Folha de S. Paulo


Devemos passar o país a limpo, custe o que custar, diz leitor

TSE
É vergonhoso o festival de agressões da classe política à inteligência do cidadão. A todo momento tenta-se isentar a prática de caixa dois. Agora o objeto é evitar a cassação do presidente Michel Temer, alegando que tal decisão do TSE causaria grande impacto na economia do país. Devemos passar o país a limpo, custe o que custar e doa a quem doer. Que o TSE julgue a cassação de maneira independente e isenta, pelo bem do Brasil.

JOÃO CARLOS FIGUEIRA (Rio de Janeiro, RJ)

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Acredito que o presidente Michel Temer não será cassado. Ninguém quer uma instabilidade econômica e social nesta altura do campeonato. Os julgadores devem pensar nisso na hora de proferir seus votos. Agora que tudo está sendo normalizado e começamos a sair do atoleiro, seria péssimo para o Brasil uma decisão desfavorável ao comandante desta nau. O país não aguenta mais turbulência. É necessária muita serenidade aos ministros do TSE.

REINNER CARLOS DE OLIVEIRA (Araçatuba, SP)

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O grande impacto na economia está em manter no poder um presidente e muitos ministros sob suspeita das mais variadas condutas criminosa. Precisamos de políticos insuspeitos -na verdade, isso é o mínimo que se deveria esperar deles. Chantagens como essa difundida pelo advogado de Temer devem ser respondidas com rigor pelo TSE.

ROBERTO RAMIRES PEREIRA (Araçatuba, SP)

SINDICATOS E REFORMAS

Causou surpresa à UGT (União Geral dos Trabalhadores) a reportagem "Por volta de contribuição, centrais oferecem oposição menor a reforma". A Folha rasgou seu "Manual da Redação", pois nossa central foi citada como se apoiasse a ideia, mas nem sequer fomos ouvidos. Tal questão nunca foi discutida em nossos fóruns. A UGT não negocia apoio ao governo Temer por mais verbas. Nossa central respeita os trabalhadores e defende os seus interesses.

RICARDO PATAH, presidente Nacional da UGT (São Paulo, SP)

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Não há nenhum tipo de negociação com o governo federal para apoiar as reformas da Previdência e trabalhista em troca da retomada da cobrança da contribuição assistencial. Existe a ideia de um projeto de lei que regulamente a contribuição, mas não há acordo com o governo de "toma lá, da cá". É o tipo de barganha que não aceitamos. Continuaremos lutando pelos direitos dos trabalhadores e dos aposentados.

MIGUEL TORRES, presidente da CNTM (Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos) e vice-presidente da Força Sindical (São Paulo, SP)

RESPOSTA DOS JORNALISTAS BRUNO BOGHOSSIAN E PAULO GAMA - A Folha reafirma que a proposta de abertura de negociação das centrais foi levada ao presidente Michel Temer em audiência na última terça-feira (21). A reportagem descreve a articulação das entidades para incluir a regulamentação da cobrança de taxa assistencial em um "pacote" que inclui as reformas apresentadas pelo governo.

METRÔ

Na reportagem "Atraso fará SP indenizar linha 4 do metrô", o jornal não deixa claro que o principal responsável pela demora na conclusão do projeto foi o rompimento do contrato, em julho/2015, com o Consórcio Isolux - Corsan Corvian, pelo não cumprimento do acordo. Mesmo antes disso, as obras já seguiam em ritmo lento pelo consórcio. O Metrô fez uma nova licitação para a conclusão das quatro estações faltantes. Esses dois fatores resultaram em um ano e meio de atraso. Não fossem esses entraves, as estações estariam prontas.

EUZI DOGNANI, coordenadora de imprensa do governo do Estado de São Paulo (São Paulo, SP)

REFORMA DA PREVIDÊNCIA

Tragicômica a argumentação dos autores em favor da igualdade, defendendo que a reforma trará justiça e melhoras para os mais pobres. Nada melhora para ninguém, tudo piora para todos. A reforma afunda todos na mesma lama. As consequências, no entanto, sempre pesam mais aos mais pobres.

RICARDO KNUDSEN (São Paulo, SP)

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Com argumentos sólidos apoiados por dados matemáticos, os autores Mansueto Almeida e Marcos Mendes provam a necessidade inadiável da reforma, além de desmontarem as falácias lançadas contra ela.

MILTON PEREIRA DE TOLEDO LARA (Pinheiros, SP)

ROUBOS DE CARGA

Nos últimos 20 anos, secretários de segurança e governadores de São Paulo sucatearam a Polícia Civil e investiram fortunas em patrulhamento preventivo. Quando perceberão que a política de medalhas e condecorações só faz aumentar a criminalidade?

PAULO LEW (São Paulo, SP)

OMBUDSMAN

Parabéns, Paula Cesarino Costa, perfeito. De um jornal como a Folha não se espera menos do que uma matéria investigada, não apenas a transcrição do noticiário geral. Que jamais precisemos comparar nosso jornal com a "feitura de salsichas.

ANA TEREZA CALLEJA (São Paulo, SP)

COLUNISTAS

Apesar da análise precisa de Janio de Freitas sobre as atitudes e caráter de Gilmar Mendes, não consigo imaginar como alguém tão impopular e com tão parcas credenciais quanto o referido ministro poderia estar capacitado a tornar-se candidato à Presidência da República.

LUIZ DANIEL DE CAMPOS (São Paulo, SP)

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Ainda assino a Folha pelo prazer de ler Clóvis Rossi. A capacidade de síntese e a clareza do texto "Europa, da alegria à melancolia" são para poucos. Parabéns ao jornalista pela brilhante análise e por nos relembrar a frase "o patriotismo é o último refúgio do canalha", muito apropriada para o atual momento do país.

ORESTES ROMANO (Jundiaí, SP)

SERAFINA

Maria Gadú diz que quando o filho perguntar quem é o pai dele, ela responderá que comprou o esperma. É uma atitude egoísta. Toda pessoa possui o direito de saber quem é seu pai, quem são seus avós paternos.

SILVIO SOUZA (Franca, SP)



O impeachment de Dilma Rousseff foi o melhor golpe que a nossa República já sofreu. Afastou uma incapaz do governo, que achava a Presidência um presentinho que ela ganhou do tio Lula, um mimo que ninguém poderia lhe tirar.

JOSÉ LEAL (Campinas, SP)


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