Folha de S. Paulo


Quem tem Cunha como aliado não precisa de inimigo, afirma leitor

Quem tem Cunha como aliado não precisa de inimigo. Nesse quadro político-econômico caótico que estamos vivendo, com o pedido de abertura de impeachment acabou o governo fraco e patético de Dilma. Bom seria que nos livrássemos de Dilma, Eduardo Cunha e Renan Calheiros. A higienização tem que ser total. O Brasil precisa se reencontrar.

LUIZ THADEU NUNES E SILVA (São Luís, MA)

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Joel Silva/Folhapress
Manifestantes ocupam a avenida Paulista após Eduardo Cunha acatar pedido de impeachment
Manifestantes ocupam a avenida Paulista após Eduardo Cunha acatar pedido de impeachment

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Dependendo da procedência, um palavrão pode ser elogio. A inevitável abertura do impeachment foi feita pelo desmoralizado Eduardo Cunha e isso pode levar a uma vitimização da presidente Dilma Rousseff, reverter sua impopularidade e inviabilizar o próprio processo.

EVALDO GÂNDARA BARCELLOS (Santa Rita do Passa Quatro, SP)

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Pela incompetência do governo do PT, o Brasil quebrou e vai amargar uns dois anos de recessão brava ("PIB cai 1,7% no 3º tri e recessão já rivaliza com a da era Collor", "Mercado", 2/12). Mas eles conseguiram o que queriam: entre 2011 e 2014, foram afundando gradativamente o país para finalmente ganhar a eleição. Não pensaram no país.

CLAUDIR JOSÉ MANDELLI (Tupã, SP)

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Delfim Netto foi bonzinho com o governo em Risco, ao considerar "bem-intencionada" a mudança na política econômica a partir de 2012. O objetivo de tal política foi, na verdade, preparar o terreno visando às eleições de 2014, manter o povo anestesiado. Já em 2013 percebemos que havia caroço nesse angu, mas a chantagem eleitoral, aliada às mentiras, garantiu, por pouco, a reeleição.

RADOICO CÂMARA GUIMARÃES (São Paulo, SP)

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Ler, nas reportagens Justiça aceita queixa de Lula contra comentarista da TV Cultura e STF rejeita ação de Lula contra senador que o chamou de 'bandido frouxo', que a Justiça paulista aceitou queixa-crime contra o historiador Marco Antônio Villa promovida pelo ex-presidente Lula e que, ao contrário, o Supremo Tribunal Federal negou o recebimento também de queixa-crime feita por Lula contra o senador Ronaldo Caiado, mesmo que sob o argumento da imunidade parlamentar, nos dá a exata dimensão de que neste país quem pode pode.

EDUARDO R. DO NASCIMENTO, advogado e historiador (São Paulo, SP)

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Lula está acionando o historiador Marco Antônio Villa, que o considerou o mentor maior do petrolão, o que talvez não seja fácil provar. Mas o que o ex-presidente certamente não deixa de ser é, para usar uma expressão de Eduardo Cunha, um usufrutuário em vida do PT. Afinal, enquanto muitos seus colaboradores, amigos e empregadores mais próximos estão presos, ele aí está, solto, lépido e rico.

CARLOS MORAES (São Paulo, SP)

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Como seria bom se a atitude do presidente da Câmara em aceitar o pedido de impeachment da presidente Dilma fosse em nome da moralidade e da ética que se espera de todo aquele que exerce um cargo público. Infelizmente, nada mais é do que a máxima "toma lá, da cá", só que desta vez ao contrário, você me ferra e eu te ferro. E o país? Ora, quem se importa?

LUIZ NUSBAUM (São Paulo, SP)

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A decisão medíocre e oportunista do deputado Eduardo Cunha denigre ainda mais a imagem da classe política. Ao informar que vai encaminhar a solicitação de impeachment da presidente Dilma, ele mostra sua reação diante do risco de também ser cassado. É nitidamente uma chantagem e uma atitude de baixo nível, que por certo atingirá também o conceito daqueles que apresentaram o pedido.

URIEL VILLAS BOAS (Santos, SP)

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