Folha de S. Paulo


Queda de Dunga não diminui ruína da seleção brasileira, diz leitor

SELEÇÃO BRASILEIRA

A seleção brasileira deveria ter perdido para o Equador, pois o gol foi erradamente anulado, assim como deveria ter empatado com o Peru, pois o gol foi irregularmente validado. Portanto o Brasil seria eliminado da mesma maneira da Copa América. A vitória por 7 a 1 contra o Haiti mostrou-se um mal presságio para o outrora consagrado escrete canarinho. A queda de Dunga no país dos zangados não altera o epitáfio do futebol brasileiro: aqui jaz o futebol pentacampeão do mundo.

LUIZ ROBERTO DA COSTA JR. (Campinas, SP)

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A seleção brasileira tem que mudar, temos que pegar garotos que precisam aparecer. Morro de pena de Dunga e de quem vier. O problema não é o técnico, são os jogadores.

ROBERTO MOREIRA DA SILVA (São Paulo, SP)

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A seleção brasileira de futebol é sempre composta pelos melhores jogadores do país, porque treina em bons espaços e sempre se hospeda nos melhores hotéis, tem boa alimentação instruída sempre por bons nutricionistas, boa equipe médica, comissão técnica composta pelos melhores profissionais. Para que serviu toda essa cara estrutura se na Copa America somente venceu o fraco Haiti?

ARCANGELO SFORCIN FILHO (São Paulo, SP)

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CASSAÇÃO DE CUNHA

Até que enfim uma boa notícia vinda do Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, que decidiu em votação apertada pela admissibilidade da cassação de Eduardo Cunha. Certamente ele será o maior delator da Lava Jato. Boa parte da Câmara e do Senado e o presidente interino, Michel Temer, devem estar muito apreensivos.

PAULO SÉRGIO SANTOS (Curitiba, PR)

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Tia Eron fez suspense sobre o seu voto na Comissão de Ética da Câmara, dizendo não ser uma estrela, mas o voto de Wladimir Costa, da tropa de choque de Eduardo Cunha, acabou com seu estrelato e com seus 15 minutos de fama.

ANTONINHA HENRIQUES LINARES (São Paulo, SP)

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IMPEACHMENT

Quero crer que, se o senador Cristovam Buarque ponderar mais outras vezes sobre a dúvida acerca do impeachment da presidente afastada, a solução se desvelará: entre mantê-la por ter sido legalmente eleita e destituí-la pela tragédia econômica, a conclusão inevitável é que fique com a segunda opção. Isso beneficiaria mais de 200 milhões de brasileiros empobrecidos com a incompetência e os desmandos do governo petista.

LUIZ MATTOSO MAIA AMADO (Rio de Janeiro, RJ)

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No que pese a destacada atuação como educador no passado, Cristovam Buarque tem se especializado na mudança de opinião e de princípios, beirando o oportunismo, como pode ser acompanhado pela filiação partidária, migrando de siglas progressistas para as conservadoras. O rótulo de "senador indeciso", dado por Bernardo Mello Franco, lhe cai bem, ainda que tenha uma aura de seriedade por querer entender de fato o processo de afastamento de Dilma antes de uma decisão no julgamento. Em jogo não deveria estar apenas a solução de problemas imediatos e pessoais, e sim a história de nosso país.

ADILSON ROBERTO GONÇALVES (Campinas, SP)

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Num país de ignorantes políticos, a ignorância se tornou virtude. Ao invés de lutar pelos direitos sociais previstos na Constituição, o povo, em um efeito manada patrocinado pela elites dominantes, está sendo levado para o extremo positivista de "ordem e progresso". O povo fica com a "virtude" positivista da ignorância, mas ordeiramente, e vê a riqueza cada vez mais concentrada nas mãos dos mesmos. Sem educação e discernimento político, o futuro do Brasil aos EUA e a Deus pertence.

NOEMI MARGARIDA FREIRE DE ARRUDA, professora aposentada da UFMT (Brasília, DF)

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OPERAÇÃO LAVA JATO

A devolução dos processos que envolvem Lula para a primeira instância empurra o ex-presidente para a cova. A condenação deste que, na Presidência da República, repetiu e ampliou os escândalos de corrupção ocorridos nas prefeituras petistas, é condição sine qua non para que a máxima de que todos são iguais perante a lei torne-se uma realidade no país. Tal fato terá um peso para a nossa história, cuja dimensão ainda não compreendemos para nossa história.

ELIAS MENEZES (Nepomuceno, MG)

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MARINA SILVA

Léo Pinheiro disse que Marina pediu dinheiro à OAS via caixa dois; ela nega e insinua que alguém do PV pediu à sua revelia. A vestal Marina é igual aos outros: pede, nega e, no fim, não sabe de nada. Já sugeri à Folha criar o caderno "Negue". Reportagem não vai faltar.

AIRTON KWITKO (Barcelona, Espanha)

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PORTOS

Em nome da ABTRA (Associação Brasileira de Terminais e Recintos Alfandegados) e de suas empresas associadas, dedicadas à operação e armazenagem de contêineres, carga solta e granéis nos portos brasileiros, destacamos a consistência da reportagem "Lei de 1934 e burocracia atrasam movimento de contêineres em Santos" ao informar os leitores dos esforços do setor portuário produtivo no aperfeiçoamento do porto de Santos e do comércio exterior no país.

MATHEUS MILLER, secretário-executivo da ABTRA (Santos, SP)

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ATENTADO NOS EUA

Kim Kataguiri critica o uso político e ideológico das mortes em Orlando, mas não mostra nenhum sinal de solidariedade com as vítimas. Chega a dizer que, apenas segundo a lógica "esquerdista", a homofobia é uma mazela da civilização ocidental. No final das contas, quem está fazendo uso politico e ideológico do atentado?

JOÃO PEDRO DE LIMA (Belo Horizonte, MG)

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Muito didática a coluna de Hélio Schwartsman, "Terror em evolução". Porém acredito que não conseguiremos zelar para que o terrorismo não reduza a liberdade dos cidadãos.

GÉSNER BATISTA (São Paulo, SP)

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CORREIOS

Em resposta ao senador Aécio Neves, esclarecemos que as funções da empresa atendem a critérios internos e requisitos específicos. Para membros da diretoria-executiva, o estatuto permite a nomeação de pessoal externo. A "dramática situação das estatais" não aflige apenas os Correios, mas a empresa vem implantando ações para reverter o deficit e equilibrar as contas. Com relação aos citados títulos da Venezuela, o Postalis já tem ação em curso na Justiça, inclusive com decisões a seu favor.

ALEXANDRE CASE, chefe do departamento de relacionamento institucional dos Correios (Brasília, DF)

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METRÔ

Sobre "Crédito é recorde, mas metrô não avança", esclarecemos que em 2015 foram inaugurados 4,5 km e três estações (Bonocô, Bom Juá e Pirajá) do metrô de Salvador, concluindo assim a Linha 1. O sistema metroviário é fruto de um contrato de PPP. A obra levou 14 anos e somente entrou em operação em 2014, após a transferência do empreendimento, em 2013, do município para o Estado. Com investimento de R$ 3,6 bilhões, o metrô chegará ao aeroporto em 2017 e terá 41 km de extensão.

LUANA ROCHA, assessora de comunicação da Secretaria de Desenvolvimento Urbano da Bahia (Salvador, BA)

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RESPOSTA DO JORNALISTA DIMMI AMORA - A reportagem informa que ficaram prontos 10,5 km de metrô em 2015. Seguindo informação da AnpTrilhos, a operação comercial em Salvador foi iniciada apenas em 2016.

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ADOLESCENTES

O texto de Rosely Sayão deveria ser discutido em todas as licenciaturas do país. Em tempos de definições da Base Nacional Comum Curricular, é preciso entender quem é esse aluno do século 21, como mantê-lo e motivá-lo.

FERNANDO DORFMAN KNIJNIK, professor (São Paulo, SP)

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PARTICIPAÇÃO

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