Folha de S. Paulo


Temer e PMDB são espécie de 'mal necessário', diz leitor

SUCESSÃO NA CÂMARA

Eduardo Cunha, ameaçado de cassação, encontra-se com Temer e propõe renunciar para preservar o mandato e emplacar aliado. Ou seja, continua "tudo como dantes no quartel de Abrantes".

MARISA BODENSTORFER (Lenting, Alemanha)

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GOVERNO TEMER

Não, Bernardo Mello Franco! Não estamos nem um pouco arrependidos de ter lutado pela saída de Dilma Rousseff. Não faz o menor sentido a comparação com o arrependimento dos britânicos pelo Brexit. É óbvio que Temer e o PMDB não são flor que se cheire, mas eles representam a quimioterapia (desagradável, é claro) necessária para eliminar o "câncer" que era o governo do PT.

LUIZ MENDONÇA (São Paulo, SP)

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O colunista Bernardo Mello Franco atualmente é o melhor analista da imprensa brasileira. Difícil não concordar com ele.

ADEMIR VALEZI (São Paulo, SP)

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OPERAÇÃO LAVA JATO

Honrado com a resposta de Hélio Schwartsman ao meu artigo "As causas do sucesso da Lava Jato", reafirmo meu ponto de vista, decorrente do contato com os investigados na Lava Jato, de que o somatório das provas, aliado às duradouras prisões preventivas, é que foi decisivo para as delações. A nova posição do STF sobre a execução das penas logo após o julgamento da apelação foi de escasso impacto. As decisões pela delação foram tomadas antes e continuarão a ter lugar sempre que for necessário à eficácia da defesa.

ALBERTO Z. TORON, advogado (São Paulo, SP)

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Certamente a grande maioria dos políticos que ditam o andamento da política brasileira está envolvida nos escândalos de corrupção e, mais cedo ou mais tarde, será pega. Enquanto isso não acontece, lutam desbravadamente para esvaziar a operação.

MARCOS BARBOSA (Casa Branca, SP)

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IMPEACHMENT

Janaina Conceição Paschoal tem por hábito atacar e não justificar. Não sou petista, cheguei a achar que o melhor fosse a saída de Dilma. Agora, a doutora achar normal que um juiz, seu doutorando, mande prender o marido de uma das mais aguerridas contendoras do impeachment... Ora, poupe-nos de tamanho despautério (Painel do Leitor, 28/6).

RICARDO ROMANELLI FILHO (Pinhais, PR)

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DITADURA

Descabido que, ao abordar o episódio do menino salvo das ariranhas em 1977, a Folha não tenha lembrado a prisão do cronista Lourenço Diaféria. Em tempos ainda cinzentos para o jornalismo, vale lembrar o passado por inteiro.

MARCIO AUGUSTO POLLACHINI (Ribeirão Preto, SP)

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BREXIT

É inacreditável. Os brasileiros não sabme nem escolher direito os seus governantes e ainda querem dar palpite na saída do Reino Unido da União Européia, quando os próprios ingleses estão arrependidos.

CLAUDIR JOSÉ MANDELLI (Tupã, SP)

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MESSI

Não é novidade o fracasso do badalado Lionel Messi em campos e confrontos sul-americanos. Basta encontrar uma equipe com melhores jogadores para que o camisa 10 argentino fracasse. Será que Messi marcaria 20 gols no Brasileirão? Seu título de "melhor jogador do mundo bem que poderia passar a se chamar "melhor jogador do Campeonato Espanhol".

JOSÉ R. DA MATTA BARBOSA (Mogi Mirim, SP)

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Mesmo considerando-se que Messi não ganhou um título para seu país, ele é vitorioso, pois proporciona a seus compatriotas uma alegria imensurável, que não se resume a campeonatos conquistados. E para nós, amantes do futebol, tem sido um privilegio vê-lo jogar, seja pelo Barcelona ou pela seleção argentina. Sua reação após a derrota para o Chile demonstra o seu caráter como cidadão sensível e patriota, que queria dar a seu povo, principalmente aos mais humildes, a conquista de um título histórico.

JOSÉ OSVALDO GONÇALVES ANDRADE (Belo Horizonte, BH)

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ROCK E BOSSA NOVA

Concordo plenamente com o leitor Milton Marcos Patzi Laviña. Ruy Castro demonstra enorme dificuldade em respeitar qualquer tipo de música que não seja bossa nova ou seus derivados. Para ele, canções com estrutura harmônica simples como o folk e o rock, entre outras, são consideradas inferiores e até chamadas de lixo musical. Estivesse eu em início de carreira, teria medo que um disco meu chegasse às suas mãos. Felizmente, hoje não faz a menor diferença.

ZÉ GERALDO, cantor-compositor (São Paulo, SP)

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MALACABADO

Congratulo o jornalista Jairo Marques pelo lançamento de "Malacabado". O autor, com seu posicionamento realista, muito tem contribuído para que o poder público e a sociedade em geral revejam o tratamento dispensado aos cadeirantes. A acessibilidade precária lidera a lista do descaso para com o deficiente físico e, por extensão, para com todos que têm limitações de locomoção, sobretudo os idosos.

MARIA INÊS DE ARAÚJO PRADO (São João da Boa Vista, SP)

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CORREIOS

Em resposta ao artigo "Correios sobem tarifas sem eficiência", esclarecemos que a entrega interna é adotada em áreas com alto índice de assaltos. Nesses casos, o remetente é informado na agência, no momento da postagem. A consulta também pode ser feita no site dos Correios. Sobre as tarifas, diferentemente do que diz o artigo, em dezembro não houve reajuste, mas, sim, revisão, sob forma de recomposição, pois as tarifas acumulavam, desde 2012, defasagem em relação à inflação.

KLEBER FARIAS, gerente corporativo de comunicação dos Correios (Brasília, DF)

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GREVE NA USP

O editorial "Coerção na USP" reduz a complexidade dos conflitos hoje existentes a um esquema caricatural. Como falar em "medo e violência" na USP sem, ao menos, citar o autoritarismo da reitoria e as ações truculentas da Polícia Militar? Está em andamento um desmonte da USP, conduzido pelo reitor. A maior parte das greves e ocupações não ocorreria se, em vez da vetusta intransigência da estrutura de poder, o reitor pra- ticasse o diálogo prometido na sua campanha eleitoral – e jamais cumprido.

CÉSAR MINTO, presidente da Associação dos Docentes da USP (Adusp) (São Paulo, SP)

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DIA MUNDIAL DO SKATE

Ressaltamos que a praça Roosevelt deveria acolher, além dos "praticantes do esporte", moradores e trabalhadores da região. O evento invadiu toda a praça, contrariando portaria que regulamenta o uso dos espaços e incentivando a já sistemática destruição de sua estrutura pelos skatistas. Para a alegria de alguns, milhares de moradores ficaram horas à mercê de ruído ensurdecedor. Como sempre, faltaram civilidade e respeito.

LIA ZALSZUPIN, membro do Conselho Gestor da Praça Roosevelt e vice-presidente da Associação dos Moradores e Amigos do Bairro da Consolação e Adjacências (São Paulo, SP)

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PARTICIPAÇÃO

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