Folha de S. Paulo


'O sistema político está completamente comprometido', diz leitor

OPERAÇÃO LAVA JATO

O sistema político está completamente comprometido. Partidos e agentes políticos perderam a condição de contribuir para o processo de renovação exigido pela nação. Afloram denúncias numa velocidade maior do que o sistema consegue investigar e julgar. Enquanto isso, a economia sofre as consequências e a população paga a conta.

LUÍS MARIO D'TOMAS (Rosário do Sul, RS)

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O Supremo lavou a alma. Os probos do STF representaram a sociedade honesta do Brasil. Calaram os pares incautos ou mal-intencionados, validaram o procurador-geral que sai e sinalizaram a estrada da que entra. Um excelente dia para os brasileiros.

ARTHUR BORGES DA SILVA (Ubatuba, SP)

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Bastou uma Lava Jato para acabar com amizades. É companheiro entregando companheiro, é parceiro abandonando parceiro, sem dó, piedade ou ética. E não é que a Lava Jato fez de cúmplices inimigos eternos? O preço a pagar é alto, mas faz parte do jogo de poder. Joga quem quer e corre o risco quem ambiciona fora dos limites da lei e da dignidade. Que todos que delinquiram paguem por seus erros.

MYRIAN MACEDO (São Paulo, SP)

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O que não falta é ato espúrio, criminoso, transvestido de ato de gestão. É necessário aperfeiçoar com urgência o Estado. O cinismo, o descaramento, a desfaçatez de parte dos integrantes do Legislativo, do Executivo e do Judiciário precisam ser combatidos. Até para evitar a blindagem recíproca entre os Poderes, talvez fosse oportuno trazer para a discussão o instituto do "recall político", que, diferentemente do impeachment, permite a revogação do mandato de representantes políticos pelos próprios eleitores.

MIKE LOPES MOREIRA (São Paulo, SP)

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COREIA DO NORTE

O que deve atrair preocupação é o fato de um ditador ter o poder de lançar ataques nucleares. É o caso de Kim Jong-un, que escraviza o seu povo. É ele quem faz ameaças no sentido de aniquilar outros países. Trump só lançará um ataque nuclear em caso de séria ameaça à segurança dos Estados Unidos. O ideal seria que ninguém tivesse armas nucleares. No entanto, num mundo onde elas existem, é melhor que Trump seja mais poderoso do que Kim Jong-un.

MARCO A. TORRES ANTUNES (Porto Alegre, RS)

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O dever das nações é fazer de tudo pela paz universal. Esse conceito infelizmente já foi ferido por diversas vezes. Chegamos ao limite. A negociação será muitíssimo importante, muito mais que qualquer resolução proibitiva, às quais líderes armamentistas já deveriam ter se submetido no passado, com a proibição de armas químicas, biológicas e nucleares.

CELITO MEDEIROS (Curitiba, PR)

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OCUPAÇÃO DE TERRENO

As 6.500 famílias são "reunidas" não por conta da ocupação do terreno, mas pelo aumento do desemprego e da concentração de renda obscena deste país. Além disso, a única usurpação que vejo é a manutenção de um terreno de 70 mil m² sem uso há mais de 30 anos enquanto milhares de pessoas dormem nas ruas. O direito à propriedade vale mais que o direito à dignidade humana?

BEATRIZ FERRAZ DINIZ (Boituva, SP)

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PICHAÇÕES

Conhecendo bem a ranzinza cidade onde vivo, sei que vários devem estar de acordo com o prefeito João Doria e sua "lista negra", só que não percebem quanto isso pode ser perigoso. É absurda essa "pena perpétua" a qualquer um. Um pichador pode ser no futuro um ótimo profissional. E, para que notem quanto isso pode se virar contra todos, sugiro que um político qualquer coloque em listas negras qualquer um que tenha pirataria em casa. Nem imagino qual seria o tamanho dessa lista!

ANÍSIO FRANCO CÂMARA (São Paulo, SP)

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GESTÃO FISCAL

O que o secretário Caio Megale não consegue explicar nem em seu artigo nem na carta que enviou é como a gestão que ele tanto critica foi responsável por obter grau de investimento de risco de uma agência da qualidade da Fitch Ratings. E não consegue explicar também como a herança recebida permitiu a adoção de práticas temerárias em relação à tarifa de ônibus e ao IPTU.

NÁDIA CAMPEÃO, ex-vice-prefeita de São Paulo (São Paulo, SP)

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COLUNISTAS

Bernardo Mello Franco fecha com chave de ouro a coluna "Janot 9 x 0 Temer". Temer está sem munição para se defender.

UBALDO SOUZA JR (Araguari, MG)

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Sobre a coluna de Marco Aurélio Canônico, dinheiro público em negócios que dão lucro é coisa que não consigo entender! Tanto se fala em privatizar empresas controladas pelo poder público, no entanto querem estatizar os custos de empresas privadas. Será que há esse tipo de atitude em outros países? Os governos bancam Rock Rio, Carnaval, futebol e outros eventos supérfluos e ainda se ouve gente questionando o Bolsa Família.

ADENOR DIAS (Guarulhos, SP)

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É vergonhoso o uso indiscriminado que se faz do dinheiro público. Num Brasil de pobres e miseráveis, vemos empresários ricos se valerem da esculhambação que tomou conta das instituições públicas para arrancar dinheiro de impostos para evento privado que dá lucro monumental. Hospitais, merenda escolar e segurança que se danem, pois a nossa cultura é nojenta, sobretudo por causa dos que deveriam dar o exemplo de decência.

VICTOR CLAUDIO (São Paulo, SP)

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PARTICIPAÇÃO

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