O artigo escrito pela presidente Dilma Rousseff é um epitáfio de seu governo. Repleto de incongruências, reflete bem o seu jeito de ser. Do título até a última frase, aparece diversas vezes a palavra democracia, palavra esta que os atuais ocupantes do governo usam com frequência, mas na prática não respeitam, inclusive Dilma.
FRANCISCO DE SOUZA BRAGA (Rio Claro, SP)
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O título e a linha fina da reportagem "Temer faz ação diplomática contra 'golpe' não correspondem ao teor do texto. É fato que recebi telefonema do vice-presidente Michel Temer, no qual ele manifestava indignação com a repercussão da campanha que o PT e o governo vêm fazendo para desacreditar as instituições brasileiras no exterior. Ele referiu-se especialmente a declarações dos dirigentes da OEA e da Unasul. Informei, na ocasião, que estava de partida para os EUA para cumprir uma agenda previamente organizada com autoridades do Executivo e do legislativo daquele país, e que aproveitaria para expressar a opinião da oposição sobre o impeachment.
ALOYSIO NUNES FERREIRA, senador (PSDB-SP)
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Ao contrário do que diz o senador Aécio Neves, o Brasil não faliu, pois possui, só para dar um dado, reservas cambiais de US$ 380 bilhões. Falido, tecnicamente, o país ficou entre 1998 e 2002, sob o governo do partido do senador, o PSDB.
ADEMAR G. FEITEIRO (São Paulo, SP)
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Quebraram a Petrobras e a economia. E CUT, MST, Lula e outros defendem o governo. E se o governo fosse de FHC? Infelizmente, cada um defende seu próprio interesse, não o do Brasil.
JEFFERSON ANTÔNIO BARBI (Sorocaba, SP)
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Mesmo escapando do "golpe", Dilma sairá perdendo a batalha para continuar no governo, pois não há como se manter na direção de um país destroçado. Se ela já está vivendo um inferno, que dirá quando as coisas piorarem ainda mais, correndo o risco de ver seus defensores de hoje fazendo manifestações contra ela.
ALBERTO BRAZ (Santo André, SP)
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Respondendo respeitosamente ao leitor José Loiola Carneiro sobre as grandes manifestações contra e a favor do impeachment da presidente Dilma, vale lembrar que não houve qualquer manifestação em favor do vice-presidente Michel Temer e que, segundo pesquisa Datafolha, 58% dos brasileiros são favoráveis a seu afastamento. Por isso o impeachment é uma saída sem legitimidade e carente de credibilidade.
IVAN VALENTE (PSOL/SP)
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É muito curioso que a imprensa internacional dê tanto destaque ao fato de Dilma ser uma presidente honesta correndo risco de ser defenestrada por deputados "nem tanto", enquanto a grande imprensa brasileira praticamente nem toca no assunto.
SIDNEI JOSÉ DE BRITO (São Paulo, SP)
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