Folha de S. Paulo


É um dia de luto para a cidadania, diz leitora sobre aprovação da PEC do Teto

PEC DO TETO DE GASTOS

Dia de luto para os direitos sociais, para a cidadania!

AMANDA BRAGA (Bagé, RS)

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Daqui para a frente é proibido jogar fora dinheiro público, senhores corruptos e incompetentes.

LUIZ FELIPE LOPES DE BRITTO (Brasília, DF)

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Gostaria de saber se a PEC que estabelece teto de gastos por 20 anos será estendida aos áulicos do poder. Acabarão suas mordomias? Por que nada lhes é cortado? Quem paga são os de baixo. Sempre. Pelo fim dos gastos e salá- rios exorbitantes. Acorda, Brasil, de seu sono em berço esplêndido!

VANILDA SOUZA (Piracicaba, SP)

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Já estou com a lista dos traidores que votaram contra a PEC e contra o Brasil. São os mesmos que votaram contra o Plano Real, a Lei de Responsabilidade Fiscal e a Constituição de 88. Só mudaram algumas caras e nomes.

MARCIA GUIMARAES (Rio de Janeiro, RJ)

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Atropelos de uma desgraça anunciada. Os pobres é que se lascam, ricos não precisam dos serviços públicos essenciais. E quem financia este governo? Empresas dos setores mais beneficiados com esse congelamento, como planos de saúde e grandes redes escolares. Uma PEC aprovada quase que totalmente pelos listados pela Odebrecht. Sem mais.

ALEXANDER PEREIRA DA SILVA (Brasília, DF)

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DELAÇÃO DA ODEBRECHT

Não é preciso ter bola de cristal para prever as prioridades das delações. Seguramente não gostaram quando seus aliados Lula e Dilma deixaram o poder. As delações se iniciam atingindo principalmente os patrocinadores dessa queda. Logicamente, comprometerão dezenas de outros políticos, quase todos com foro privilegiado, que irão ao Supremo, e os processos possivelmente prescreverão. Os denunciantes estarão livres em pouco tempo, com seus patrimônios milionários.

MELCHIOR MOSER (Timbó, SC)

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A sugestão de Peter Hakim é um estímulo utópico, uma vez que as Farc são uma facção de guerrilheiros. Apesar de perigosos bandidos, são confessos. Já no Congresso a negação é geral, ninguém assume a "gatunagem".

GERALDO RODRIGUES FERREIRA (Frutal, MG)

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Sou hoje advogado militante em Brasília, e não deputado federal pelo DEM. Pertenço ao PSD, mas estou fora da política. Não tenho relação com a Odebrecht, tendo sido amigo de Claudio Melo (pai). Recebi, em 2014, R$ 100 mil reais como doação eleitoral declarada à Justiça Eleitoral. À guisa de curiosidade, em 2010 a legislação não exigia que se especificasse o nome do doador, o que passou a ser feito em 2014.

HUGO NAPOLEÃO (Brasília, DF)

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NOTA DA REDAÇÃO - Leia a seção "Erramos".

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COLUNISTAS

Pelo jeito, segundo Mario Sergio Conti, todas as mazelas brasileiras foram criadas por Temer. Portanto a sua saída faria com que todas elas desaparecessem. O que o colunista parece não perceber é que, mesmo que um novo presidente tome posse amanhã, ainda teria que aprovar uma reforma da Previdência e um plano de corte de gastos públicos, exatamente como o governo Temer vem tentando fazer.

ALEXANDRE CARVALHO (São Paulo, SP)

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A coluna de Mario Sergio Conti é cruel demais. Só não é mais cruel que a nossa realidade.

MARIA E. B. TEOBALDO (Belo Horizonte, BH)

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Difícil entender o Brasil. O mesmo país que pode contar com a lucidez e o texto de um Mario Sergio Conti tem que conviver com a cínica candura de um Jacques Wagner dizendo que aceitou, sim, um relógio caro de uma empresa corruptora, mas que "nunca usou"...

CARLOS MORAES (São Paulo, SP)

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Sobre o artigo "Procura-se o prefeito", de Bernardo Mello Franco, o processo que apura possíveis desvios de salários na Câmara de Osasco não é novo. O prefeito eleito, Rogério Lins, vem colaborando com a Justiça, tanto que ele informou à juíza Paula Achôa Mezher que estava em viagem. Lins contesta a denúncia. Quando o Ministério Público fez as diligências em seu gabinete, foi constatado que, dos funcionários denunciados, um estava em férias e outro em licença saúde.

JULIO MOREIRA, assessor de imprensa do PTN (São Paulo, SP)

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Graças aos artigos de Márcia Dessen consegui entender (tim-tim por tim-tim) as complicadas (e perigosas?) aplicações financeiras.

NEY SPIRI NERY (Limeira, SP)

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João Pereira Coutinho é o oásis das terças na Folha. Que coluna deliciosa!

MARGARETH LEONI MALUF (São Paulo, SP)

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Sobre a coluna de Elio Gaspari, em 2015, o governo federal suspendeu bolsas para professores universitários ensinarem medalhistas da OBMEP no Programa de Iniciação Científica. O Impa tem se esforçado para reverter o quadro. Integrou o PIC ao OBMEP na Escola, programa que treina professores do ensino básico. Juntos, atenderam 26,5 mil alunos – quadruplicando o alcance do PIC. Em 2017, o PIC voltará às universidades e o OBMEP na Escola será ampliado. O Impa espera obter R$ 17 milhões do governo para beneficiar 30 mil alunos.

MARCELO VIANA, diretor-geral do Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa) (Rio de Janeiro, RJ)

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INTERNAÇÃO COMPULSÓRIA

Li a reportagem "Polícia apura suspeita sobre laudo de chefe de ação anticrack de Alckmin" e não sei como se autoriza a internação psiquiátrica de uma pessoa, involuntária ou voluntária, sem exame clínico realizado por um psiquiatra. Ronaldo Laranjeira tem nome, sempre o respeitei, mas que o Conselho Regional de Medicina de São Paulo o responsabilize de acordo com o Código de Ética Médica. Isso é crime. Caso de polícia.

DIOGO MOLINA GOIS (Itajubá, MG)

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DEPOIMENTO DE DILMA

Sobre "Dilma nega à PF tentativa de obstrução de Justiça", o ex-ministro Aloizio Mercadante reafirma que, nas conversas com Eduardo Marzagão, divulgadas com edições por parte da imprensa, deixou claro que não se envolveria na defesa ou eventual delação de Delcídio do Amaral. A iniciativa seria do Senado, com absoluta legalidade, transparência e consistência. Mercadante jamais intercedeu junto a autoridades. Na delação de Delcídio, não há uma única acusação contra o ex-ministro.

DANILO MOLINA, colaborador da assessoria de Aloizio Mercadante (Brasília, DF)

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