Folha de S. Paulo


Leitores avaliam início da gestão João Doria na Prefeitura de São Paulo

JOÃO DORIA

Estou muito decepcionada com o prefeito João Doria. Ele fala que o compromisso dele é com Geraldo Alckmin, não com os eleitores, quando menciona que pode deixar a prefeitura para se candidatar ao governo do Estado de São Paulo em 2018. Votei nele para prefeito, mas não votarei em hipótese alguma para governador ou qualquer outro cargo eletivo. Estou indignada, me sinto usada!

REGINA CUTIN (São Paulo, SP)

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O prefeito João Doria, a meu ver, vem fazendo o máximo e o que é possível na cidade de São Paulo, haja vista a situação calamitosa deixada por seu antecessor Fernando Haddad. Outrossim, entendo que ele deve cumprir seu mandato até o fim, como prometido, jamais incorrendo no fatídico erro cometido por José Serra, nunca esquecido pelos paulistanos.

TOYOMI ARAKI (São Paulo, SP)

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BLOQUEIO DE ESTRADA

Antes de o país "inventar" novos problemas, como tem feito o atual governo, deveríamos nos debruçar sobre os problemas reais já existentes, como o que a Folha abordou na reportagem sobre conflito envolvendo indígenas, produtores rurais e o governo de Roraima. Há décadas esse problema persiste, mas os governos têm fingido não vê-lo. Já passou da hora de resolver, seja qual for a decisão. Parabéns ao jornalista Marcelo Toledo por tocar nessa ferida.

MOACYR LIMA VIEIRA, aposentado (Campinas, SP)

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TRIBUTAÇÃO

O editorial da Folha deste domingo, pretensamente defendendo maior justiça tributária, perde toda sua pretensa seriedade ao nem sequer mencionar o imposto sobre grandes fortunas, criado pela Constituição Federal há quase três décadas e ainda não instituído no Brasil. O silêncio eloquente ao menos tem o mérito de, nessa questão de maior justiça no pagamento de impostos entre pobres e ricos, revelar de que lado o jornal está.

ANTONIO MACHADO NETO (São Paulo, SP)

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SAÚDE

Eficiência é fazer certo as coisas, enquanto eficácia é fazer as coisas certas. Na saúde não foi feita nenhuma delas. A gestão não consegue transformar em resultado prático lá na ponta, para o usuário, o dinheiro pago em impostos. As informações de Yussif Ali Mere Jr, conhecidas por quem é da área, mostram que, em 2017, ainda não se possui norte técnico-profissional a ser seguido. É uma pena.

JOSENIR TEIXEIRA, presidente da Comissão de Defesa das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos da OAB/SP (São Paulo, SP)

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Em seu artigo, Yussif Ali Mere Jr. toca de raspão no que deveria ser prioridade: uma atenção básica eficiente dá conta de 80% da demanda em saúde. Não é melhor investir neste setor e deixar hospitais e especialistas somente com o estritamente indicado?

JOSÉ MARCOS THALENBERG, médico (São Paulo, SP)

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IMUNIDADE PARA IGREJAS

Parabéns à engenheira Gisele Helmer pela iniciativa de propor o fim da imunidade tributária para entidades religiosas, mais uma das excrecências da "Constituição Cidadã". Na verdade, assim como os partidos políticos, as igrejas tornaram-se um balcão de negócios —alguns deles escusos, registre-se—, muito distantes do objetivo de propagação da fé. Fiquemos alertas à tramitação do projeto no Senado.

PAULO DE TARSO JACQUES DE CARVALHO, advogado (Belo Horizonte, MG)

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COLUNISTAS

Triste a constatação de Tom Nichols e magistral a coluna de Hélio Schwartsman. Vivemos num mundo que favorece não apenas o antirracionalismo, mas também a extrema polarização, criando as tribos histéricas a que o colunista se refere. Essa coluna deve ser lida com a de Vladimir Safatle, onde, de forma equivocada, ele propõe a substituição do Congresso pela votação direta aos projetos de lei. Com a polarização da grande maioria dos cidadãos, seria receita para o desastre.

LUIZ DANIEL DE CAMPOS (São Paulo, SP)

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Gostaria de manifestar a minha admiração por André Singer. Acompanho sua carreira há muito tempo, com excelentes entrevistas e artigos. Humildemente, faço uma sugestão a ele: ao escrever suas colunas, que procure ter uma visão mais neutra do aspecto político, pois, com sua inteligência e capacidade, produzirá grandes conteúdos. Na hora em que ele politiza um artigo, tem apreciação apenas na emoção partidária de cada um, o que não contribui para uma sociedade plural e mais democrática.

EDVALDO SILVA (São Paulo, SP)

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Sou leitor assíduo da Folha desde tenra idade —culpo meu pai por isso. A ansiedade pela chegada da edição de domingo sempre foi algo digno de nota. O jornal sempre se renovou e se renova, e a coluna de Marcius Melhem é prova disso. Ele, que tem se mostrado um sopro de vida na comédia televisiva nacional, nos trouxe um debute que espelha o respeito que a Folha merece.

ALESSANDRO COUTINHO (São José do Rio Preto, SP)

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Fique tranquilo, Marcius Melhem, pois sempre há uma primeira vez na qual tudo pode dar certo. Sua primeira coluna na Folha foi excelente, uma delícia de se ler! Se as suas outras primeiras vezes não foram tão memoráveis assim, essa com certeza ficará para a história!

ELISÂNGELA POPI (São Paulo, SP)

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DATAFOLHA

A reportagem sobre os 100 dias de mandato de João Doria compara a avaliação dos prefeitos paulistanos e usa dados para Gilberto Kassab referentes a 2006, quando ele assumiu o cargo tendo sido eleito vice-prefeito em 2004. Os demais prefeitos foram avaliados após período de campanha e eleição. Fosse adotado este critério, mais apropriado, deve-se registrar que Kassab, após campanha e eleição em 2008, era considerado ótimo ou bom por 46% segundo o Datafolha, maior índice já registrado nos 100 primeiros dias de mandato.

ALEXANDRE GAJARDONI, assessor de imprensa do PSD (Partido Social Democrático) (São Paulo, SP)

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PARTICIPAÇÃO

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