Folha de S. Paulo


Mulheres não são objetos de prazer masculino, diz leitora sobre estupro

'CULTURA DO ESTUPRO'

Uma adolescente foi vítima do mais hediondo de todos os crimes: o estupro. O mais triste é que o delegado que iniciou as investigações teve a infelicidade de perguntar à vítima se estava acostumada a fazer sexo grupal. A violência contra a mulher é um reflexo da deformação da sexualidade do homem, que considera a mulher um objeto de prazer. Precisamos destruir a "cultura do estupro" e construir a "cultura da denúncia".

SYLVANA MACHADO RIBEIRO (Brasília, DF)

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A cada 11 minutos uma mulher é estuprada no Brasil. A barbárie é oriunda da misoginia escancarada e do machismo hereditário, ou da conhecida "cultura do estupro". Para um dia a mulher brasileira ter o direito de viver, e não somente sobreviver, é necessária a aniquilação da coisificação da mulher, da submissão feminina incrustada em nosso subconsciente e do patriarcado dominante. É essencial uma remodelação do que nos é ensinado e do que nos é imposto.

CLARA C. C. CARBALLAL (Salvador, BA)

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QUEDA DO MINISTRO

Em "Quem são os golpistas?", o insigne jurista Ives Gandra da Silva Martins sintetiza o desastre dos anos Dilma. Já Bernardo Mello Franco decifra com maestria a segunda queda ministerial em 19 dias do governo interino. Cinismo, incompetência e corrupção são as marcas de nossos governos desde os tempos de Cabral. Triste a sina do nosso combalido país.

EDUARDO JOSÉ DE OLIVEIRA (Sertãozinho, SP)

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Com raros exemplos, o que aconteceu com o ministro da Transparência Fabiano Silveira é cair na vala comum. Uma vergonha. Pior do que a gravação são os termos de sua carta de demissão: "não obstante o fato de que nada atinge a minha conduta, avalio que a melhor decisão é deixar o ministério." Que ousadia tecer estas linhas. Fica cada dia mais claro que política hoje em dia é sinônimo de tudo que há de pior em nossa sociedade.

MARILENE MACHADO LEMOS (Florianópolis, SC)

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Saudável o protesto dos servidores exigindo do atual governo a saída de Silveira. Lamentável é não termos assistido a manifestações semelhantes em casos análogos com ministros dos governos anteriores.

ANTONIO DEL RASO (Salvador, Bahia)

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Esse golpe já custou a queda de dois ministros e da credibilidade de todas as nossas instituições.

JOÃO CID CAMPELO (Curitiba, PR)

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EDUARDO CUNHA

Sobre "Relatório contra Cunha excluirá propina", sou obrigado a concluir que um parlamentar pode roubar e achacar à vontade, só precisa evitar mentir de forma escancarada.

CAETANO BRUGNARO (Piracicaba, SP)

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IMPEACHMENT

Em "Nós vamos pagar o pato do pato, diz Dilma sobre cortes", a entrevistadora em nenhum momento questionou Dilma sobre os malfeitos da sua administração desastrosa. Apenas deixou que ela falasse sobre o falso golpe e que denegrisse o atual presidente, que está tentando tirar o país do buraco em que os petistas o deixaram. Todos os problemas mencionados por Ives Gandra são verdadeiros, mas Dilma finge que não existem.

NILZA PEREIRA RUBO (São Paulo, SP)

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Ives Gandra se superou. Quanto mais leio, mais o admiro. Que análise impecável ele fez sobre a cínica ex-presidente, que continua ignorando o dano irreparável que ela e seus asseclas,provocaram ao nosso país.

CARLOS A. DA SILVA JR., médico (Florianópolis,SC)

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Quem quiser a prova final de que o impeachment de Dilma Rousseff é golpe pode ler o artigo de Ives Gandra da Silva Martins "Quem são os golpistas?". O jurista desfia um rosário de supostas "razões" que justificariam o impeachment, mas em nenhum momento sequer cita a "razão" alegada pelos golpistas para derrubarem a presidente, as tais "pedaladas fiscais".

TÂNIA CRISTINA DE MAURO CUNHA (São Paulo, SP)

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Lamento que na entrevista de Monica Bergamo com a presidente Dilma ela não tenha feito aquela que considero a pergunta mais importante. Se voltar ao governo, como Dilma pretende obter o apoio do Congresso para suas propostas e conquistar a confiança dos agentes econômicos do país? Afinal, vivemos numa economia de mercado e, se não houver investimento, produção e consumo, ela não terá o que distribuir nos programas sociais.

ALEX STRUM, engenheiro (SÃO PAULO, SP)

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Faço um apelo à Folha para que esqueça e nos deixe esquecer essa senhora que pensou ser a presidente do Brasil. Acabou com o país e deveria ser exilada na Venezuela. Qual a sua relevância hoje?

ANAMARIA MOLLO DE CARVALHO (Brasília, DF)

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É tarde demais para os golpistas. A história do Brasil já registrou sua conspiração, sua covardia, sua adesão à plutocracia e sua visão contrária à democracia. No país das desigualdades e dos subjugados, corruptos e corruptores estão unidos como nunca, gerando misérias que alarmam o mundo.

JULIO CÉSAR C. A. DE OLIVEIRA (Florianópolis, SC)

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A conta dos 13 anos de governo petista ficou para todos. Deficit de R$ 170,5 bilhões nas contas do governo, desemprego superando 11 milhões, inflação em patamares sofríveis, indústria e comercio paralisados. Que Deus proteja a nós e ao país neste momento difícil.

JOSÉ CRUZEIRO (Gama, DF)

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CGU

Houve vício na origem do nome da CGU (Controladoria Geral da União). Digo isso sem desmerecer a qualidade de seus quadros. Refiro-me somente ao nome. A controladoria não é da União e nunca foi. Ela não fiscaliza o Legislativo nem o Judiciário, logo não pode ser da União. A Controladoria é do Executivo. Portanto nunca devia ser CGU. Temer fez muito bem em mudar o nome para Ministério da Transparência.

ARY BRAGA PACHECO FILHO (Brasília, DF)

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AÉCIO NEVES

A respeito do editorial "Seguir a cartilha", esclarecemos que, de acordo com a lei processual e a súmula 524-STF, investigações arquivadas só podem ser reabertas se houver fatos novos. A defesa do senador Aécio Neves apontou a ausência desses. O ministro Gilmar Mendes encaminhou as razões da defesa para conhecimento e manifestação do Ministério Público. Não agiu o ministro, portanto, de forma atípica, mas legitimamente, na forma do devido processo legal.

CARLOS VELLOSO, Aristides Junqueira e Eduardo Alckmin, advogados de Aécio Neves (Brasília, DF)

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UNIVERSIDADE PÚBLICA

Relato, com orgulho, o acompanhamento diário de jovens do meio rural, moradores (as) de periferias, negros (as), índios (as). Estar na universidade é uma oportunidade histórica para eles (as) e para o Brasil. Só a universidade pública tem a autonomia para garantir esse direito. Sobre a coluna "A esquerda e a universidade", concordo que não é toda a universidade que pensa assim, mas é notória a diferença em relação aos tempos de Marx.

MARCELO LOURES DOS SANTOS, professor da Universidade Federal de Viçosa (Viçosa, MG)

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Conforme disse Hélio Schwartsman, há uma evidente contradição na administração estatal das universidades públicas. Mas penso não se tratar de uma miopia do governo. Parece ser uma forma de propaganda partidária com recursos públicos. Em português popular, fazer graça com o chapéu dos outros.

RAFAEL LOPES CIUFFA (Marília, SP)

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Ao ler a coluna do brilhante Hélio Schwartsman, percebo que o colunista esqueceu das cotas, criadas pelo último governo, que beneficiam negros e estudantes oriundos das escolas públicas. Acredito que as cotas sirvam como um remédio paliativo a essa "injustiça", uma vez que, sem elas, as maiores e melhores universidades públicas abrigariam apenas jovens oriundos de famílias ricas.

JULIO CAMPOS NETO (Cuiabá, MT)

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PRÊMIO CAMÕES

Parabéns ao escritor Raduan Nassar pelo prêmio Camões. Sua vida e obra parecem pautadas pelo encantamento entre a realidade e a ficção, na qual transita com segurança e sem ambição. Como ninguém é perfeito, peca pela desinformação quanto aos contrapesos entre realidade e ficções políticas.

PAULO CÉSAR DAOGLIO (Catanduva, SP)

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