Folha de S. Paulo


País inteiro deveria decretar calamidade pública, diz leitor

Beto Barata/AFP
Handout picture released by the Brazilian Presidency showing Brazilian acting President Michel Temer (L) and the President of the International Olympic Committee Thomas Bach shaking hands during a visit to the Olympic Park where the Olympic Games Rio 2016 will take place, in Rio de Janeiro, Brazil on June 14, 2016 / AFP PHOTO / BRAZILIAN PRESIDENCY / BETO BARATA / RESTRICTED TO EDITORIAL USE - MANDATORY CREDIT
O presidente interino, Michel Temer, com o presidente do COI, Thomas Bach

OPERAÇÃO LAVA JATO

Vemos todos os dias novos acusados de falcatruas se transformarem em delatores premiados, que por sua vez acusam outros, que também aderem ao programa (Delator liga Temer a propina e fala em mesada para Renan ). Não me lembro de ter visto nenhum desses acusados "micar" no fim da fila das delações, sem ter nada de bom para entregar e com isso pegar uma pena sem atenuações. Será que todos vão se dar bem?


CLAUDIO ROBERTO CUSIN (São Paulo, SP)

*

Em O sistema, percebo total diferença no modo como André Singer se refere à fase atual da Lava Jato, em que os políticos ditos de direita estão sendo atingidos com mais contundência. Em colunas anteriores, quando citada a referida operação, sempre havia uma adjetivação pejorativa ao trabalho investigativo feito pelos agentes.


JAIRO GERALDO GUIMARÃES (Santo André, SP)

-

CALAMIDADE PÚBLICA

Nosso naufrágio no mar revolto da corrupção é o que justifica a decretação de estado de calamidade (Rio decreta calamidade e pede ajuda para Olimpíada ). O país inteiro deveria decretar calamidade e pedir ajuda internacional para resgatar as vítimas da avalanche de corrupção que soterrou o país.


MÁRIO BARILÁ FILHO (São Paulo SP)

-

IMPEACHMENT

O artigo de Rogério Cezar de Cerqueira Leite é bastante elucidativo, não deixando dúvidas de que houve golpe para afastar Dilma (A donzela de Orléans e as pedaladas ). Quantos benefícios foram conquistados no governo do PT e destinados aos mais deserdados do Brasil? Será que serão preservados para o "povão"?


FLORIVALDO CARDOSO (São Paulo, SP)

*

Além das pedaladas, Dilma também está sendo julgada pela população. Sua administração foi desastrosa. A reeleição foi obtida com propaganda enganosa. A afirmação de que a economia estava equilibrada foi uma farsa. Chega de hipocrisia.


JOSÉ CARLOS DE OLIVEIRA ROBALDO (Campo Grande, MS)

*

Quero parabenizar o senhor Rogério Cezar de Cerqueira Leite por fazer menção a Joana d'Arc, a santa guerreira. E quanto às realizações do governo Dilma no setor da educação, ficarão registradas na história.


MARIO SERGIO MIRANDA (Sorocaba, SP)

*

No artigo "A donzela de Orléans e as pedaladas", o físico Rogério Cezar de Cerqueira Leite diz que a pedalada da Dilma não é nada comparada aos 30 milhões que "escaparam" da miséria. Físico que é, talvez acredite que houve um "salto quântico" na condição de vida dos miseráveis, pela "energia" do Bolsa Família. Mas o que ele ainda não percebeu é que, com a crise, muitos estão caindo de volta e, como na física, perdendo um fóton de luz e adentrando as sombras.


GILBERTO DIB (São Paulo, SP)

-

RENAN X JANOT

Renan pede impeachment do Procurador Geral da República (Para presidente do Senado, Janot perdeu o 'limite do ridículo' ), Lula entra com representação a Janot contra o juiz federal Moro. O primeiro tem vários processos dormindo no STF. O segundo foi beneficiado pelo STF com anulação de prova contundente, que o Brasil inteiro ouviu e conheceu. E agora? Quem rege o país: a lei ou a influência política dos corruptos?


REINALDO FERREIRA MOTA JUNIOR (Praia Grande, SP)

*

"Esse eu vou avaliar", diz Renan sobre pedido de impeachment de Janot. Não seria o momento de mídia responsável, cientistas políticos, artistas, intelectuais, quaisquer tipos de formadores de opinião, examinarmos se as atuais formas e sistemas de representação do Estado refletem efetivamente a nação? Estaremos condenados a sofrer diárias frustrações políticas?


EUSTÁQUIO JOSÉ RODRIGUES (Belo Horizonte, MG)

-

SAÚDE PÚBLICA

Algo que não consigo entender, nem com toda a experiência dos meus 70 anos é como que, sendo os Poderes independentes, o Judiciário pode obrigar o SUS a pagar tratamentos caríssimos? Fico perplexa ao ver o SUS, obrigado pelo Judiciário, enviar pacientes para se tratarem no exterior, enquanto outros, tão ou mais carentes, ficam aqui sofrendo com doenças graves, sem tratamento (Ousar com o SUS ).


CONCEIÇÃO A. ARAÚJO OLIVEIRA (Belo Horizonte, MG)

-

MORTOS PELO FRIO

Quero parabenizar meu colega médico David Oliveira de Souza pelo artigo Como se morre de frio?, por dois motivos: primeiro pelo aspecto técnico preciso sobre a morte dos moradores de rua pelo frio. Segundo, pelo profundo humanismo do texto. Fico feliz que o doutor David tenha abordado com acerto um assunto tão negligenciado pelo poder público e pela sociedade.


GILBERTO NATALINI, médico e vereador (PV-SP) (São Paulo, SP)

-

PSICANÁLISE

Ivan Izquierdo mostra total falta de conhecimento da evolução do pensamento psicanalítico e das contribuições de sua prática clínica ("Estudos de neurociência superaram a psicanálise", "Saúde + ciência", 18/6). Faltou perguntar ao ilustre neurocientista qual seria a grande contribuição de suas descobertas além do aumento exponencial e indiscriminado de consumo de medicamentos para tratamento de supostos problemas neurológicos, em especial no Brasil.


CLAUDIA PERROTTA, fonoaudióloga clínica (São Paulo, SP)

-

ATENTADO NOS EUA

O atentado em Orlando foi um ato extremado e individual de um psicopata, que poderia ter acontecido em outras cidades do mundo. Não vejo como associar isso a cidades com grande fluxo de pessoas ou grandes eventos como a Olimpíada. Não acredito também no armamento da população para fazer frente à violência. Precisamos é de uma polícia mais preparada e aparelhada (Orlando, uma nova etapa do terrorismo ).


CLÁUDIO FERRO (São Paulo, SP)

*

O ponto de vista de Antonio Cabrera (Temos o direito de nos defender ) é no mínimo incongruente. Se ele mesmo afirma que o Brasil é um dos países mais violentos do mundo, como reverter esse quadro liberando o porte de armas? O direito do cidadão de andar armado é um retrocesso civilizatório.


MARCO ANTÔNIO LORENZZO BARSOTTI (Santos, SP)

-

PARTICIPAÇÃO

Os leitores podem colaborar com o conteúdo da Folha enviando notícias, fotos e vídeos (de acontecimentos ou comentários) que sejam relevantes no Brasil e no mundo. Para isso, basta acessar Envie sua Notícia ou enviar mensagem para leitor@grupofolha.com.br


Endereço da página:

Links no texto: