes), conspira contra o Brasil. A propósito: por que ele não explica isso melhor em uma coletiva de imprensa? ("Em vídeo, Temer diz ser vítima de conspiração", "Poder", 23/9)

VALDIR SANCHES (Guarulhos, SP)

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GOLPE
Concordo com o editorial que a intervenção militar não é o caminho desejável. Não posso concordar, contudo, que a maioria dos brasileiros não deseja a volta dos militares. Seria bom que este jornal fizesse uma pesquisa para saber o que o povo quer, pois só ouço uma voz: apenas os militares podem acabar com a corrupção. Por isso, firmo que a manifestação do general Mourão teve e tem grande importância.

EDMAR LÁZARPO BORGES (Goiânia, GO)

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Ninguém quer intervenção militar para se eternizar no poder, o que se quer é um período de estabilidade para produzir as reformas que podem minimizar o estrago dos últimos 15 anos. Os que propõem a permanência do status atual são os piores exploradores da ignorância popular. Àqueles que se creem propagadores da luz porque enfiaram na cabeça uma ideologia vale dizer que elas são ótimas para ensinar o que pensar, o que sentir e o que fazer, sem que o próprio perceba sua imbecilização.

PAULO ROBERTO FERNANDES (Brasília, DF)

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Sinto-me honrada em ter como comandante do Exército uma pessoa sóbria, equilibrada e serena como Eduardo Villas Bôas. Ao contrário de algumas outras patentes, estridentes, passionais, desatinadas, inconsequentes e insubordinadas às leis do país. A tropa deve ter orgulho e confiança em uma liderança capaz de enfrentar desafios de maneira austera, racional e ponderada.

ÂNGELA LUIZA S. BONACCI (Pindamonhangaba, SP)

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LIBERDADE DE EXPRESSÃO
Fundamental a análise da Folha sobre o moralismo que cerceia a liberdade de expressão. Desde a formação do Estado nos idos da modernidade, a história nos lembra o alto preço exigido pela salvaguarda das liberdades. Por isso, as convicções pessoais não servem como parâmetro decisório em âmbito público, sob pena de se exaurir a Constituição e dinamitar a ordem jurídica que ela busca estabelecer.

RENE SAMPAR (Curitiba, PR)

CURA GAY
Ninguém tem nada que ficar regulando a vida dos outros. Se a pessoa é gay, ninguém tem nada com isto. Se é gay e quer mudar, ninguém tem nada com isto. Se é heterossexual e vira gay, ninguém tem nada com isto. Se não gosta nem de homem nem de mulher, ninguém tem nada com isto. Patrulhar as pessoas é coisa de ditador.

EDUARDO SANTOS (Belo Horizonte, MG)

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ALIMENTAÇÃO
Considerar a indústria de alimentos responsável pela obesidade é como considerar as montadoras responsáveis por mortes no trânsito. O fabricante de cordas, por mortes de enforcamento.

MARIO SERGIO ASSAYAG JUNIOR (Itajaí, SC)

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O marketing da indústria de alimento é muito forte, e a população é refém desse processo. Os órgãos de controle, o Congresso e alguns profissionais da área defendem os interesses dessas empresas em detrimento das reais necessidades do povo. Não há SUS que aguente.

MARIO SERGIO COSTA VIEIRA (Rio Pompa, MG)

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VIAGENS DE DORIA
O que a Folha não quer, de fato, é que Doria fortaleça sua posição de candidato à Presidência. Por que não escancara isso logo em vez de ficar procurando pelo em casca de ovo? O jornal deveria falar algo assim: "Doria está construindo sua base para a candidatura à Presidência, usa como força a oposição polarizada a Lula e ainda não mostrou suficiente serviço na Prefeitura de São Paulo". Ficaria melhor que a bobeira de noticiar picuinhas e abobrinhas.

DENIS TAVARES (São Paulo, SP)

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Doria foi eleito para governar a cidade e não passear à custa dos impostos pagos pela população. Não existe viagem grátis.

CARMEN PAGANI DE OLIVEIRA (São Paulo, SP)

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BANCOS
Os bancos sempre sonegaram impostos e todas as vezes que apresentam queda da receita eles aumentam o valor da "mensalidade" que cobram. O interessante é que todos sabem, mas ninguém consegue fazer nada. ("Receita investiga se grandes bancos do país estão sonegando tributos", "Mercado", 22/9)

CARLOS ALBERTO AGUILERA (Taguatinga, DF)

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