Folha de S. Paulo


Renan não se conforma em não ser mais o 'todo-poderoso', diz leitor

RENAN CALHEIROS

O senador Renan Calheiros, depois que deixou de ser o todo-poderoso do Senado, discorda de tudo. Está como cauda de lagartixa que se desprende diante do perigo e fica pulando para todo lado para chamar a atenção, mas não comanda mais nada do corpo.

ANTONIO A. DE CASTRO OLIVEIRA (Osasco, SP)

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CHAPA DILMA-TEMER

A decisão do Tribunal Superior Eleitoral em relação ao julgamento da cassação da chapa Dilma-Temer resultou naquilo que todo o povo brasileiro já sabia: em nada. Talvez seja a melhor opção para o Brasil neste momento, porém nota-se que os tribunais superiores do país são muito procrastinadores em sua decisões, seja por cautela excessiva ou seja por esperam que o tempo resolva por si só os casos mais complexos.

MELCHIOR MOSER (Timbó, SC)

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MINISTÉRIO DA CULTURA

Nada convincentes as explicações de Roberto Freire sobre as nomeações feitas por ele para o Ministério da Cultura. O ministro, que tanto criticou o aparelhamento petista, faz exatamente a mesma coisa. O currículo dos nomeados indica que o critério adotado foi pertencer ao partido de Roberto Freire. Lamentável.

FABIANA TAMBELLINI (São Paulo, SP)

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Nada como um dia após o outro. Se o próprio titular do Ministério da Cultura não está à altura do posto, o que dizer dos 18 correligionários nomeados para os cargos de confiança, todos do PPS? Critérios adotados por uma republiqueta de bananas, só pode.

GERALDO TADEU SANTOS ALMEIDA (Itapeva, SP)

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DÍVIDA DOS ESTADOS

Os Estados, por meio de artifícios legais, postergam a decisão sobre a renegociação de suas dívidas. E poderiam economizar nosso tempo, paciência e dinheiro. Já sabemos que, uma vez esgotadas as protelações, as dividas não serão pagas de qualquer maneira, ficando de herança para os próximos governadores. Mas é preciso fazer o teatro. A plateia vaia, mas continua pagando para ver o show.

ARLINDO CARNEIRO NETO (São Paulo, SP)

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GUERRA NA SÍRIA

Aguarda-se uma intervenção transcendental na escalada monstruosa de violência que ocorre desde março de 2011 na Síria. Até o momento, as autoridades internacionais disparam comunicados protocolares de indignação, sem, contudo, exigir dos envolvidos uma cessar-fogo imediato. Crimes contra a humanidade são cometidos diuturnamente, culminando com o crime de guerra pelo uso de armas químicas, o que já poderia dar ensejo a um julgamento pelo Tribunal Penal Internacional. É inaceitável que um ditador apoiado pela Russia exerça terrorismo explícito contra sua própria população impunemente. Deve-se aguardar uma intervenção metafísica?

ÂNGELA LUIZA S. BONACCI (Pindamonhangaba, SP)

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JAIR BOLSONARO

Apoiar Bolsonaro é apoiar tortura, assassinato e ditadura. Apoiar a ditadura deveria ser crime no Brasil. Mas, como temos memória curta, apoiamos uma figura dessa. Uma caricatura de salvador da pátria. Não é questão de ouvir propostas. Esse cara não merece nossa atenção.

BRUNO RESCK (Viçosa, MG)

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Parabéns pelo protesto dos membros da Hebraica, descendentes de quem sofreu na pele os horrores do radicalismo da direita. Não podemos deixar que essa força nefasta avance.

KLAUS GUNNTHER URBAN (Campinas, SP)

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UNIVERSIDADE GRATUITA

Se, como parece ser a preferência do professor Carlos Eduardo Gonçalves, a universidade pública restringe-se à formação de capital humano para uso privado, em vez de ser um bem público relevante à sociedade e ao país, então seria melhor privatizá-la de uma vez. Que tal transformar a USP num conjunto de faculdades particulares? Nesse caso, quem poderia ser o seu patrão, Carlos Eduardo?

JOSÉ MARIA ALVES DA SILVA, professor aposentado da Universidade Federal de Viçosa (Viçosa, MG)

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COLUNISTAS

Alio-me aos que reprovam a mudança na "Ilustrada". José Simão, com sua sátira política, não raro é mais contundente que os colunistas de "Poder". Além disso, perde-se a atualidade de suas críticas.

LIZETE BELIDO BARRETO ROCHA (São Paulo, SP)

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Quem sabe agora José Simão terá mais tempo para sua coluna. Ler a mesma coisa por muitos anos cansa. Comentar charges de outros e lançar 11 "rarará"em uma coluna de 54 linhas demonstra falta de inspiração. Que a Folha aproveite esse impulso e reveja sua equipe de quadrinistas. Laerte muitas vezes é indecifrável. Louva-se, contudo, a capacidade de criar tanto nonsense. Acho que muitos não aguentam mais Adão, com sua fixação fálica e "Bifaland".

JOSÉ LUIZ MOREIRA (Belo Horizonte, MG)

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Quando a nossa sociedade vai entender que a violência nas favelas não é caso de polícia? O Estado precisa voltar a interagir com as comunidades e assumir o seu papel na saúde, na educação e no esporte. Marco Aurélio Canônico, o plano de José Mariano Beltrame não fracassou, pois era só o primeiro passo, de ocupação do território, e nisso foi bem-sucedido. O que falhou foi a continuidade.

GILBERTO ALVARES GIUSEPONE (São Paulo, SP)

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AÇÃO SOCIAL

Parabéns à Folha por "Após quase 5 décadas, líder de ONG consegue seu castelinho". É um exemplo de reportagem, pois mostra que existem atitudes no nosso cotidiano que nos inspiram, emocionam, estimulam e que valorizam o ser humano. Com reportagens assim, dá vontade de abrir o jornal todos os dias.

ANTONIO E LODI (São Paulo, SP)

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Faltou informar que as obras de restauro do prédio histórico foram financiadas com recursos do Fundo Estadual de Direitos Difusos (FID), gerenciado pela Secretaria da Justiça e da Defesa do Consumidor. O FID destinou R$ 2,6 milhões para o projeto, selecionado mediante chamamento público. A contrapartida do Clube de Mães na obra foi de R$ 208 mil. No total, o FID já celebrou 82 convênios, em diversos segmentos (cultural, histórico, meio ambiente etc.), com valor global de R$ 175,5 milhões.

JOSÉ FRANCISCO PACÓLA, coordenador de comunicação da Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania (São Paulo, SP)

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GREVE DAS POLÍCIAS

Segundo o artigo 102 da Constituição, "compete ao STF, precipuamente, a guarda da Constituição". O texto não diz que o STF, ao interpretar a lei maior, possa criar ou suprimir direitos. Quando trata da administração pública, o artigo 37 diz expressamente: "o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica". Essa lei específica ainda não foi editada. Não cabe ao STF declarar inconstitucional o direito de greve dos policiais civis.

JARIM LOPES ROSEIRA, presidente da seção São Paulo da International Police Association (São Paulo, SP)

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PARTICIPAÇÃO

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