Folha de S. Paulo


Não cabe a Dilma criticar a Operação Lava Jato, diz leitor

A presidente Dilma parece não perceber que a cada dia nos decepciona mais com suas atitudes e comentários. Não cabe tecer comentários questionando as delações premiadas. Ela deveria se manter quieta e conivente com a Justiça, que deverá avaliar se os termos da delação são cumpridos ou se, como já estamos carecas de saber, o delator poderá ser penalizado por afirmações sem provas. Infelizmente, nossa presidente demonstra cada vez mais sua pequenez.


MARIO ROMANO FILHO (Ribeirão Preto, SP)

Adriano Machado - 15.jan.16/Reuters
Brazil's President Dilma Rousseff attends a breakfast with journalists at the Planalto Palace in Brasilia, Brazil, January 15, 2016. REUTERS/Adriano Machado FOR EDITORIAL USE ONLY. NO RESALES. NO ARCHIVE. ORG XMIT: BSB102
A presidente Dilma Rousseff durante café da manhã com jornalistas

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Mais de uma vez a presidente culpa a Lava Jato pelas mazelas do país. A solução, talvez, fosse prender Sérgio Moro. Ele é "ponto fora da curva" e é preciso trazê-lo para "dentro da curva".

GÉSNER BATISTA (Rio Claro, SP)

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Um ponto fora da curva é a interpretação da presidente Dilma sobre a Operação Lava Jato. Parece que a presidente torce contra a operação, quando esta está agindo perfeitamente dentro da legalidade. Esquece, por acaso, que foi ela quem sancionou a lei da delação premiada?

FRANCISCO MANOEL DE SOUZA BRAGA (Rio Claro, SP)

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O ex-presidente Lula continua na linha de tiro. Qualquer declaração que ele faça provoca críticas, algumas maldosas e agressivas, o que de certa forma demonstra um receio de que ele se apresente novamente como candidato ao cargo maior da República – e ganhe. É que a chamada oposição não apresenta nenhum nome à altura e, em uma campanha eleitoral, quem se apresentar como candidato terá que explicar como tem se comportado em certos cargos do poder público.

URIEL VILLAS BOAS (Santos, SP)

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O povo está estarrecido com esse governo. Dilma deveria se dispor a trocar ideias com os principais economistas que estudam a conjuntura brasileira. Esses, em sua maioria, fazem diagnósticos e têm pontos de vista diametralmente opostos ao da nossa "economista presidente". Talvez desse diálogo possa vir uma luz que ilumine o caminho a ser seguido.

LUÍS ROBERTO NUNES FERREIRA (Guarujá, SP)

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Dizer que uma ação prevista constitucionalmente –o impeachment– é golpe é a desculpa clássica da esquerda brasileira, que não aponta argumentos consistentes para justificar as pedaladas fiscais. Do mesmo modo, culpar a crise externa pelo descalabro econômico que vivemos hoje no Brasil é outra forma de não querer olhar para o próprio umbigo e admitir os erros.

REINNER CARLOS DE OLIVEIRA (Araçatuba, SP)

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Antes se falava que o Brasil era insignificante no cenário mundial. Agora, dizem que Brasil e China são responsáveis pela crise. Ninguém explica os interesses por trás dessa conversa: o Brasil como a galinha dos ovos de ouro dos países desenvolvidos!

JOSÉ ROBERVAL FREIRE DA SILVA (São Paulo, SP)

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O presidente Mauricio Macri personifica o "turning point" que faltava na América do Sul. Esperamos que seu exemplo sirva de estímulo para que o nosso país reencontre o caminho das reformas tão prometidas quanto adiadas. Corra, Dilma, corra, antes que investimentos destinados ao Brasil busquem os bons ares que ora sopram em terras de Gardel.

JOÃO MANUEL MAIO (São José dos Campos, SP)

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Simplesmente desperdício ("Concessionária investe 2,7 bilhões em estrada por onde passa soja de MT", "Mercado", 22/1)! Daqui a alguns anos terão que reformar toda a estrada devido à buraqueira. O dinheiro com certeza sairá do bolso do contribuinte. Por que, então, não investem em ferrovias? É uma solução muito mais prática, rápida e barata. O país agradece.

SONIA REGINA VALENTIM PEIXOTO (São Paulo, SP)

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Todos os dias, milhares de pessoas esperam chegar em suas casas "um monstro": o boleto de pagamento de seu plano de saúde. Muitos, não podendo arcar com os aumentos exorbitantes, perdem seus planos, pagos religiosamente por anos a fio. O governo federal, que já está antipatizado por ter a saúde no país em baixa, poderia agir em prol dos que pagam o plano e não permitir o abuso dos aumentos.

CREUSA COLAÇO MONTE ALEGRE (São Paulo, SP)

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São gravíssimas as denúncias de corrupção contra o presidente da Alesp, Fernando Capez (PSDB). Diante da gravidade da acusação, o mínimo que se espera é o afastamento de Capez do cargo até que os fatos sejam esclarecidos. Tornam a situação mais grave ainda o envolvimento com a merenda escolar e o fato de Capez ser procurador de Justiça. É alguém que jamais poderia ser suspeito de tais práticas criminosas.

RENATO KHAIR (São Paulo, SP)

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