Folha de S. Paulo


'É preciso adotar medidas amargas', afirma leitor

Avener Prado/Folhapress
SAO PAULO, SP, BRASIL, 30-12-2016: Geraldo Alckmin, governador, durante entrega de um novo trem para a Linha 7-Rubi (Luz-Francisco Morato). A solenidade aconteceu na estação da CPTM Luz. Trata-se do oitavo trem do lote de 65 adquiridos e o sexto entregue para a Linha 7, que até o final de 2018 deverá ter a frota renovada com 19 composições. (Foto: Avener Prado/Folhapress, COTIDIANO) Código do Fotógrafo: 20516 ***EXCLUSIVO FOLHA***
Geraldo Alckmin oferece R$ 5 a pedinte no centro de São Paulo

GERALDO ALCKMIN

Gasto público de má qualidade é a saúva do Brasil, escreveu o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. É isso mesmo. Basta ligar a televisão para ver gente eleita jogando dinheiro pela janela em obras ridículas, superfaturadas, malfeitas, em que o nosso dinheiro vai metade para as formigas e metade para os próprios bolsos dos que as aprovaram.

MARIA DA GLORIA DE CAMPOS (São Paulo, SP)

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Populismo nunca mais, escreve o governador Geraldo Alckmin. Que os políticos da Câmara e do Senado o ouçam. É bom para as pessoas entenderem que, sem a reforma da Previdência, no futuro próximo a pessoa vai passar para pegar a sua aposentadoria e ouvir: "Passa daqui a dez anos!".

RENATA MAYER (São Paulo, SP)

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Geraldo Alckmin tem razão em seu artigo: estamos fartos de tanta desilusão. Depois de mais um ano de recessão e desemprego, é preciso abandonar a covardia do populismo e adotar, ainda que amargas, as medidas necessárias para a retomada do crescimento no país. Para isso, mais do que competência, exige-se coragem. É exatamente isso que Alckmin tem demonstrado à frente do Estado de São Paulo, apesar da maior crise da nossa história. Que esse exemplo possa ser seguido em todo o país.

EDUARDO DOS SANTOS FILHO, comerciante (São Paulo, SP)

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Enquanto Minas Gerais e o Rio de Janeiro estão falidos, com serviços parados e salários atrasados, o governador de São Paulo demonstra que austeridade é uma virtude pouco admirada, mas fundamental.

JULIANA COELHO (São Paulo, SP)

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CHACINA

A chacina em Campinas com mais de uma dezena de vítimas no Ano-Novo choca tanto pela crueldade da escolha do momento de atirar, durante a queima de fogos, como pela brutalidade de ocorrer no momento de confraternização da família na festa de Réveillon. Uma briga judicial não pode ser resolvida com as próprias mãos. Devemos refletir sobre a importância de canais de mediação para a solução de conflitos, frente à crescente intolerância e falta de diálogo na sociedade.

LUIZ ROBERTO DA COSTA JR. (Campinas, SP)

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MORTE DE AMBULANTE

A história nos mostra que a intolerância brota muitas vezes em épocas e situações em que povos buscam novas formas de organização política e social. Em muitas ocasiões, um gesto como foi o de Luiz Carlos Ruas em defesa da vida e da dignidade de um estranho nos ensina muito e nos toca profundamente. Ele perdeu a sua vida brutalmente, num assassinato covarde. Que seu gesto não seja esquecido e que a sua morte também não. É o que desejamos em 2017!

JOSÉ CLÓVIS DE MEDEIROS LIMA (São Paulo, SP)

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POLÍTICA

Não posso deixar de assinalar o contraste de opiniões entre a professora Janaina Conceição Paschoal e o jurista José Eduardo Cardozo. A meu ver, Janaina está com toda a razão ao considerar o ano como um marco na história do Brasil, ao quebrar o conluio entre políticos e empresários, colocando figurões na cadeia. A importância de 2016, além da luta contra a corrupção, está em despertar a consciência da responsabilidade fiscal.

SALVATORE D' ONOFRIO, professor titular pela UNESP (São José do Rio Preto, SP)

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Os artigos de André Singer e José Eduardo Cardozo se complementam e devem, na íntegra, compor um capítulo nos novos livros de história do Brasil. São extremamente elucidativos para orientar as novas gerações sobre o golpe de 2016 contra a democracia.

MOACYR DA SILVA (São Paulo, SP)

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André Singer alega falta de espaço em sua coluna, mas usa mais da metade dela para bater na velha tecla do golpe, imaginando que, se repetir uma mentira interminavelmente, em algum momento ela virará verdade. Cita três fatos que teriam catalisado o sucesso das manifestações de março de 2016 (não perdendo a oportunidade de associá-las, de forma espúria, à Marcha com Deus pela Liberdade), mas deixa absolutamente vaga qual a sua interpretação dos mesmos.

LUIZ DANIEL DE CAMPOS (São Paulo, SP)

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TARIFAS DO TRANSPORTE

Em resposta ao leitor Rafael Alberti Cesa (31/12), a Secretaria dos Transportes Metropolitanos (STM) informa que a manutenção da tarifa básica de transportes em 2017 beneficiará a maior parte da população. A STM manteve descontos próximos de 10% aplicados às demais tarifas, absorvendo assim os custos para proteger as famílias, que são as que mais sofrem com o aumento das passagens.

CARLOS ALBERTO SILVA, assessor de imprensa da Secretaria dos Transportes Metropolitanos (São Paulo, SP)

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ANO-NOVO

Obrigada, Marcius Melhem. Você fez uma retrospectiva de forma simples, objetiva e verdadeira sobre o ano que passou. Compartilho do seu sentimento. Na íntegra. Que cada um de nós possa fazer a diferença com palavras e principalmente com atitudes que traduzam a esperança de um mundo melhor. Feliz 2017!

IRENE RACY DERMARGOS (São Paulo, SP)

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