Folha de S. Paulo


Câmara virou circo e presidente deveria ser Tiririca, diz leitor

IMPEACHMENT

Já que a Câmara foi transformada em um circo, os nobres deputados deveriam indicar Tiririca para presidente. Afinal, ele é o único profissional do ramo e, pelo menos, sabe como nos fazer rir.

ALEX STRUM, engenheiro (São Paulo, SP)

*

A revelação do encontro de Waldir Maranhão com José Eduardo Cardozo para armar a fracassada tentativa de golpe escancara a sordidez de Dilma, que simulava surpresa durante comício no Planalto. A presidente chega ao fundo do poço ao comportar-se como uma atriz de teatro, fingindo desconhecimento e surpresa diante das câmeras.

BRUNO DE CARVALHO LANA (Belo Horizonte, MG)

*

Imagino que, não fosse o episódio de Waldir Maranhão, seu filho continuaria sendo funcionário-fantasma. Esperamos que o filho do nobre deputado, quem o indicou e o Tribunal de Contas do Estado do Maranhão sejam acionados pelo Ministério Público e recebam punição exemplar.

AMARO D'ALBUQUERQUE (Taquaritinga, SP)

*

O "baixo clero" da Câmara dos Deputados criou um subgrupo, denominado "clero rasteiro", e elegeu por aclamação o seu líder inconteste: Waldir Maranhão.

RONALDO FERRAZ (Rio de Janeiro, RJ)

*

Nos "ministérios em construção" do eventual governo Temer, a pasta da Justiça seria fundida com a Secretaria de Direitos Humanos, passando a se chamar Ministério da Justiça e Cidadania. O atual secretário da Segurança de São Paulo seria o nome cotado para assumir. Posso estar enganado, mas não considero o perfil de Alexandre de Moraes o mais apropriado para conduzir nacionalmente um órgão tão delicado como o dos direitos humanos.

FABRIZIO WROLLI (São Paulo, SP)

*

No país da Olimpíada, estamos vendo uma competição para saber quem ganha a medalha de ouro na categoria bagunça institucional. Que a nossa classe política não preza pela seriedade, infelizmente, já estamos cansados de saber, mas parece que chegamos as raias do inacreditável.

ANDRÉ PEDRESCHI ALUISI (Rio Claro, SP)

*

É inadequada a conduta da mídia, que vem publicando um certo "placar do impeachment. A antecipação dos votos fere a neutralidade dos julgadores e a imparcialidade do processo.

MARCOS ABRÃO (São Paulo, SP)

-

OPERAÇÃO ZELOTES

Por pouco nem ficaríamos sabendo que FHC prestou depoimento à Polícia Federal, tamanha a discrição das autoridades. Bem diferente do caso do ex-ministro Guido Mantega, que, a exemplo do que ocorreu com Lula, foi levado por condução coercitiva para depor sem que aparentemente houvesse motivos para medida tão drástica. A diferença de tratamento é revoltante.

SIDNEI JOSÉ DE BRITO (São Paulo, SP)

-

TAXISTAS X UBER

Acabo de assistir horrorizada a mais uma manifestação dos taxistas em São Paulo. A brutalidade nunca serviu para nada. Não aceitam diálogo em clara afronta à Justiça. Perdem toda a razão agredindo pessoas inocentes só porque elas têm um carro preto. As autoridades deveriam tomar providências urgentes, pois eles estão agindo como marginais.

SILVIA TAKESHITA DE TOLEDO (São Paulo, SP)

-

GREGORIO DUVIVIER

Gregorio Duvivier toma a própria ignorância como medida de todas as coisas. Ataca a história e a convicção democrática de Geraldo Alckmin, sugerindo que, por escrever carta protocolar ao ditador Emílio Médici, ele era um admirador do regime militar. O então vereador pelo MDB, aos 19 anos, escreveu para defender o 13° salário para servidores. Duvivier deveria saber que os admiradores da ditadura se filiavam à Arena e não ao oposicionista MDB. Mas nunca é tarde para começar a estudar

CLEBER MATA, coordenador de Imprensa da Subsecretaria de Comunicação do Estado (São Paulo, SP)

*

RESPOSTA DO COLUNISTA GREGORIO DUVIVIER - Caro Alckmin, fico feliz em saber que lê minha coluna. A carta é uma tediosa bajulação que não tem nada de protocolar. O MDB não era um partido de oposição à ditadura, uma vez que em ditaduras não são permitidos partidos de oposição.

*

Gregorio Duvivier escreveu sobre sua adolescência, tão dourada quanto alienada. Talvez em razão de sua autoalardeada ignorância, ele descaradamente tenha criticado o governador Alckmin. Gostaria de saber o que o humorista diria do fato de Delfim Neto, um dos mais "confiáveis'' conselheiros de seu grande ídolo, Lula, ter sido um dos principais colaboradores do general Médici e ministro da Fazenda na ditadura. O humorista é um exemplo do conveniente silêncio dos alienados.

ORLANDO MORANDO, deputado estadual (PSDB-SP) (São Bernardo do Campo, SP)

CAMPEONATO PAULISTA

Tenho 16 anos e não assisti à maioria dos momentos históricos do futebol. Mas, no último domingo, creio ter visto um: o Audax, um time de série D, na final do Paulistão. Senti falta de ler sobre a trajetória do Audax, que, com menos de 10% da estrutura dos times grandes, venceu Corinthians e São Paulo e chegou muito perto da taça, orgulhando Osasco e as cidades vizinhas e dando-lhes a oportunidade de torcer pela primeira vez por um filho seu.

LARISSA SANTOS (Itapevi, SP)

*

Não posso me furtar a cumprimentar o caderno "Esporte" do dia 9/5, com o lindo pôster em homenagem ao Santos, campeão do Paulistão. Em um momento tão triste da vida política nacional, ver o Santos ganhar o campeonato faz renascer a esperança de um Brasil melhor.

NELI APARECIDA DE FARIA (São Paulo, SP)

*

PARTICIPAÇÃO

Os leitores podem colaborar com o conteúdo da Folha enviando notícias, fotos e vídeos (de acontecimentos ou comentários) que sejam relevantes no Brasil e no mundo. Para isso, basta acessar Envie sua Notícia ou enviar mensagem para leitor@grupofolha.com.br


Endereço da página:

Links no texto: