Folha de S. Paulo


Austrália foi grosseira em criticar falhas na Vila dos Atletas, diz leitor

OLIMPÍADA

Lamentável e vergonhoso o comportamento do prefeito Eduardo Paes no episódio com a delegação olímpica australiana. Além da vergonha que já estamos passando pelas falhas diversas nas instalações da Vila dos Atletas — objeto de reclamações de diversas delegações —, ainda assistimos ao comportamento infeliz e grosseiro desse cidadão.

TOYOMI ARAKI (São Paulo, SP)

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A delegação olímpica da Austrália comete a grosseria de criticar enfática e publicamente as falhas que ainda existem nas instalações. Não tem a menor paciência com um país com problemas econômicos graves e que está se esforçando para honrar um compromisso de anos atrás, quando o cenário era muito diferente do atual.

MARCIO MACEDO (Belo Horizonte, MG)

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As precárias condições habitacionais reservadas às delegações e o contumaz espírito debochado do alcaide da cidade maravilhosa receberam dos australianos a resposta merecida. Acoplaram-se a leviandade do governo central e a megalomania típica do prefeito para estampar o quadro de nossa vergonha ante o mundo.

AMADEU R. GARRIDO DE PAULA (São Paulo, SP)

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Nesta Olimpíada, a medalha de ouro na categoria "cara de pau" vai para Eduardo Paes. Além de negligente, ainda faz piada da sua própria incompetência, zombando dos australianos. É demais!

MARIA LÚCIA BRESSANE CRUZ (Campinas, SP)

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Discordo cabalmente do colunista Celso Rocha de Barros ao dar notoriedade ao atual prefeito do Rio de Janeiro. Junto com Lula e Sérgio Cabral, ele foi um dos pais (sem trocadilho) da infeliz ideia da realização da Olimpíada. Se o "PMDB não dispõe de um quadro melhor do que ele" para a disputa pela Presidência em 2018, pobre do PMDB.

ABDIAS FERREIRA FILHO (São Paulo, SP)

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CRISE ECONÔMICA

Henrique Meirelles, além de tolerar enorme deficit, ainda fala, com toda a carga tributária que tem o Brasil, em aumentar impostos. Se os brasileiros não reclamarem e protestarem, será nas suas costas que cairá a conta da má administração do governo Temer.

RAFAEL ALBERTI CESA (Caxias do Sul, RS)

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OPERAÇÃO LAVA JATO

Valdo Cruz faz uma análise enviesada e incompleta, pois o próprio Santana, ao ser interrogado, disse que naquele momento era impossível fazer campanha de outra maneira. Uma vez que, curiosamente, somente ele está preso, seria importante que o jornalismo investigasse como foram feitos os pagamentos aos marqueteiros derrotados. Ou a derrota na eleição compensa o crime?

GILMAIR RIBEIRO DA SILVA (Piracicaba, SP)

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DEMOCRACIA

Não custa lembrar: democracia é o governo da sociedade civil pela sociedade civil e para a sociedade civil. E sociedade civil é a parte do povo que possui dinheiro, conhecimento e capacidade de manipulação da opinião do povo.

AFRANIO BORGES DE FREITAS (Ribeirão Preto, SP)

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CEAGESP

Excelente coluna de Leão Serva. Decisão tão estratégica para o futuro da metrópole demanda que a discussão não se restrinja ao imobiliário. Precisam vir a público dados e análises sobre outras variáveis impactadas, como tráfego, consumo de combustível, emissões de gases de efeito estufa, tempo despendido pelos usuários e custo logístico.

FREDERICO BUSSINGER, consultor e ex-secretário municipal de Transportes (São Paulo, SP)

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MEDICINA

Sobre "Conselho de medicina aprova nova terapia para aumento da próstata", a Sociedade Brasileira de Urologia emitiu parecer alertando que o tema é controverso. O tratamento ainda não pode ser realizado, senão em protocolos de pesquisa, porque a segurança e a eficácia não estão bem definidas. A SBU sugere que os urologistas esclareçam aos seus pacientes a precariedade dos conhecimentos sobre os resultados e segurança até o término dos estudos, que serão acompanhados pelo CFM durante cinco anos antes da aprovação do tratamento.

ARCHIMEDES NARDOZZA, presidente da SBU, CARLOS SACOMANI, diretor de comunicação da SBU e RICARDO VITA, membro do departamento de Hiperplasia Prostática Benigna (Rio de Janeiro, RJ)

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COLUNISTAS

Oportuno o texto de Ruy Castro. A realidade é que o idioma pátrio vem sofrendo contumazes erosões e esquartejamentos há muito tempo. É algo que foi acentuado pela reforma ortográfica, que removeu a característica de se escrever o que se fala e vice-versa, e se converteu em mais um golpe leso-idioma. Não é surpresa que tenha sido imposta por decreto e sem discussão.

JOÃO CARLOS ARAÚJO FIGUEIRA (Rio de Janeiro, RJ)

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Tocar no nome de Augusto de Campos, seja lá com qual intenção, desperta nele reações tão furiosas que só se pode interpretar como sendo algo cômico. Ruy Castro apenas o citou.

FLÁVIO CABRAL COSTA (Jundiaí, SP)

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Augusto de Campos mandou muito bem em suas respostas para Ferreira Gullar e Ruy Castro. Pessoas íntegras, éticas, idealistas e fiéis a seus ideais como Campos são um alento e cada vez mais raras no Brasil e no exterior.

RENATO KHAIR (São Paulo, SP)

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Sou leitor juramentado de Gregorio Duvivier, mas gostaria que ele definisse melhor o que é ser de esquerda e nos ajudasse a sonhar com uma nova esquerda. Essa estaria longe da velha esquerda populista, cujas principais características são a má vontade com a livre iniciativa, com a imprensa livre e com um Judiciário independente. Ou Gregorio saberia mostrar algum governo dito de esquerda em que isso não acontece?

CARLOS MORAES (São Paulo, SP)

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Duvivier, você dá cliques porque abre as portas para assinantes como eu, mesmo que seja a porta dos fundos. Você me representa.

MARCOS BARBOSA (Casa Branca, SP)

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O comissário petista Gregorio Duvivier chama os integrantes do corpo editorial da Folha de "hidrófobos". Questiono-me se tal imputação não vai além dos limites estabelecidos pelo pluralismo ideológico do jornal e se o referido colunista não deveria procurar ambiente de trabalho que considerasse mais saudável.

ENIO BASÍLIO RODRIGUES (São Paulo, SP)

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O SUL É MEU PAÍS

Deveríamos ajudar os "sulistas" do Brasil a se separarem do resto do pais. Seria uma forma de diminuirmos a dependência desses três Estados do resto do Brasil. Ainda poderíamos cobrar em dólar quando seus habitantes resolvessem passar as férias no ensolarado Nordeste brasileiro.

MARIO BENONI C. DE SOUZA (Brasília, DF)

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PARTICIPAÇÃO

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