Folha de S. Paulo


Com eleição de Trump nos EUA, xenofobia virou 'oficial', diz leitor

TRUMP PRESIDENTE

O tecido da coerência política social no mundo se esgarça em nível alarmante. Donald Trump é um marco do crepúsculo que se apresenta.

LUIZ EDUARDO CANTARELLI (Belo Horizonte, MG)

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O desejo de mudança do americano falou mais forte do que toda a imprensa.

JORGE A. NURKIN (São Paulo, SP)

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O comportamento xenófobo está contaminando o mundo inteiro. Não está mais apenas em grupos extremistas, que incentivaram e ainda incentivam esse sentimento. Agora, com a eleição do ex-apresentador do topete esquisito,"virou oficial". Vamos torcer para que Trump seja mais aquele do discurso apaziguador pós-eleição do que o candidato.

ROGER BEGGIATO (Florianópolis, SC)

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Nova York chorou com o 11/9. O mundo chorará com 9/11.

BERNARDO ASSIS FILHO (Salvador, BA)

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Cansado do conservadorismo dos Clintons, o povo americano pagou para ver e agora o mundo vai conhecer Trump como presidente dos EUA. A vitória do tom supersincero do republicano sobre o "mimimi" da democrata foi justa. A discussão é se devemos parabenizar o vencedor ou comprar um terreno em Marte.

RICARDO C. SIQUEIRA (Niterói, RJ)

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Ronald Reagan foi ridicularizado na campanha eleitoral nos anos 1980. Trump, nos dias de hoje, também foi. Reagan apanhou em todas as pesquisas, Trump idem. Reagan foi eleito numa espetacular virada, Trump conseguiu o mesmo, especialmente em cima da mídia. Somente os muito bem informados não se curvaram diante de tantas falsas notícias sobre o republicano.

EUGENIO DE ARAÚJO SILVA (Canela, RS)

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Homens brancos, de baixa escolaridade, de classe média e que nunca votaram antes. Isso já exemplifica quem Trump representa e quem o apoia. Retrocesso em todos os sentidos.

GUSTAVO CARVALHO (Pedro Leopoldo, MG)

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Com certeza o "fator Maluf" ajudou Trump: quem votou nele teve vergonha de dizer isso às pesquisas. Bem-vindos ao terceiro mundo!

LORENZO FRIGERIO (Vargem Grande Paulista, SP)

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Os institutos de pesquisa americanos quebraram a cara, casas de aposta sofrem baque. Analistas políticos brasileiros a postos para transmitir a vitória fazem a maior ginástica para se explicar.

PAULO TARSO J. SANTOS (São Paulo, SP)

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Democracia é a maioria escolher o governo para todos, inclusive para as minorias. Esse é o recado que os EUA, não por acaso o melhor exemplo na história, estão dando com a eleição de Trump. Será um bom governo!

RODRIGO ENS (Curitiba, PR)

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Donald Trump fez o gênero mal-educado, debochado, estúpido e homofóbico, e deu certo. Passou a perna nos analistas, nos triunfalistas e nos institutos de pesquisas. Eleito, usou do bom senso. Exortou união, prometendo ser presidente de todos os norte-americanos. Tirou a máscara de grosseiro e, agora, exibe a de craque em política. Trump poderia bater no peito e adotar o famoso desabafo de Zagallo: "Vão ter que me engolir".

VICENTE LIMONGI NETTO (Brasília, DF)

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Engana-se quem pensa que Donald Trump se submeterá facilmente às orientações do Partido Republicano ou mesmo a dogmas presidenciais. Trump venceu com seu estilo pessoal. Contrariou republicanos que votaram em Hillary. Não aceitará intromissões. Esse sujeito fez carreira enganando e prejudicando pessoas. A história de Trump é de irresponsabilidade. Oxalá mude, mas não acredito.

ROGERIO MONTEIRO (São Paulo, SP)

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Os americanos escolheram o Bolsonaro deles.

UBALDO SOUZA JR. (Aguari, MG)

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Durante todo o dia, acompanhei pessoas estupefatas e indignadas com a eleição de Donald Trump. Ora, por que o espanto? Em São Paulo, uma figura como João Doria elegeu-se no primeiro turno. Nos últimos tempos, milhões de pessoas saíram às nossas ruas para tirar do poder uma pessoa como Dilma Rousseff em favor de Michel Temer. Pior, acreditando que o fizeram em nome da moralidade pública! Por que será que não estou surpreso com o triunfo de Trump?

SIDNEI JOSÉ DE BRITO (São Paulo, SP)

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Eu não sei se Donald Trump será um bom presidente e muito menos se Hillary Clinton o seria. Trump, porém, deu um belo exemplo de patriotismo. Ele teve a coragem de apresentar as suas propostas em defesa da sua pátria sem a máscara da demagogia, da mentira, característica que a sua oponente não teve, já que preferiu pincelar o quadro de cor-de-rosa. Ele está propondo defender os interesses do seu país. Isso é obrigação de um presidente.

BENONE AUGUSTO DE PAIVA (São Paulo, SP)

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O ensinamento que restou dessa eleição "aloprada" americana, na qual o menos desejado pelo eleitor foi o vencedor, é que os ianques não são mais um bom líder para o mundo ocidental. Ficou o entendimento de que, segundo raciocínio deles, o que é bom para os EUA não é bom para o mundo. Agora, apertemos os cintos e vejamos o que o "apanhador de xoxotas" vai fazer.

SÉRGIO POMBO (Belém, PA)

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Nada de mais vai acontecer ao Brasil com a eleição do Hitler do século 21. Trump será controlado pelo próprio sistema americano. A América do Sul, para os americanos, é um país só. A capital é Buenos Aires e há uma cidade belíssima chamada Rio, com Carnaval e com praias e garotas de Ipanema. Leitura recomendada: a doutrina do destino manifesto.

ARNALDO VIANNA DE AZEVEDO MARQUES (São Paulo, SP)

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