Folha de S. Paulo


Brasileiro deseja a felicidade agora e não na posteridade, diz leitor

RELIGIÃO
A pesquisa Datafolha mostrou claramente dois aspectos bem evidentes dentre vários apresentados. A Igreja Católica perde cada vez mais adeptos e o brasileiro deseja a felicidade agora e não na posteridade.

ANDRÉ PEDRESCHI ALUISI (Rio Claro, SP)

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A Folha apontou corretamente que a teologia da prosperidade faz parte da doutrina neopentecostal. Mas as perguntas feitas a todos os evangélicos apontam que ela é comum a todos. A má qualidade das perguntas prejudicou a qualidade das respostas, mas no conjunto a reportagem foi muito boa ("Brasileiros atribuem a Deus sucesso financeiro", "Poder", 25/12).

WAGNER ACCIOLY (Paulínia, SP)

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REFORMA TRABALHISTA
Quando a esmola é grande, o santo desconfia. Vejo muita gente "preocupada" em "proteger o trabalhador". Agora é a vez do presidente do TST, Ives Gandra Martins Filho. O trabalhador não precisa de proteção, mas de poder. Permita-se-lhe organizar-se no local de trabalho, com as prerrogativas e direitos constitucionais dos dirigentes sindicais, e estaremos conversados. O resto ele fará, sem precisar de bengala ("Chefe do TST defende autonomia para negociações", "Mercado", 25/12).

ADEMAR G. FEITEIRO (São Paulo, SP)

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CARTÃO DE CRÉDITO
Tráfico de drogas? Contrabando de armas? Nenhuma dessas atividades criminosas dá tanto lucro como o cartão de crédito no Brasil. Essa atividade deveria ser extinta e os bancos deveriam ser proibidos de extorquir dessa forma. Não existe nada no mundo que justifique a cobrança desses juros. Quem não tem perfil para receber um cartão de crédito deveria ter o cartão negado ("Taxa de juro de cartão atinge 482% ao ano", "Mercado", 24/12).

MÁRIO BARILÁ FILHO (São Paulo, SP)

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GUSTAVO FRUET
Na entrevista que concedeu à Folha, o prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet, escondeu os verdadeiros motivos de sua derrota na última eleição. A administração do edil deixou as ruas totalmente esburacadas, abandonou UPAs, a iluminação pública da cidade, os terminais de ônibus, e, por consequência, a frota do transporte coletivo que se tornou obsoleta da outrora cidade modelo do Brasil. Para confirmar sua pífia administração, permitiu que em 2016, a tarifa dos ônibus tivesse dois aumentos o que propiciou duas longas greves ("Congresso virou a Geni, diz Gustavo Fruet", "Poder", 25/12).

VALDIR DE CÓRDOVA BICUDO (Curitiba, PR)

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TENDÊNCIAS/DEBATES
Em resposta a "Desempenho do Congresso em 2016 foi positivo?" Renan Calheiros e Gleisi Hoffmann responderam, em textos de suas lavras, "sim" e "não" respectivamente. A publicação de ambos os textos constituiu autêntico presente de grego aos seus leitores de bom senso. Acredito, piamente, que havia textos inteligentes a serem publicados e que, certamente, seriam de grande valia para nós ("Tendências/Debates", 24/12).

GETÚLIO WILSON DE SOUSA (Pedro Leopoldo, MG)

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COLUNISTAS
Compartilho da perplexidade de Clóvis Rossi. É incompreensível que acadêmicos independentes critiquem a Lava Jato sem atentar para o quadro geral que mostra esta investigação como a mais bem sucedida contra a corrupção no país. Dou os nomes: Rogério Cezar de Cerqueira Leite e Luiz Werneck Vianna, que, além das críticas irrazoáveis, não se dão ao trabalho de embasá-las nem fazê-las "passo a passo", abusando do raciocínio "per saltum" ("Lava Jato salvou 2016", "Mundo", 25/12).

JOSÉ EDUARDO LEONEL FERREIRA (Jundiaí, SP)

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O ano está no seu fim, e ao tentarmos eleger o fato mais significativo para o nosso país, fico com a opinião de Clóvis Rossi, a Lava Jato foi sem dúvida a melhor surpresa do ano no país da impunidade.

MARCOS BARBOSA (Casa Branca, SP)

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Além da boa indicação de leitura, Hélio Schwartsman toca em ponto fundamental da busca pelas bases do conhecimento que é a falta de leitura dos originais. Em mundo no qual tudo é imediato e superficial, falta-nos dar tempo para entendermos o que realmente somos e como formamos o que entendemos que somos ("Sonhos filosóficos", "Opinião", 25/12).

ADILSON ROBERTO GONÇALVES (Campinas, SP)

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No texto "A cabeça do criminoso de colarinho branco", ("Poder", 25/12) Elio Gaspari aborda um tema que me intriga há anos. Por quais motivos empresários e políticos, bem-sucedidos, podendo dispor de tudo de bom que a vida oferece, decidem se envolver com fraudes e corrupção. O texto menciona cobiça, arrogância ou custo-benefício. E eu acrescentaria burrice.

ABDIAS FERREIRA FILHO (São Paulo, SP)

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PREFEITURA DE SÃO PAULO
Tanto a Folha como a "Nossa São Paulo" podem considerar como meta cumprida aquela que foi totalmente entregue. Entretanto, cabe à administração o registro de que, por exemplo, a entrega de um hospital, 80% de outro pronto e 20% de um terceiro significa que a meta proposta foi parcialmente cumprida. Em entrevista, o prefeito Fernando Haddad fez esta ressalva. Na edição, tal postura se perdeu. A Folha insiste em confundir tráfico de drogas com tratamento ao dependente. E a morte de moradores de rua no inverno não se comprovou ter sido causada pelo frio ou pela falta de assistência. Manteve-se na média histórica deste triste registro ("Fizemos de SP um oásis na calamidade financeira do país", "Cotidiano", 25/12).

NUNZIO BRIGUGLIO, Secretário de Comunicação da PMSP

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