Folha de S. Paulo


Meryl Streep mostrou sua grandeza na crítica sobre Trump, afirma leitor

PRESÍDIOS SUPERLOTADOS

A culpa pelos nossos presídios estarem mais do que superlotados não é só do Executivo, mas principalmente do Judiciário. Até 40% das pessoas que estão lá não deveriam estar. Muitos não poderiam por lei, outros já cumpriram as penas, a grande parte tem atrasos processuais. O motivo é que a Justiça não atende às necessidades do país, além disso, trabalha somente dez meses por ano e ganha, no mínimo, o dobro do que todos os outros funcionários públicos.

FABIO FIGUEIREDO (São Paulo, SP)

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A Folha extrapolou ao dedicar uma página inteira para publicar as fotos dos presidiários (leia-se, bandidos) mortos nas rebeliões nos presídios de Manaus e Boa Vista. O que interessa ao leitor saber nome, idade e tipo de delito cometido por cada um? Leitores assíduos e assinantes são obrigados a ver, diariamente, imagens de bandidos de todos escalões do Executivo, Legislativo e Judiciário. Isso é mais do que suficiente.

GUILHERME LOUREIRO, jornalista (São Paulo, SP)

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GOVERNO FEDERAL

Que o governo Temer não está bem não se discute. Os episódios envolvendo violência nos presídios têm revelado sérios problemas nas escolhas de ministros e na maneira de administrar esses acontecimentos. Sem dúvidas, isso transmite insegurança aos governados. Contudo querer responsabilizá-lo pela totalidade dos problemas pelos quais passa o Brasil, como dito com veemência pelo senador Lindbergh Farias e por Raimundo Bonfim, é no mínimo tentar esconder a origem do que estamos passando.

JOSÉ CARLOS DE OLIVEIRA ROBALDO, procurador de Justiça aposentado (Campo Grande, MS)

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STREEP X TRUMP

Meryl Streep mostrou muito da sua grandeza na crítica que fez sobre este presidente primário. Para mim, Donald Trump é uma espécie de Lula da direita, comunica-se bem com o público menos informado, ao mesmo tempo em que se mostra um camarada paupérrimo de valores. Ele é desses para quem os fins justificam os meios. Tenho fortes convicções de que o povo americano vai logo se fartar da sua presença.

PAULO ROBERTO FERNANDES (Brasília, DF)

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Artistas, escritores, cineastas e esse monte de metidos a sabedores intelectuais não são parâmetro para nada. Eles devem apenas curtir suas fortunas e deixar aqueles que dependem de serviços públicos se manifestarem.

MICHEL HENRIQUE MARTINS (São Caetano do Sul, SP)

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Trump comportou-se de modo infantil. Esse cara vai assumir a Presidência dos EUA daqui a uma semana. Ele vai se comportar assim? E a dignidade do cargo, onde fica?

HERBERT LUIZ BRAGA FERREIRA (Manaus, AM)

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GASTOS COM PASSAGENS

É preciso colocar os gastos em perspectiva. Comparado com o quê? Democracia tem custo, minha gente. O Brasil tem compromissos internacionais e não pode ficar fora de reuniões que nos dizem respeito, mesmo que sejam lá onde Judas perdeu as botas. Sou crítico do Judiciário no que tange a gastos excessivos com salários e prédios suntuosos, mas, se não pudermos confiar no discernimento deles para escolherem as viagens que fazem, então é melhor fechar para balanço.

CLOVES OLIVEIRA (Valinhos, SP)

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O que é que o STF tem a esconder? Como é que pode esse tribunal se recusar a fornecer os dados detalhados sobre viagens e diárias de seus ministros e servidores? Vossas excelências só levantam suspeitas. Estão acima das leis? Quem não deve, não teme.

NATIA ELEN AURAS (Rio de Janeiro, RJ)

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COLUNISTAS

Felicito Luiz Felipe Pondé pelo brilhante texto "Os idiotas do sucesso". São muitas as contribuições filosóficas. Faço votos para que continue sempre brilhante, usufruindo do sucesso dos seus artigos, livros e conferências.

FELIPE L. G. E SILVA (São Carlos, SP)

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PVC comete um erro —recorrente no caderno de esportes da Folha— e ignora o resto do Brasil ao falar de jogadores estrangeiros no país. Chega a ser irritante ver um jornalista com tanto conhecimento e competência mostrar visão tão estreita. O esporte brasileiro existe além das fronteiras paulistas.

EDUARDO JORGE MARTINS MACHADO (Belo Horizonte, MG)

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Muito bom o artigo de Drauzio Varella. Mostra os exageros que são cometidos nas festas de fim de ano. Contudo gostaria de lembrá-lo que agora vem o Carnaval, com seus blocos percorrendo ruas a insuportáveis decibéis, muita gente alcoolizada e lixo nas ruas.

FRANCISCO DA COSTA OLIVEIRA (São Paulo, SP)

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No texto de Francisco Daudt, falta distinguir o que é curável do que é incurável no humano (lidar com a morte, o desejo, o sexo). Prometer a cura do incurável ou a cura dos sintomas sem reconhecer no que eles estão ligados ao incurável é impostura. A clínica lacaniana tem trazido muito alento, eliminação de sintomas, mudanças radicais na vida das pessoas, mas ela não dá a palavra final de cada paciente. Os analistas passaram por isso também.

VERA IACONELLI (São Paulo, SP)

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