Folha de S. Paulo


É lamentável e triste a interferência do governo no Banco Central, diz leitor

É lamentável e triste a interferência do governo no Banco Central, conforme percepção do mercado ("Selic parada em 14,25% faz subir expectativa de inflação", "Mercado", 22/1). Quando é que a digníssima presidente Dilma Rousseff e o PT irão conscientizar-se –como já ocorreu anteriormente– de que a autonomia do BC é imprescindível para um mínimo de confiabilidade na política econômica? O resultado aí está: dólar mais alto e inflação maior. Ao país, a melhor alternativa é a renúncia ou o impeachment de Dilma, pois esta já demonstrou centenas de vezes não estar qualificada para o cargo.

Toyomi Araki (São Paulo, SP)

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Não sei se são movidos por dogmas conceituais ou por interesses menores, mas é inacreditável como alguns economistas e articulistas defendem o aumento da taxa básica de juros. Vivemos uma economia estagnada em 2015 e, em 2016, esse quadro se repetirá. A inflação verificada não é de demanda, e sim de custos, principalmente os administrados pelo governo. Aí vem a famosa pergunta: que país é este?

André Ali Mere, empresário, vice-diretor na Diretoria Regional do Ciesp - Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ribeirão Preto, SP)

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Estamos vendo o Brasil desmoronar graças a crédulos e ingênuos que escolheram uma fabricante de sonhos e ilusões como presidente. Por isso somos obrigados a tolerar suas trágicas consequências até 2018. Só a partir daí, então, talvez possamos enxergar uma luz no fim do túnel.

REGINA ULHOA CINTRA (São Paulo, SP)

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Sabemos que não é possível cumprir os 283 anos de prisão aos quais alguns dos investigados foram condenados na Lava Jato. Até porque, alguns deles, têm acima de 50 anos. Nessa idade, sete anos pesam muito, principalmente na prisão. Redução da pena não significa impunidade.

Fernando Meireles (Fortaleza, CE)

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A reportagem "Delator diz ter ouvido de diretor da UTC sobre suposta propina a Aécio" ("Poder", 21/1) contém graves incorreções em relação ao senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP). Carlos Alexandre de Souza Rocha, conhecido como "Ceará", em momento algum acusa o senador de ter recebido propina. Como se lê na delação, o delator diz apenas ter "ouvido dizer" uma suposta conversa sobre suposta propina. Não houve arquivamento porque nenhuma investigação foi aberta, visto que "ouvir dizer" não é indício de ilícito algum. A Procuradoria-Geral da República pediu o arquivamento de uma petição fundada em mero "ouvir dizer". Randolfe Rodrigues nunca foi investigado pela Lava Jato.

Francy Rodrigues, assessora de imprensa do senador Randolfe Rodrigues (Brasília, DF)

RESPOSTA DOS JORNALISTAS RUBENS VALENTE, MÁRCIO FALCÃO E AGUIRRE TALENTO - O delator Carlos Alexandre de Souza Rocha acusou Randolfe Rodrigues de ter recebido propina com base no que disse ter ouvido do doleiro Alberto Youssef, para quem trabalhava. Após contradição surgida com o depoimento de Youssef, as apurações preliminares envolvendo o senador foram arquivadas.

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