CORPO DA MULHER
A coluna de Drauzio Varella livrou-nos de um sábado indigesto, empanzinados pelo circo TSE. O autor aborda o absurdo da "apropriação indébita do corpo feminino". Sem entrar no mérito das "tradições culturais", uma aberração "a que o mundo assiste em silêncio acovardado", creio que as indústrias da moda e da estética são as que mais lucram com a sujeição da mulher a certos estereótipos. A sociedade deveria boicotar produtos e serviços que atentem imoderadamente contra a naturalidade feminina ("O corpo da mulher", "Ilustrada", 10/6).
MARIA INÊS PRADO (S. João da Boa Vista, SP)
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O dr. Drauzio Varella fez a tradução perfeita do que acontece conosco; fiquei comovida com a fiel interpretação do médico, a quem destino sempre a minha gratidão pelos esclarecimentos oportunos e pertinentes.
DORALICE ARAUJO (Curitiba, PR)
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Saudações ao dr. Drauzio Varella por seu texto sobre as mulheres. Sua sensibilidade é irretocável ao descrever o que é ser um ser cercado de preconceitos e restrições. O que ele diz já é dito pelas feministas brasileiras há décadas, entre as quais destaco Carmen da Silva, psicóloga que durante muitos anos escreveu páginas na revista "Claudia" e ajudou enormemente a nos conscientizar. Incrível que, após tantos anos, os mesmos temas ainda devam ser discutidos.
MARLY A. CARDONE (São Paulo, SP)
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JULGAMENTO NO TSE
Acertadíssima a decisão do TSE de não cassar o presidente Temer por motivos oriundos da campanha de 2014. Seria totalmente incoerente interromper o mandato após 30 meses de um período de 48. Que se façam leis eleitorais mais ágeis ("Por 4 votos a 3, TSE ignora delações e absolve Temer, "Poder", 10/6).
OSVALDO CESAR TAVARES (São Paulo, SP)
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Com o julgado pelo TSE, Michel Temer continua presidente. Ele é o esteio. Esteio torto. Mas é esteio.
ARI PIRES DE AGUIAR (S. João da Boa Vista, SP)
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GILMAR RI
Sem dúvida nenhuma, a foto do ministro Gilmar Mendes gargalhando, na primeira página do jornal de sábado (10/6), é uma afronta ao povo brasileiro.
SOLANGE GARCIA (São Paulo, SP)
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A foto com o sorriso debochado de Gilmar Mendes traduz o escárnio, a ridicularização com que a Justiça e nós somos tratados neste país. É um viva à soberba, à impunidade, ao protecionismos graças a cargos que se rifam aos montes.
JEFFERSON LUÍS FERREIRA (Piracicaba, SP)
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INTERNAÇÃO COMPULSÓRIA
Como psiquiatra forense, concordo com o doutor Ronaldo Laranjeira. A internação compulsória que atende os critérios médicos e legais é meio de intervenção legítimo do poder público, pela garantia do direito à saúde. Refuto integralmente o entendimento de solução ilegal, ineficaz e iníqua ("Internação compulsória é método adequado para enfrentar o problema da cracolândia?, "Opinião", 10/6).
HEWDY LOBO (São Paulo, SP)
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Providenciais e oportunos os esclarecimentos do dr. Ronaldo Laranjeira. Mais que responder sim ou não para internação compulsória, o psiquiatra enfatiza a necessidade do tratamento completo para dependentes químicos. Concordo com o fato de a desorganização mental impedir tomada de decisão. Difícil querer permutar o grupo que limpa cachimbo pelo que cria filhos, trabalha, se cuida, enfim, que não quer morrer todo dia.
ARALYS BORGES DE FREITAS (São Paulo, SP)
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COLUNISTAS
Gostaria de cumprimentar o jornalista Janio de Freitas. Ele conseguiu escrever o que eu gostaria de ter escrito. Hipoteco total apoio ao seu artigo. O desencanto da grande maioria da cidadania brasileira com os quatro juízes que proporcionaram à nação o triste espetáculo do julgamento do TSE se consubstancia num exemplo que degrada as instituições nacionais. Até o nome do brilhante atleta que defendeu o gol da seleção brasileira de futebol, na Suécia, em 1958 [Gilmar], restou manchado. Pobre país ("Temer, com ou sem", "Poder", 11/6).
JOSÉ ROBERTO BENETI (São Paulo, SP)
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Ótima iniciativa a da Folha em trazer o professor Rodrigo Zeidan para nos aproximar um pouco do milagre que os chineses fizeram nos últimos 30 anos. Talvez aprendamos um pouco com o país mais capitalista do mundo ("Desigualdade chinesa", "Mercado", 10/6).
AUGUSTO LUPPI (Atibaia, SP)
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Gostei da coluna do Ruy Castro, simples e despretensiosa. Gosto disso. Mas, ao final, ela me deu desgosto, pois, ao apresentar para qual time "torciam [no passado] alguns dos nossos antigos heróis da música e da literatura", Ruy elencou nomes de craques que estão vivos (alguns, vivíssimos), como Carlinhos Lyra, Roberto Menescal, Claudette Soares e João Gilberto. Logo tu, Ruy, sempre cioso em exaltar os nossos gênios bossanovistas –os mortos e os que ainda estão por aí, vivos e atuantes ("Times do Coração", "Opinião", 10/6).
LUIZ DIVINO MAIA (Belo Horizonte, MG)
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