Folha de S. Paulo


Leitores criticam governos por dados sobre condições de praias

PRAIAS

É inaceitável que alguns Estados não tenham ou não apresentem aos banhistas e moradores um controle sobre as condições das praias, ou que a frequência desses levantamentos seja insuficiente. Será que é mais fácil para os agentes públicos não divulgar os dados e, dessa forma, não enfrentar os problemas, submetendo a população a riscos desnecessários?

RICHARD M. CHAMBERLAIN (Londrina, PR)

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Adoro praias, mas há anos deixei de frequentá-las no Brasil. Acho pouco confiáveis os dados divulgados pelos governos estaduais, e não me agrada a ideia de nadar nas fezes de outras pessoas.

ANDRÉ ASSIS (São Paulo, SP)

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MARISA LETÍCIA

Completamente descabido o discurso de Lula no velório de Marisa Letícia. Num momento de grande tristeza e comoção, ele aproveitou para destilar todo seu ódio contra a Justiça, que nada mais faz que apurar os fatos. Alguém deveria avisar ao ex-presidente que o que se esperava dele era respeitar a sua companheira querida e espalhar um ambiente de amor e compreensão.

JOTA TREFFIS (Teresópolis, RJ)

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Lula errou feio quando transformou o velório de Marisa Letícia em palanque político. Não alterou a sua situação junto ao Ministério Público e agradou apenas aos áulicos petistas.

VICENTE LIMONGI NETTO (Brasília, DF)

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Os conceitos sobre dignidade humana e humanismo na medicina, tão mencionados no artigo do professor Roberto Kalil Filho, não deveriam ficar apenas no filosófico juramento de Hipócrates ou a cargo de gestores de saúde, mas sim ser responsabilidade dos professores de medicina. No curso médico, eles deveriam não somente ensinar boas práticas aos seus alunos, como também servir de exemplo a ser seguido.

FAUSTO FERES, médico (São Paulo, SP)

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EDUCAÇÃO

Em resposta ao editorial "Regra de três", esclarecemos que SP investe 30% do que arrecada em educação e está em primeiro lugar no Ideb em todas as etapas de ensino. Por novos avanços, neste mês será oferecido um "intensivão" para 3,7 milhões de alunos com base nos resultados do Saresp e um reforço continuado ao longo do ano.

CARLOS GRAIEB, subsecretário da Comunicação do Governo do Estado de São Paulo (SP)

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SAÚDE

Excelente o artigo "Glúten, lactose e outras modas", do dr. Drauzio Varella. Desmistifica os modismos que atribuem, exageradamente, efeitos deletérios para a saúde aos alimentos que contenham glúten ou lactose, fato que tento diariamente esclarecer aos meus pacientes.

MARCELLO D. BRONSTEIN (São Paulo, SP)

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DONALD TRUMP

Lamentável o pensamento exposto no artigo do tenente-coronel Durval Lourenço Pereira. Achar legítimo barrar a imigração em um país inteiramente formado por imigrantes é insano. A decisão de barrar refugiados, além de desumana, é injusta, pois insinua que populações inteiras de vários países possam ser terroristas, o que é um absurdo completo.

ALFREDO FEDRIZZI, jornalista e publicitário (Porto Alegre, RS)

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Gostei do artigo de Anna Virginia Balloussier porque coloca com muita clareza as contradições deste início de governo Donald Trump nos Estados Unidos. As pós-verdades confundem os fatos, dificultando a transparência e criando uma atmosfera de incerteza não só quanto ao futuro, o que seria natural, mas também sobre o passado, forjando realidades.

ADEMIR VALEZI (São Paulo, SP)

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MARCHINHAS

Na coluna "O Carnaval dos ofendidos", de Ruy Castro, discordo da parte que diz que "nunca se viu uma morena, loura ou mulata se ofender" diante do cunho racista da frase: "Mas como a cor não pega, mulata/ Mulata, eu quero o teu amor". Quando um homem, branco, hétero vem falar o que é ou não é ofensivo às mulheres, negros, LGBTs ou outros grupos historicamente oprimidos, sinto desconforto. Devemos ouvir o que as mulheres negras sentem quando toca essa marchinha. Assim como devemos escutar o que os LGBTs pensam de "Cabeleira do Zezé" e "Maria Sapatão".

MARINA PERSON (São Paulo, SP)

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Perfeito, Ruy Castro! Estava esperando o seu comentário irreparável. Esse politicamente correto está invadindo as coisas mais bonitas e tradicionais do Brasil!

MILTON PEREIRA (São Paulo, SP)

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PAULO FRANCIS

Lia Paulo Francis em minha juventude, no "Pasquim" e na Folha, e não entendia uma ou outra coisa do que ele dizia. Mas mesmo assim o lia e gostava do que ele escrevia. Hoje, relembrando, vejo que ele foi um iconoclasta, a irreverência em pessoa. Francis marcou indelevelmente o jornalismo brasileiro e merece as homenagens que lhe são prestadas por ocasião dos vinte anos de seu falecimento.

WANDER CORTEZZI (São José do Rio Preto, SP)

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FAPESP

Muito elucidativa a matéria sobre o corte de verbas estaduais para a Fapesp. Com todo o respeito, tenho uma sugestão construtiva para o governo de Geraldo Alckmin: impedir que sejam reiniciadas infindáveis vezes, por anos a fio, obras na capital, como as linhas amarela e lilás do Metrô e monotrilhos, e investir as verbas que sobrarem na Fapesp e nos institutos.

THOMAZ GOLLOP, professor em Genética Médica pela USP (São Paulo, SP)

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FUTEBOL

Parabenizo a Folha pela reportagem "Média de idade dos treinadores do Paulista é a menor em oito anos". Concordo com a iniciativa dos clubes, pois os grandes treinadores da atualidade também iniciaram as suas carreiras no Brasil e no exterior ainda jovens.

LUCAS ELBLAUS DE SENA, estudante (São Paulo, SP)

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MÚSICA

Rodrigo Campos nos diz que no início de sua carreira recebeu um convite para tocar no "Um sopro de Brasil", em 2004. Iria tocar com grandes músicos e recebeu o convite de Myriam Taubkin, produtora cultural e sua sogra na ocasião. Sensacional! A pureza, a ingenuidade e a candura de em nos informar desse gesto de nepotismo explicito de Myriam é admirável. Parabéns, Rodrigo.

AIRTON KWITKO (Barcelona, Espanha)

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