Folha de S. Paulo


Leitores condenam censura judicial a reportagem da Folha

CENSURA À FOLHA

Lastimável que se tenha tomado a decisão de judicializar o caso a fim de obstar uma informação de interesse da opinião pública, uma vez que obtida através de um processo de acesso público. Lastimável a decisão do douto juiz, a qual caracteriza verdadeira censura prévia, que só existia nos tempos da ditadura militar, em ofensa à Carta Magna.

DORIVAL MACEDO (Dourados, MS)

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Que haveria de tão grave nessas informações a ponto de a Justiça negar sua divulgação? Decisões dessa natureza só confirmam o sentimento de descrédito que a população tem em relação às nossas instituições. Lamentável!

ANTONIO JOSÉ DA C. LIMA (São Luís, MA)

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Está proibida a divulgação dos dados, do conteúdo, dos arquivos que pertencem a Marcela. A imprensa poderá cobrir os acontecimentos, que são de interesse público. Não são de interesse público os arquivos particulares da cidadã Marcela. Trata-se do direito inalienável à privacidade, tão constitucional quanto a liberdade de imprensa, que, por sua vez, não é ilimitada: não pode ferir o direito à privacidade.

LUIZ PAULO SANTANA (Belo Horizonte, MG)

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O tema não guarda nenhuma complexidade ou indefinição jurisprudencial. A decisão do juiz não se baseou no Direito. Quis apenas agradar ou proteger o governo. Vergonha!

EDUARDO DE O. CAVALCANTI (Campo Grande, MS)

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O jornalismo deve ser exercido com responsabilidade, nos termos preconizados na Constituição Federal. O periódico deveria preocupar-se mais com a qualidade do seu trabalho em vez de macular o Poder Judiciário, como tem feito regularmente. Como bem disse o ministro Ayres Britto, na democracia a imprensa fala primeiro e o Judiciário por último. Acaso insatisfeitos, recorram e respeitem.

JOÃO OLIVEIRA RODRIGUES (São Paulo, SP)

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Usar a Advocacia-Geral da União para tratar de assuntos da primeira-dama pode?

BRUNO RESCK (Viçosa, MG)

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A atual primeira-dama ser chantageada por um hacker é grave. Proibir a Folha de divulgar o conteúdo do áudio é censura, pois é algo de interesse público.

DIOGO MOLINA GOIS (Itajubá, MG)

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Quero manifestar meu apoio à Folha e a o jornal "O Globo". Não nos cabe questionar decisões judiciais, no entanto a liberdade de expressão não deve ser reprimida, suprimida ou impedida em nenhuma circunstância, em nenhuma hipótese. Deixo aqui expresso meu apoio e respeito aos jornalistas, reiterando minha posição irrestrita pela verdade e pela liberdade.

EMERSON M. DE OLIVEIRA, vice-presidente da Associação Paulista de Imprensa (São Paulo, SP)

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MOTIM DA PM NO ES

A convulsão social causada pelo motim da Polícia Militar do Espírito Santo nos revelou a personalidade firme e correta do seu governador. Na entrevista à Folha, Paulo Hartung defende o ajuste fiscal, não cedendo a pressões populistas. Como aumentar o salário de seus funcionários se o Estado não tem dinheiro? O aumento de impostos prejudicaria os mais pobres.

SALVATORE D' ONOFRIO (S. José do Rio Preto, SP)

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Ajuste fiscal, senhor governador, passa pelo fim das isenções fiscais, pela auditoria da dívida pública e pelo combate sério à sonegação. A pergunta que fica é a seguinte: os que sempre ganharam foram chamados a colaborar no ajuste ou a conta está indo para os de sempre, ou seja, os menos favorecidos?

RUBENS SAMPAIO (Vitória da Conquista, BA)

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Eu gostaria que todos os governadores do Brasil tivessem a estatura do governador do Espírito Santo.

MARIA LÚCIA R. MULLER (Rio de Janeiro, RJ)

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A greve da PM no Espírito Santo revelou cidadãos comuns saqueando lojas e supermercados. Um triste caos ético e moral em nosso país, ajudado principalmente pela corrupção dos nossos políticos, que não dão o bom exemplo. E se dependemos da polícia para sermos honestos, então somos uma sociedade de bandidos soltos. É o fim!

ARCANGELO SFORCIN FILHO (São Paulo, SP)

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PRIVILÉGIOS NA ALESP

Absurdo o benefício a ex-integrantes da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de São Paulo. Fossem os deputados tão necessários e eficientes, vá lá. Mas todos sabemos como funciona: baixa produtividade, muito interesse político, o interesse público em segundo plano. Depois ninguém sabe por que os Estados estão quebrados.

PAULO TARSO J. SANTOS (São Paulo, SP)

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Só quem já andou pelos corredores e observou o interior dos gabinetes de uma Câmara Municipal, Assembleia Legislativa ou do Congresso Nacional tem a real noção da quantidade de gente à toa nesses lugares. É uma coisa obscena.

MARCELO COSTA (Goiânia, GO)

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JOÃO DORIA

O prefeito João Doria poderia aproveitar o seu marketing pessoal em favor ações institucionais para educar a população paulistana para a limpeza, já que a varrição e coleta de lixo custam uma fortuna para a cidade. A população não colabora, fazendo as ruas de lixeira, não reciclando o lixo residencial, descartando entulho e objetos diversos nas ruas. Doria poderia aproveitar essas ocasiões para anunciar campanhas de limpeza, fiscalização e multa para os infratores.

JOSE PADILHA SIQUEIRA NETO (São Paulo, SP)

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COLUNISTAS

Acompanhando manifestações escritas e orais de duas "ilustres" figuras, cheguei à seguinte conclusão: Eduardo Cunha acha que derrubou Dilma, e Reinaldo Azevedo tem a certeza.

ANTONIO CARLOS ORSELLI (Araraquara, SP)

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PARTICIPAÇÃO

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