Folha de S. Paulo


Terrorismo assume formas cada vez mais imprevisíveis, afirma leitor

ATENTADO NA FRANÇA

O triste atentado em Nice, na França, demonstra a "simplificação" do terror atual. É quase impossível prever e evitar um atentado desse tipo, em que um indivíduo jogou um caminhão em cima de um grupo de pessoas. Quanta impotência...

JUAN MANUEL TROCCOLI (São Paulo, SP)

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Sobre o ataque a Nice, parece que agora temos uma nova ordem mundial: geopolítica x multiculturalismo.

RONALDO GUIZZO (Ribeirão Preto, SP)

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ELEIÇÕES MUNICIPAIS

A pesquisa Datafolha traz números preocupantes para o futuro do PT na cidade de São Paulo e no Brasil. Uma das esperanças do partido para voltar ao Planalto em caso de estar impossibilitado o ex-presidente Lula é justamente o prefeito Fernando Haddad, que tem a maior taxa de rejeição entre os candidatos. Em caso de vitória de Celso Russomanno ou de Marta Suplicy, o partido dependerá dos desdobramentos da Operação Lava Jato para saber qual candidato pode ser apresentado em 2018 ("Datafolha mostra liderança de Russomanno em SP", "Poder", 15/7).

ANDRÉ PEDRESCHI ALUISI (Rio Claro, SP)

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CASSAÇÃO DE CUNHA

Tradicionalmente e de acordo com algumas estatísticas sombrias, o mês de agosto tem se revelado trágico para a política nacional. O suicídio de Getúlio Vargas (24/8/1954) e a renúncia de Jânio Quadros (25/8/1961) ilustram bem a questão. Este ano parece confirmar a maldição, pois, ao que tudo indica, o correntista suíço Eduardo Cunha e a presidente afastada, Dilma Rousseff, perderão em definitivo seus mandatos. Agora é esperar para ver.

EDUARDO IASBECK (Uberlandia, MG)

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O título do artigo de Bernardo Mello Franco não poderia ser mais sugestivo. Efetivamente, o deputado Eduardo Cunha está no corredor da morte. De forma objetiva, o deputado, que até uns dias atrás era uma autoridade na Câmara, hoje está na dependência de conquistar votos que impeçam sua cassação. E mesmo que recorra ao STF, dificilmente vai escapar. Que o fato se repita também em relação aos demais, inclusive àqueles aos quais ele ameaçou num discurso agressivo na Comissão de Constituição e Justiça.

URIEL VILLAS BOAS (Santos, SP)

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CORRUPÇÃO

Com a afirmação de que, "pela primeira vez na história do Brasil, a presidente Dilma autorizou promotores a investigar autoridades corruptas, independentemente de quem fosse atingido", o texto "Confiança e degradação do Brasil" perde a sua credibilidade porque parte de premissa incorreta. O articulista desconhece a autonomia do Ministério Público e, consequentemente, a legislação brasileira.

JOSÉ CARLOS DE OLIVEIRA ROBALDO, procurador de Justiça aposentado (Campo Grande,MS)

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Assino embaixo da carta do leitor Geraldo Siffert Jr., que sugeriu que sejam divulgados os nomes dos políticos honestos do Brasil. O jornal tem um papel profético de denunciar o que está errado, mas também o de anunciar e divulgar que ainda existem pessoas boas na política, independentemente do partido ao qual pertençam. Isso é motivo de esperança. Agradeço desde já todo o esforço jornalístico necessário para encontrar o trigo entre o joio!

TINI CATHARINA S. STOLTENBORG (Itobi, SP)

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DIREITOS TRABALHISTAS

Germano Siqueira tristemente defende o status quo da legislação trabalhista no Brasil, que, de tão paternalista, não apresenta semelhante no mundo. Para sindicatos e outras corporações pró-empregados, parece que nunca é tempo de mudar. É urgente uma reforma trabalhista que fomente as negociações, equilibre direitos e motive empreendedores a investir. Até quando vamos continuar sendo um país rico em direitos trabalhistas e pobre em empregabilidade?

CÍCERO DOMINGOS PENHA (Uberlândia, MG)

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Brilhante a exposição de Germano Siqueira, que alerta para a terceirização indiscriminada em votação no Congresso. Essa iniciativa vai na contramão do desenvolvimento econômico, contribuindo para o aumento da desigualdade. Hoje, a Justiça do Trabalho é um modelo rápido e exemplar em relação ao julgamento dos processos.

MANOEL JOSÉ BUSSACOS (São Paulo, SP)

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RIO-2016

O que podemos esperar da Olimpíada "do Rio de Janeiro quando vemos na Folha as condições das instalações da Força Nacional, destacada para trabalhar na segurança das arenas? É uma vergonha receber os agentes em tais condições

LUCIANO VELUDO (Uberaba, MG)

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Ao colunista Ruy Castro, meus parabéns pelo magnífico texto "Um novo Carnaval". Por mais que alguns – sempre os mesmos– tentem e queiram matá-lo, o Rio de Janeiro será sempre a imortal cidade maravilhosa.

HILTON JORGE VALENTE (São Paulo, SP)

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QUADRINHOS

Gostaria de registrar minha decepção e descontentamento com a política de "espremer" e eliminar reportagens e cadernos da Folha. Isso não faz bem para o relacionamento com o assinante. O excelente caderno "Comida" foi defenestrado sem consulta. O "Guia Livros, Discos e Filmes", idem. Agora acabam com os quadrinhos importados. Oneram tanto que estão sendo cortados? Cortem alguns dos publicados atualmente. Não vão fazer nenhuma falta.

SAMIR ABUJAMRA, cineasta (São Paulo, SP)

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METRÔ

A Folha desconsidera o tempo em que a obra da Linha 5 ficou parada e indica supostas irregularidades na licitação, o que a Justiça não comprovou. A construção pode sofrer alterações no cronograma por dificuldades nas desapropriações, escavações e licenças ambientais. Não se fabrica um trem da noite para o dia e a Linha 5 foi planejada. Execução das obras, compra de trens e implantação de sistema de sinalização foram programadas em etapas a serem concluídas em 2017, atendendo a 780 mil usuários/dia.

ADELE CLÁUDIA NABHAN, chefe do departamento de imprensa do Metrô (São Paulo, SP)

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PARTICIPAÇÃO

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