Folha de S. Paulo


Acreditamos até que a tragédia dos outros é melhor que a nossa, diz leitor

ATENTADO EM BARCELONA
O islã é uma religião como qualquer outra, que cresce até mais do que a cristã, porque talvez não tenha tanta hipocrisia. Nossos presídios estão lotados de cristãos e crentes de todos os tipos, e nossos criminosos não são melhores nem piores do que os deles. No Brasil morre muito mais gente todos os dias e por meios muito mais bárbaros, mas, porque não conseguimos olhar para o nosso próprio umbigo, o nosso complexo de vira-latas nos faz acreditar que até a tragédia dos outros é melhor que a nossa.

MARCELO YANEZ VARGAS (São Paulo, SP )

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JUDICIÁRIO
Por que será que o juiz que suspendeu a entrega de título a Lula na Bahia nada fez quando Doria recebeu o título de cidadão soteropolitano? Por que será que a Justiça interferiu na doação da milionária a Lula por dívidas dela mas nenhum juiz determinou a Doria que pagasse oIPTU atrasado antes de se candidatar a prefeito? Questões como essas evidenciam como certos agentes do Judiciário ignoram o basilar conceito de imparcialidade para satisfazer seus anseios políticos.

ALCEU DE ANDRADE MARTINS (Carlópolis, PR)

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A juíza Adverci Rates Mendes de Abreu foi contratada pelo governo para coibir e punir ilegalidades. Caso o imposto dos combustíveis seja ilegal, ela tem obrigação por força do ofício de atuar. Mas decidir se é conveniente ou não, se a carga tributária é alta ou não, não está incluído no rol de atribuições de nenhum juiz. Isso é decisão dos governantes a serem avaliadas e julgadas pelos eleitores.

GENILDO BORBA (Aracaju, SE)

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PÉRIPLO PELO NORDESTE
É com indignação e com certa desconfiança sobre a imparcialidade da Folha que vejo o agora condenado ex- presidente Lula na capa do jornal. A quem interessa o assunto sobre seu comício aos convertidos?

ADAUTO L.CARDOSO (Sorocaba, SP)

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Lula e João Doria deveriam se desculpar com os craques Messi e Neymar pela comparação e escolher figuras que estivessem mais próximas da realidade de ambos. Para ficar no futebol, poderiam ser comparados aos volantes brucutus, sem técnica, e a meninos donos da bola que a levam embora quando perdem. A falta de autocrítica é um problema sério.

WILSON REINHARDT FILHO (São Paulo, SP)

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VIOLÊNCIA NO RIO
Até há pouco tempo tínhamos adaptações de filmes, peças de teatros, musicais. Agora temos o remake de estátua e de passo musical: "moon walker" virou "gun walker.

JOSÉ ROBERTO MACHADO (São Paulo, SP)

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PAULO SILVINO
Paulo Silvino, com o seu sorriso marcante e humor peculiar, cativou algumas gerações fazendo-as se divertir ("Rei dos bordões, Paulo Silvino morre aos 78", "Ilustrada", 18/8). Vai fazer muita falta!

CARLOS CARMELO BALARÓ (São Paulo, SP)

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CRISE POLÍTICA
Em decorrência da escassez de ética e excesso de práticas criminosas da classe política brasileira, só nos resta a alternativa de "promulgar" (ainda que mentalmente) a Constituição do notável historiador Capistrano de Abreu, de concisão ímpar: "Art. 1º. Todo brasileiro é obrigado a ter vergonha na cara. Parágrafo único: Revogam-se as disposições em contrário."

JOSÉ GOMES NETO (São Paulo, SP)

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Maluf a petulância de elogiar o preciso e atual artigo de Miguel Srougi publicado na Folha (Painel do Leitor, 15/8). Será que ele não percebeu que o artigo foi escrito exatamente para demonstrar que o Brasil não suporta mais políticos como ele? Ou será que é deboche mesmo?

GERALDO SIFFERT JUNIOR (Rio de Janeiro, RJ)

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O texto do professor Miguel Srougi ("Brasil, o ocaso de uma nação", "Tendências/Debate", 14/8) demonstra uma tábua de valores éticos elogiável. O médico humanista ocupa o ápice da pirâmide social.

JOSÉ FERNANDO ROCHA, advogado (São Paulo, SP)

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DIAS MELHORES
A seção "Dias melhores" deveria ser diária, pois o seu conteúdo contrasta com as notícias deprimentes que surgem no cotidiano nacional e internacional. Os notáveis exemplos de cidadania e generosidade, tal como o do taxista de Ribeirão Preto, entre outros que já li na Folha, criam um desassossego nos que não fazem nada para melhorar a vida dos demais. De tanto ler sobre ações exemplares pelo Brasil afora, a gente fica com vontade de ser um exemplo também.

DORALICE ARAÚJO (Curitiba, PR)

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SÉRGIO VIEIRA DE MELLO
Sergio Vieira de Mello, um dos mais hábeis negociadores da ONU em regiões em conflito, investido no mais alto posto ocupado por um brasileiro (alto comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos), morreu há 14 anos, no Iraque, num atentado contra a ONU, em Bagdá. Tudo indicava que ele seria o secretário-geral da ONU. O Brasil se esquece rapidamente de seus heróis.

MILTON CÓRDOVA JUNIOR (Vicente Pires, DF)

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ANJ
Gostaria de parabenizar a ANJ pelo seu aniversário e por promover e ajudar os jornais brasileiros. Jornais são os olhos e ouvidos da população do Brasil.

DIOGO MOLINA GOIS (Itajubá, MG)

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PARTICIPAÇÃO

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