Folha de S. Paulo


Leitores comparam nomeação de Moreira Franco à de Lula

Alan Marques/Folhapress
Michel Temer e Moreira Franco durante a posse do ministro

MOREIRA FRANCO

A nomeação de Moreira Franco realmente é uma formalização por parte do presidente Michel Temer: a da proteção do companheiro de partido, que terá foro privilegiado. Essa manobra repete o que Dilma Rousseff tentou fazer com Lula. Só Franco para achar que nós, o povo, vamos acreditar que no caso dele as motivações foram diferentes.

YURI AKICH ROSA DA SILVA FERMINO (Indaiatuba, SP)

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Pergunta simples: Temer chamar Moreira Franco para ministro tem o mesmo valor ético e moral que Dilma convidar Lula? Ou seriam fatos muito distintos nesta República bananeira?

LUIZ A. P. SOUZA (São Paulo, SP)

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EDSON FACHIN

A grande notícia desta desta quinta (2) em Brasília foi a definição do ministro Edson Fachin como novo relator da Lava Jato. Ele irá julgar os outrora poderosos que se prevalecem da garantia do foro privilegiado.

JOSÉ PEDRO NAISSER (Curitiba, PR)

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COLUNISTAS

Excelente texto de Hélio Schwartsman. Infelizmente, é inadmissível a falta de discernimento das pessoas, misturando preferências políticas com desumanidade, se não crueldade, confundindo alhos com bugalhos. Nunca fui petista, mas nem por isso deixo de sensibilizar-me com a situação que a família enfrenta.

LUIZ RUIVO FILHO (São Paulo, SP)

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Na coluna de Bernardo Mello Franco "O pouso suave de Renan", a Folha reincide em uma acusação sem fundamento: a de que eu teria praticado qualquer ato impróprio capitulado no Código Penal. Já é tempo de a imprensa brasileira lidar com a realidade de que alguns acusadores do sistema estatal fazem o que o sistema judicial americano critica no Brasil: a "pescaria" aleatória de alvos contra quem nada há de concreto, mas a quem se busca culpar com ilações, suspeitas e suposições que não encontram amparo na vida real.

MILTON DE OLIVEIRA LYRA FILHO, empresário (Brasília, DF)

RESPOSTA DO COLUNISTA BERNARDO MELLO FRANCO - A coluna se limitou a dizer que o senador Renan Calheiros se referia a Milton Lyra, seu aliado, ao reclamar de ações da Polícia Federal.

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Lindo texto de Tati Bernardi. Sim, acredito que continuamos sendo as mesmas crianças amedrontadas, angustiadas, cheias de dúvidas e de curiosidades.

ROSA FREITAS (São Paulo, SP)

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AÉCIO NEVES

O PSDB-MG reitera que o termo "operador financeiro" foi publicado na capa, no subtítulo da pág. A4 e também na reportagem "Aécio definiu conluio em licitação, afirma delator". A Folha não informou que a Codemig era a empresa responsável pela construção da Cidade Administrativa. Por isso, em decorrência de uma função institucional, Oswaldo Costa, presidente da empresa à época, respondia pelo projeto. A matéria errou ao informar que a Andrade Gutierrez integrou o consórcio liderado pela Odebrecht e ao apresentar os valores relativos à obra.

JOSÉ EDWARD LIMA, assessor de imprensa do PSDB-MG (Belo Horizonte, MG)

RESPOSTA DO JORNALISTA MARIO CESAR CARVALHO - O valor publicado inclui mobiliário e decoração. A expressão "operador financeiro" de fato constou de parte dos exemplares da edição impressa. Sobre a Andrade Gutierrez.

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CULTURA

Ótima análise do professor Carlos Augusto Calil sobre o Orçamento deste ano destinado à Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo. Vale destacar ainda que a utilização de 10% do orçamento pelo prefeito Fábio Prado, quando da criação do Departamento de Cultura, se deu por meio do artigo 156 da Constituição Federal de 1934. De acordo com ela, "A União e os Municípios aplicarão nunca menos de dez por centro [...] no desenvolvimento de sistemas educativos". Nas palavras de Fábio Prado, "quer melhor sistema educativo do que o Departamento de Cultura?"

LEONARDO ASSIS, mestre pelo PPGCI-ECA/USP, bibliotecário e historiador (São Paulo, SP)

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IMÓVEIS

Interessante a medida, pois estimula a comercialização de imóveis. O curioso, e vem a pergunta, por que só imóveis novos são contemplados? E os inúmeros imóveis usados que também poderiam ser beneficiados, por que não são incluídos? A imparcialidade, a igualdade de condições e a ausência de protecionismos caracterizam uma gestão transparente. Deveria ser praticada aqui também.

CLAUDIO BURGI (São Paulo, SP)

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FIES

Sem que nada seja feito para recuperar a qualidade do ensino no país, que vai de mal a pior em razão da crescente degradação das escolas públicas brasileiras, programas governamentais como o Fies só servirão para manter aquecido o mercado brasileiro de diplomas, para a felicidade dos capitalistas do setor e das famílias que estão preocupadas com o status de seus rebentos.

JOSÉ MARIA ALVES DA SILVA (Dourados, MS)

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PARTICIPAÇÃO

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