Folha de S. Paulo


Futebol feminino e Rafaela Silva são tapa na cara do machismo, diz leitor

OLIMPÍADA

O ouro de Rafaela Silva e a magnífica apresentação das meninas da seleção brasileira de futebol representam um tapa na cara do exército de racistas e machistas que ainda temos no Brasil e que se manifesta monstruosamente nas redes sociais. Nossa solidariedade a Joanna Maranhão, que foi duramente maltratada também nas redes sociais –houve quem dissesse que ela deveria ser estuprada. Nós, brasileiros, não ganhamos ainda a medalha da dignidade humana e do respeito.

PEDRO VALENTIM (Bauru, SP)

*

Nunca é demais repetir que educação de qualidade e esporte são os melhores meios para a inclusão social da juventude no país. O exemplo de Rafaela Silva, medalhista de ouro judô, prova essa assertiva.

JOSÉ DE ANCHIETA NOBRE DE ALMEIDA (Rio de Janeiro, RJ)

*

Não entendi o porquê de a militar Rafaela Silva, campeã olímpica, não ter prestado continência durante a premiação. Entendi menos ainda o fato de a Folha ter mostrado a formação da atleta (destacando todos que a ajudaram) e ter omitido a sua passagem pela Marinha do Brasil, bem como o apoio recebido.

LUIZ ALBERTO BARROS (Guaratinguetá, SP)

*

Fiquei feliz ao saber que ainda tem juiz que se importa com a Constituição e com a democracia. Tomara que a liminar que proíbe proibir cartazes e manifestações políticas pacíficas dentro das arenas do Parque Olímpico se amplie para valer permanentemente em todo o território brasileiro.

RUTE BEVILAQUA (São Paulo, SP)

*

A "Mordaça olímpica" mostrada por Bernardo Mello Franco é apenas a parte mais visível da blindagem golpista que tenta justificar o interino Michel Temer no cargo. Cala-se o povo para impor, na sequência, um projeto político refutado nas urnas, com retrocessos sociais, trabalhistas e culturais. É o golpe gradual, lento e seguro.

ADILSON GONÇALVES (Campinas, SP)

*

O colunista Bernardo Mello Franco se equivoca ao colocar as áreas da Olimpíada como espaços públicos. Por mais que a maioria dos locais e da segurança seja pública, está à disposição de uma entidade privada, o COI. Essa entidade tem o direito de estabelecer o que pode ou não ser feito nas áreas de concessão. O COI não quer misturar esporte com política. Isso se chama respeito ao direito privado.

RODRIGO ENS (Curitiba, PR)

-

OPERAÇÃO LAVA JATO

Gostaria de saber qual foi a mágica que fez com que a denúncia contra José Serra desaparecesse misteriosamente do jornal.

ALBERTO VILLAS (São Paulo, SP)

-

CORRUPÇÃO

Bem interessante o paralelo que Ricardo Viveiros faz em seu artigo "Corrupção versus Brasil" entre futebol e corrupção. Ambos estão no DNA do povo brasileiro. Mas, até quando aguentaremos a corrupção? A esperança é de que a nova geração mude isso. Há muitos movimentos mostrando que o jovem deixou de ser alienado. Tomara!

MARCIA RODRIGUES NUNES (São Paulo, SP)

-

IMPEACHMENT

Ruy Castro, em sua coluna "Fica o 'fora', cai o 'fica'", como em outras oportunidades, empresta seu prestígio para fazer a defesa indireta do interino ilegítimo. Esse samba de uma nota só traz cansaço, e o governismo do formador de opinião, descrédito.

GILMAIR RIBEIRO DA SILVA (Piracicaba, SP)

*

Não queremos Temer, mas com toda a certeza não queremos a volta de Dilma Rousseff. Estamos cansados dessa classe política e dos seus partidos. São péssimos administradores e desqualificados para cargos públicos. Pagamos todos os erros e abusos desses senhores e senhoras. Em nome do povo, focam somente seus projetos pessoais. Enquanto isso, o Brasil afunda num mar de incompetência.

VLAMIR ORANTES DE MATTEO (Campinas, SP)

-

HIDRELÉTRICA DE TAPAJÓS

Ainda bem que o Ibama adotou uma medida de prudência com relação ao iminente desastre ambiental no amazônico rio Tapajós.

DORALICE ARAÚJO, professora (Curitiba, PR)

*

O editorial "Reversão no Tapajós" desinforma o leitor e não traz o necessário convite para o debate informado sobre qual deve ser o modelo de desenvolvimento da nossa matriz energética. A potência de 11 mil MW de Belo Monte é nominal. Ela entrega efetivamente 4.500 MW em média (39% da capacidade). Estima-se que São Luiz do Tapajós geraria apenas metade dos 8.000 MW. O Brasil já contratou cerca de 16 mil MW de energia eólica dos 24 mil previstos até 2024, sendo que 7,8 mil já estão em operação –e isso sem nem falar de energia solar. O texto ficou raso e desconectado do debate atual.

ANDRÉ PREVIATO (São Paulo, SP)

-

ACUPUNTURA

Conforme a base científica, a aplicação de ventosa oferece analgesia e relaxamento muscular, melhora de circulação de sangue no tecido lesado e pode acalmar o atleta, diminuindo a ansiedade, a insônia e a palpitação. Pode até melhorar a respiração, porque a acupuntura libera neurotransmissores de endorfina e serotonina, estimulando os nervos da região cervical. Por isso, é importante seu uso em situação de estresse físico e mental.

HONG JIN PAI, médico (São Paulo, SP)

-

CRISE HÍDRICA

Em relação à reportagem "SP não fez toda a lição de casa após seca", a Folha cometeu uma omissão grave. Ao afirmarem que "São Paulo deixou de aproveitar a crise hídrica para promover algumas mudanças estruturais na gestão da água e saneamento", os especialistas ignoraram o investimento em três obras estruturantes que aumentarão a segurança hídrica. São elas: a PPP São Lourenço, a interligação Atibainha-Jaguari e a captação do rio Itapanhaú. São mais 13,5 mil litros por segundo, volume suficiente para abastecer 4 milhões de pessoas.

MANOEL SCHLINDWEIN, assessor de imprensa da Secretaria de Saneamento e Recursos Hídricos de São Paulo (São Paulo, SP)

-

PARTICIPAÇÃO

Os leitores podem colaborar com o conteúdo da Folha enviando notícias, fotos e vídeos (de acontecimentos ou comentários) que sejam relevantes no Brasil e no mundo. Para isso, basta acessar Envie sua Notícia ou enviar mensagem para leitor@grupofolha.com.br


Endereço da página:

Links no texto: