Folha de S. Paulo


Leitores comentam impacto do Bolsa Família para indígenas

Lalo de Almeida/ Folhapress
CLIQUE PARA VER GALERIA: Amanhecer na aldeia Yawalapiti, no Parque Indígena do Xingu, Mato Gosso
CLIQUE PARA VER GALERIA: Amanhecer na aldeia Yawalapiti, no Parque Indígena do Xingu (MT)

BOLSA FAMÍLIA E ÍNDIOS

Gostaria de parabenizar a Folha pela reportagem sobre o impacto do Bolsa Família na região do Xingu. Infelizmente, esse problema não ocorre somente naquela região. No alto Rio Negro a situação é semelhante e inclui os cartões de benefício do INSS, que são retidos por comerciantes. Além de saques, eles fazem empréstimos consignados sem consentimento do beneficiário. Ações da PF já prenderam vários comerciantes e fecharam a única lotérica da cidade.

LUIZ FERNANDO ZOCCA (São Gabriel da Cachoeira, AM)

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Oportuna a reportagem sobre os indígenas da região do Xingu, homenageados também nos Jogos Olímpicos. Em um momento no qual tentamos mais uma vez reconstruir a unidade nacional, textos como esse são de fundamental importância para lembrarmos de um povo ameaçado, que não tem como se expressar durante o caos político em que nos encontramos. Muitas vezes, as questões brasileiras demandam sensibilidade, não dinheiro. Resultaremos em uma nação mais completa e digna se atentarmos para valores humanos.

JOSÉ ALENCAR GALVÃO DE FRANÇA (São Paulo, SP)

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A manchete da Folha dá início à destruição do mito de inclusão social desse programa. Inclusão se faz com oportunidade de trabalho, não com compra de votos com quaisquer "déis mir réis". No mesmo jornal, o editorial "A crise é nossa" comprova, com dados, o descalabro da administração petista responsável pelos quase 12 milhões de desempregados.

ANTONIO CARLOS GOMES DA SILVA (São Paulo, SP)

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GOVERNO TEMER

O governo de Michel Temer quer relacionar a melhoria da economia com as pretendidas reformas trabalhista e previdenciária. Uma coisa depende mesmo da outra? Se isso fosse verdadeiro, o Brasil seria uma das maiores potências econômicas do mundo, pois o custo do trabalho é um dos mais baixos do planeta. A enganação continua.

FRANCISCO DE ASSIS GONÇALVES (Piracicaba, SP)

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FERNANDO COLLOR

Jamais pensei em um dia concordar em alguma questão com o ex-presidente e senador Fernando Collor, pois fui um dos milhões que festejaram sua queda em 1992. Porém o tempo passa. Lendo seu artigo fica evidente que se errou ou há 24 anos ou agora. Mas, uma coisa é certa: ambos deveriam ter o mesmo desfecho.

ANDRÉ PEDRESCHI ALUISI (Rio Claro, SP)

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FAROL DESLIGADO

Gostaria de saber se o "gênio" que inventou essa lei é o mesmo que inventou a lei da caixinha de primeiros socorros e a dos extintores que muitos não sabem manusear. Não achei pertinente.

ALAOR LUIZ VAROTTO (Catanduva, SP)

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ESCOLA SEM PARTIDO

Embora bem fundamentado e intencionado, o artigo de Gustavo Ioschpe esbarra numa contradição de fundo. Enquanto houver tamanha injustiça social no Brasil, tamanho desconhecimento de regras básicas de civilização, tamanho desrespeito às minorias e ao meio ambiente, o discurso politicamente correto de combate à ideologização nas escolas é uma batalha perdida de antemão. Tentar tratar escolas públicas brasileiras como as europeias, onde diferenças sociais são bem menores, é, no mínimo, um equívoco.

FABRIZIO WROLLI (São Paulo, SP)

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O senhor Ioschpe consegue preencher uma página sem apresentar um único argumento consistente demonstrando que há uma tentativa estatal (ao menos do governo agora destituído) de doutrinação de nossos jovens nas escolas. Quando critica o edital do Ministério da Educação com relação aos critérios para seleção de livros didáticos, não ficou claro para mim onde na descrição há oposição às elites, ao neoliberalismo ou jugo capitalista como alegado pelo articulista.

LUIZ DANIEL DE CAMPOS (São Paulo, SP)

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Sou de uma geração que, em primeiro lugar, tinha respeito pelos nossos professores. O respeito era tanto que levantávamos quando eles entravam na sala de aula. E o respeito era mútuo, pois ensinavam o que seria útil para a nossa formação sem nos incutir o que era desnecessário, como doutrinamento político e ideológico. Nem por isso deixamos de raciocinar e nos aperfeiçoar para tentarmos construir um mundo melhor. Parabéns a Gustavo Ioschpe pelo excelente "Escola sem mordaça".

CLAUDIR JOSÉ MANDELLI (Tupã, SP)

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STJ

Brilhante exposição de Laurita Vaz alertando sobre o gigantesco número de processos que chegam ao STJ e a luta empreendida para enfrentar esse problema que hoje afeta todas instâncias da Justiça. Com os escassos recursos federais, a saída está em aproveitar experiências bem-sucedidas de juízes da 1ª instância que solucionam ações em menos de 12 meses. Ao padronizar a atuação da Justiça, eliminamos a disparidade que existe hoje de um mesmo tipo de ação ser resolvida em um ano ou em até 20 anos.

MANOEL JOSÉ BUSSACOS (São Paulo, SP)

ASSESSORES

No final de seu artigo "Fora com tudo", Hélio Schwartsman propôs a extinção de 5.598 cargos de vice existentes no país, fora os assessores. Tocou de raspão num dos maiores engodos de nossa política. Até hoje não consegui saber qual é o número de assessores na política brasileira. Estimo que sejam bem mais de 30 mil carrapatos, que sugam o sangue de Estados e municípios sem prestar serviço algum à população. Quase sempre há familiares do político entre os assessores, engrossando sua renda familiar.

JOÃO HENRIQUE RIEDER (São Paulo, SP)


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