Folha de S. Paulo


Esquema da Lei Rouanet fez cair máscara do 'louvado' Minc, diz leitor

OPERAÇÃO BOCA LIVRE

Inacreditável a sucessão de casos de corrupção que vão sendo descobertos em nosso país. Na terça-feira (28), foi a vez da Lei Rouanet, fazendo cair a máscara do "louvado" Ministério da Cultura. Antes, não escaparam merenda escolar e empréstimos consignados, para não falar nos casos endêmicos da Petrobras, Eletrobras e Correios.

JOSÉ DALAI ROCHA (Belo Horizonte, MG)

*

Chocante o que foi feito com as verbas decorrentes da aclamada Lei Rouanet. Penso que, na atual conjuntura, o país deveria extinguir o "supérfluo". Indago qual a necessidade mais premente: construir escolas e hospitais ou produzir um filme como "Chatô", de Guilherme Fontes, que demorou 20 anos para ser concluído? Há uma porção intocável da "classe artística" que é demagógica e mesquinha.

ANDREA METNE ARNAUT (São Paulo, SP)

*

Corrupção já é uma pandemia. Causa asco lembrar Fernando Collor, Renan Calheiros, José Sarney e o resto da tropa dando lição de moral no então senador Pedro Simon e em outros poucos que ainda tinham e têm caráter no Congresso. O brasileiro está ofendido na sua inteligência e integridade. As doenças contagiosas da moral humana ainda não têm cura neste país.

DORVALINO FURTADO FILHO, médico veterinário (Bocaiúva, MG)

-

PRISÃO DE PAULO BERNARDO

O ministro do Supremo Tribunal Federal Dias Toffoli mandou soltar o marido da senadora Gleisi Hoffmann, o ex-ministro Paulo Bernado, sob alegação de que a base do mandado de prisão era "frágil" e, com isso, Paulo Bernardo sofreu "constrangimento ilegal". Em outras palavras, Toffoli chamou a todos de idiotas, do MPF ao juiz federal que assinou a ordem de prisão.

EUGENIO DE ARAÚJO SILVA (Canela, RS)

-

BOLSONARO

O mesmo empenho que o Conselho de Ética da Câmara adota para demonizar e punir Jair Bolsonaro por eventual quebra de decoro parlamentar ao enaltecer atos praticados pelo coronel Brilhante Ulstra e a tortura praticada durante a ditadura militar deveria ser aplicado contra seus pares envolvidos em corrupção e roubalheira ("Conselho de Ética instaura processo contra Bolsonaro", "Poder", 29/6).

MAURÍLIO POLIZELLO JÚNIOR (Ribeirão Preto, SP)

-

ROCK E BOSSA NOVA

Totalmente infundado o comentário de Zé Geraldo no Painel do Leitor (29/6). O colunista Ruy Castro é um profundo conhecedor da música brasileira e internacional. Ele "passeia" por todos os gêneros musicais como grande conhecedor.

ANA TEREZA CALLEJA (São Paulo, SP)

*

Aposto que, se o Led Zeppelin fosse carioca ou se "Stairway to Heaven" fosse de autoria de algum compositor célebre do Rio, Ruy Castro se desmancharia em elogios. Em seu artigo "Defuntos em luta", inutilmente tenta desqualificar o insubstituível grupo inglês e sua música, tão imortal quanto genial. O colunista demonstrou que um bom biógrafo pode se tornar um medíocre crítico musical.

FLÁVIO GUIMARÃES DE LUCA (Limeira, SP)

-

IMPEACHMENT

A Folha errou. O laudo pericial apresentado por consultores do Senado torna indiscutível que não houve crime de responsabilidade cometido pela presidenta Dilma Rousseff. No caso dos decretos de suplementação de crédito, a perícia descaracterizou a prática de crime. É clara ao afirmar que, quando da edição dos decretos, "não houve alerta de incompatibilidade com a meta fiscal pelos órgãos técnicos responsáveis". Ou seja, não houve crime de responsabilidade, nem nas "pedaladas fiscais" nem nos "decretos de crédito suplementar" ("Primeira Página", 28/6).

JOSÉ EDUARDO CARDOZO, advogado de defesa de Dilma Rousseff (Brasília, DF)

-

LEI DAS ESTATAIS

A Lei das Estatais é um projeto de enorme relevância para o país e justamente um de seus pontos principais, a quarentena para indicação de políticos, vem sofrendo pressão de deputados inconformados em perder suas "boquinhas". Que o presidente Michel Temer seja inflexível nesse ponto. Do contrário, retrocederemos muito na luta contra a corrupção.

YURI A. R. DA SILVA FERMINO (Indaiatuba, SP)

-

MORTES EM SP

Será que Geraldo Alckmin não teria a dignidade de fazer uma visita às famílias enlutadas pela perda de suas crianças, mortas friamente pelos policiais paulistas? Esse impio assassino precisa ser contido, e com urgência.

ALBINO MARCONDES (Santa Branca, SP)

*

É lastimável que o cartunista Angeli utilize seu talento e o conceituado espaço da Folha para distorcer e partidarizar assuntos de absoluta relevância. Associar eventuais excessos da PM a uma política partidária é, além de absurdo, desonesto com o PSDB, com a PM do Estado de São Paulo e com os leitores da Folha. O PSDB não compactua com nenhum tipo de violência, menos ainda contra crianças e jovens. Lamentável que um assunto dessa envergadura tenha sido reduzido a mera disputa partidária.

PEDRO TOBIAS, deputado estadual e presidente do Diretório Estadual do PSDB-SP (São Paulo, SP)

*

Já passou da hora de a Justiça intervir na PM do Estado de São Paulo. São ações desastradas que terminam em execuções bárbaras. Os soldados parecem agir a seu bel-prazer, sem qualquer respeito às suas atribuições legais. Ao se omitir, a Justiça se torna cúmplice de assassinatos que viraram rotina.

MÁRCIO FONSECA (São Paulo, SP)

-

POLÍCIA FEDERAL

Sobre a reportagem "PF inaugura ferramenta para troca de informações" ("Poder", 29/6), que menciona que "há receio de que a aproximação do ministro — que pediu para ter uma sala na superintendência de São Paulo – possa ser um sinal de diminuição da autonomia da PF", informamos que, desde a concepção do edifício atual da PF em São Paulo, existe uma sala reservada para uso do Ministério da Justiça. É praxe a existência de salas para uso de autoridades em repartições públicas federais quando em atividade nos Estados.

PATRICIA ZUCCA, chefe do setor de Comunicação Social da Superintendência da Polícia Federal em São Paulo (São Paulo, SP)

*

NOTA DA REDAÇÃO - Leia a seção "Erramos".

-

PARTICIPAÇÃO

Os leitores podem colaborar com o conteúdo da Folha enviando notícias, fotos e vídeos (de acontecimentos ou comentários) que sejam relevantes no Brasil e no mundo. Para isso, basta acessar Envie sua Notícia ou enviar mensagem para leitor@grupofolha.com.br


Endereço da página:

Links no texto: