Folha de S. Paulo


'Não há economia no mundo que suporte tanta corrupção', diz leitor

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Malas de dinheiro em endereço atribuído a Geddel Vieira Lima em Salvador
Malas de dinheiro em endereço atribuído a Geddel Vieira Lima em Salvador

MALAS DE DINHEIRO

Enquanto isso, o contribuinte sofre na fila da saúde pública, com ensino de último mundo, sem segurança e achando que corrupção é só um troço complicado que passa no jornal.

FRANCISCO ASSIS AMANCIO (Campinas, SP)

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Eis a razão da falência da Previdência, da União, dos Estados e dos municípios: a corrupção generalizada. Não há economia no mundo que suporte tanta corrupção. Eles tanto fizeram que quebraram o Brasil. O pior de tudo é que nós estamos pagando a conta.

ROBERTO J. F. MOREIRA JR. (Rio de Janeiro, RJ)

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Estou feliz, acabei de pagar o IPVA do meu carro. Em breve meu dinheirinho, que ganho honestamente, vai ser destinado a uma mala dessas. Estou fazendo a minha parte.

PEDRO DE OLIVEIRA (Itumbiara, GO)

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DELAÇÃO DA JBS

O apressado come cru, diz um dito popular. Acho que todo esse imbróglio é consequência do açodamento do processo.

PAULO RIVAIL ANDRADE (Ituiutaba, MG)

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Independentemente de qualquer falha na delação, o importante é que as malas cheias de dinheiro foram escancaradas! Isso é fato, não é invenção de ninguém.

ANTÔNIO CARLOS DE PAULA (Mogi Mirim, SP)

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Janot deu prova cabal de sua lisura, competência e coragem. Quanto aos criminosos, pagarão por seus crimes e pelo mal causado ao povo brasileiro. Os maus políticos não devem temer tanto a Justiça quanto o nosso povo, pois seremos os supremos juízes a partir de 2018. Em cada rua, em cada cidade, de norte a sul e de leste a oeste deste país, milhões de olhos os observarão! O Brasil não se curvará à corrupção!

EDSON MACHADO ALENCAR FILHO (Maceió, AL)

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RIO-2016

As lágrimas da delegação do Brasil, quando foi anunciado o Rio como sede dos Jogos, pareceram de orgulho patriótico. Entretanto, diante do resultado da Operação Unfair Play, o choro parece ter sido de alegria pela expectativa das propinas olímpicas que viriam com as obras do evento.

ENI MARIA MARTIN DE CARVALHO (Botucatu, SP)

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Está mais do que óbvio que a Copa da Fifa e as Olimpíadas foram estruturadas e realizadas ao custo de muita corrupção. E a compra de votos pode muito bem ter sido parte disso. Se houver justiça de verdade, muita gente irá presa por conta desses dois eventos. Não só intermediários, mas também políticos.

RODRIGO CAMPOS (São Paulo, SP)

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REFORMA POLÍTICA
A Folha concedeu espaço para Aécio Neves palpitar sobre reforma política. É uma afronta aos leitores honestos ("Última chance", Tendências/Debates, 5/9).

AERAMIZ ALVES (Belo Horizonte, MG)

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TERCEIRIZAÇÃO

A reportagem "Terceirização não derruba os salários" induz a erro o leitor, porque apresenta conteúdo incoerente com o título. O estudo a rigor revela que os salários de terceirizados são reduzidos, ainda que em percentual menor que o indicado noutros estudos (DIEESE, 2011; IPEA, 2016): média de 2,3% de queda, chegando a 8,8% no telemarketing. Revela, mais, pelos próprios gráficos, que, se passam de terceirizados a contratados diretos, os obreiros têm um incremento salarial da ordem de 4,7% em média (e não o contrário, como se afirma). Os textos de chamada não refletem, portanto, a realidade do estudo.

GUILHERME FELICIANO, juiz do Trabalho e professor da USP (São Paulo, SP), e RODRIGO CARELLI, procurador do Trabalho e professor da UFRJ (Rio de Janeiro, RJ)

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Sobre a reportagem de que a "Terceirização não derruba os salários" e as cartas contradizendo-a, entendo que enquanto não houver, por parte das empresas (e da sociedade), a preocupação em ser cada vez mais produtiva, mais eficiente, essa exploração vai sempre existir. Mas quando esses conceitos começarem a ser trabalhados desde a educação básica, como parte fundamental da formação da cidadania, passaremos a ser um país mais civilizado, em todos os sentidos.

VALERIANO D. DE OLIVEIRA (Belo Horizonte, MG)

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COLUNISTAS

Como alguém tão bem informado como Hélio Schwartsman faz ideia de como é difícil ser mulher, ignora os dados e estatísticas estarrecedores sobre o estupro, reduz-se a uma ótica masculina dos presídios, apoia-se em argumentos ultrapassados sobre decotes e saias e se dá por convencido com os pequenos avanços que tivemos nos últimos anos? Desanimador.

DANIELA SCHERMANN (Belo Horizonte, MG)

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Ok, Hélio Schwartsman, então fica combinado que no país do estupro não existe cultura do estupro. É incrível a resistência masculina para enxergar a trágica realidade da mulher. A história e seus avanços, como diz Schwartsman, parecem não alcançar a mentalidade do homem médio brasileiro. Ora, a cultura do estupro está mais evidente em nossa época tecnológica do que jamais esteve.

ANA MARIA BEGHETTO PACHECO, professora (Curitiba, PR)

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Sobre a coluna de Luiz Felipe Pondé, diariamente, no Brasil, há bêbados praticando crimes no trânsito e fora dele. Posso fumar 20 cigarros em duas horas que não vou ferir ou matar. Proibições, restrições e advertências contra o tabaco diminuíram em 30% o número de fumantes. Por que o álcool, muito mais deletério em todos os sentidos, não deveria sofrer as mesmíssimas sanções? Quantas vidas e uniões familiares seriam preservadas?

MAURO FADUL KURBAN (São Paulo, SP)

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Bacana, Pondé! São os famosos "zé regrinha", estão em todas as áreas. Dariam um prato cheio para Machado de Assis.

FABIO SILVA NEVES SANTOS (Vila Velha, ES)

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